CURTAS DC MAIS | 01/04

“Contingências Antropofágicas”
Para celebrar o centenário da Semana de Arte Moderna de 1922, o Centro Cultural Banco do Brasil apresenta o projeto “Contingências Antropofágicas / 100 anos depois de 22”, que acontece no CCBB Belo Horizonte hoje, amanhã e no próximo domingo, às 19h30, com formato presencial e gratuito. Com idealização do escritor e mestre em artes visuais Valdo Resende, curadoria e mediação da jornalista Katia Canton e produção da Kavantan & Associados, de Sonia Kavantan, o debate propõe reflexões sobre os contextos sócio-históricos que deflagraram a concretização do movimento ocorrido entre os dias 13 e 17 de fevereiro de 1922, no Theatro Municipal de São Paulo. O seminário também questiona as influências dessa primeira etapa do modernismo na arte hoje e joga luz sobre os significados de uma busca pela identidade brasileira através da arte. O diferencial do projeto é que estarão no foco da discussão as contingências em três aspectos: histórico, estético e humano.
“Variações Sinfônicas”
Amanhã, às 18h, na Sala Minas Gerais, o jovem pianista brasileiro Lucas Thomazinho executa as famosas “Variações Sinfônicas” e o quase poema sinfônico “Les Djinns”, do belga César Frank, na celebração de 200 anos de nascimento do compositor. A peça de Debussy que, historicamente, dá início ao século XX serve de contraste ao charme das valsas de Dvorák e às danças populares do Sul da Alemanha, vistas pelo prisma do britânico Elgar. A regência é do maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais. Neste ano, inspirada nas letras do alfabeto, a Filarmônica de Minas Gerais explora o repertório sinfônico trazendo as imensas possibilidades existentes de A a Z, na série “Fora de Série”, realizada aos sábados. Os ingressos estão à venda no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade é de 1.493 lugares. Não é mais necessária a apresentação do comprovante de vacinação e de teste negativo para Covid-19 para acesso à Sala Minas Gerais.
Espetáculo de dança
O Grupo Artístico Cultura do Guetto apresenta no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas o espetáculo “Exit”. É possível criar algo novo? Existe limite para nossa criatividade? Quais são as liberdades que nos deixam presos? E as escolhas que nos fazem livres? Como escapar da rotina? A coreografia de Gladstone Navarro pretende responder essas perguntas ou mantê-las. Em tempos tão alarmantes do ponto de vista social, político, cultural e de comportamento, “Exit” se recusa a oferecer respostas prontas ou receitas mágicas para livrar das angústias e de um pessimismo que cresce a cada dia. Com trilha sonora de Danilo Bourog, e letra original de MC Well, a coreografia instiga a busca por saídas inventivas que recolocam a vida humanizada e coletivizada em um patamar mais sustentável e possível. O espetáculo será apresentado nos amanhã e no próximo domingo, às 20h e 19h respectivamente. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia) e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou no site Eventim
“Dois Lados da Mesma Viagem”
O escritor e artista Rafael Senra, nascido em Congonhas, participa do Sempre Um Papo na próxima terça-feira, às 19h. Na conversa, mediada pela jornalista Jozane Faleiro, ele fala a respeito de seus livros “Dois Lados da Mesma Viagem: A Mineiridade e o Clube da Esquina” (2013, Editora Bartlebee) e “Cobra Sofia (HQ)” (2021, Editora Marca de Fantasia). O bate-papo acontece de forma on-line, com transmissão pelas redes sociais do projeto (YouTube, Facebook e Instagram), e conta com tradução simultânea em Libras. “Dois Lados da Mesma Viagem: A Mineiridade e o Clube da Esquina” analisa a presença da identidade mineira nas canções de Milton Nascimento e outros integrantes do Clube da Esquina. O livro, que conta com prefácio de Fernando Brant e Mário Alves Coutinho, é baseado na dissertação de mestrado defendida por Rafael Senra na Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), em 2010.
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Atrações do Memorial Vale
Diversas atrações culturais e educativas, presenciais, estão confirmadas para acontecer neste mês no Memorial Vale. Até o próximo domingo, o público é convidado a visitar a exposição “Imaginante de Minas, século 20”, que reúne obras de mais de 30 artistas para traçar uma visão diversa das experiências em artes visuais desenvolvidas nas terras mineiras ao longo do século 20. Instigado pela mostra, o educativo do Memorial preparou duas ações com o intuito de proporcionar a interação com as obras, sendo elas: “Constelações Imaginárias” e Com a Palavra os Curadores”. Outra atividade oferecida pelo educativo é a “Oficina de Peteca”, com Neuma Rosa e Danira Silva, destinada às crianças a partir de quatro anos, nos dias 9 e 23 de abril, mediante inscrições prévias pelo (31) 3343-7317.
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