Variedades

CURTAS DC MAIS | 02/06

CURTAS DC MAIS | 02/06
Crédito: Freepik

“Ópera Massacre”

A angústia crescente provocada pelos momentos mais dramáticos da pandemia se tornou inspiração para a criação do espetáculo “Ópera Massacre”, do diretor e historiador Gustavo Des. Ele explica que além das angústias, os tantos absurdos que permearam o noticiário durante o período também o influenciaram na construção do texto. “Como forma de escapar da angústia, solidão e melancolia, mudei meu cardápio musical, redescobrindo a música clássica, e me rendi de vez ao gênero do absurdo, meu gênero teatral favorito”, revelou o diretor. Nesta trama inusitada, uma família entra em colapso quando se vê obrigada a preparar o velório da matriarca, uma distinta cantora de ópera que traz consigo uma particularidade: se recusar a morrer. A peça tem sua estreia marcada para os próximos sábado e domingo, às 18h, no Cine Theatro Brasil Vallourec, e de lá seguirá para o Teatro Feluma, onde fará apresentações nos próxiimos dias 25 e 26, às 18h. Ingressos já à venda na bilheteria dos teatros ou pela internet.

“Quilombolas – Cemig no Campo”

O Sempre Um Papo recebe Tayná Rodrigues do Rosário e Cássio Adriano Garcia para o debate e o lançamento do livro “Quilombolas – Cemig no Campo”, a se realizar hoje, no auditório da Cemig, em Belo Horizonte, com entrada gratuita. A conversa, que acontece às 19h, será mediada pelo jornalista Afonso Borges. O evento integra as comemorações dos 70 anos da Cemig. O livro “Quilombolas – Cemig no Campo” reúne fotos, dados, testemunhos e outros registros sobre as comunidades atendidas pela companhia através do projeto Cemig no Campo. Com o propósito de levar orientações e conhecimento sobre o uso eficiente, sustentável e seguro da energia, o projeto percorreu, ao longo de dois anos, mais de 200 comunidades rurais, quilombolas e indígenas de Minas Gerais. Ao todo, foram mais de 18 mil famílias beneficiadas.

“Cachoeira do Tabuleiro”

O compositor Caxi Rajão homenageia a Cachoeira do Tabuleiro lançando o single e videoclipe gravado com imagens belíssimas da cachoeira e da região, o projeto fomenta o turismo e cultura deste admirável Santuário Ecológico de Conceição do Mato Dentro em Minas Gerais. A gravação de “Cachoeira do Tabuleiro” contou com o violão de sete cordas e guitarra de Caxi Rajão, e os músicos Felipe Continentino (bateria), Renato Carvalho (sax soprano) e Lídia Brandão (vocal). Além da regência do maestro Kleber Augusto e arranjos de Christiano Caldas, com participação especial da Saint Petersburg Studio Orchestra. Violonista, produtor fonográfico e compositor, Caxi Rajão nasceu no Serro, passou a infância e a adolescência em Conceição do Mato Dentro, onde começou bem cedo o interesse pela música, ao participar de serestas, cantigas de roda e festivais de canções. Caxi lançou o seu primeiro CD, “Espelho”, no em 1996.

Projeto Afromineiridades

Com o tema central de Afromineiridades, o Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais contará com uma nova sessão, amanhã, a partir de 14h, no Palácio da Liberdade, por meio do Programa Receptivo Educativo do Palácio da Liberdade, gerenciado pela APPA – Arte e Cultura. A programação contará com visitas mediadas ao edifício histórico, com o tema “Leituras Negras”. Para participar será necessário retirar o ingresso por meio do link: www.sympla.com.br/produtor/appa. As vagas são limitadas. O Projeto Afromineiridades é uma iniciativa do governo de Minas, por meio do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico – Iepha-MG, para compreender e reconhecer a complexidade das contribuições dos grupos de matriz africana que formam as culturas mineiras. A partir do Programa de Proteção da Cultura Afro em Minas Gerais, o Iepha-MG propõe uma série de eventos, debates e interações com lideranças políticas, intelectuais negros, comunidades quilombolas e povos de terreiro.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


“Conexão Juventudes”

Como vivem os jovens no Brasil e quais os desafios que enfrentam além dos muros das escolas? Questões importantes que ficam de fora da grade escolar são apresentadas em documentários. Os filmes, inéditos na TV, expõem a dura realidade que permeia o universo juvenil. Seis obras de diferentes estados brasileiros são exibidas na Rede Minas, por meio do “Conexão Juventudes”, a partir do próximo sábado, às 11h30. Questões como preconceito, violência, evasão escolar, acesso à tecnologia, imigração e culturas afro-brasileiras e indígenas são abordados nos enredos. Quem abre a cortina da sessão especial “Conexão Juventudes” é “Onde aprendo a falar com o vento”, de André Anastácio Gomes e Victor Dias dos Santos. A manifestação religiosa afro-brasileira “Reinado” ainda sobrevive no Brasil. Em Oliveira, no Centro-Oeste de Minas, os jovens assumem a responsabilidade de manter a tradição com o “Reinadinho”.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas