CURTAS DC MAIS | 05/01

Programação especial da Casa Fiat de Cultura
Durante o mês de janeiro, a Casa Fiat de Cultura oferece uma programação especial para toda a família. O público terá a oportunidade de visitar as exposições “EntrePanos: rupturas do moderno e contemporâneo” e “Fundação”, participar do ateliê aberto de férias “Imaginários fantasiosos: personagens, figurino e arte” e do Passeio pela História, além de conhecer o painel Civilização Mineira (1959), de Candido Portinari, que fica no hall principal da instituição. A Casa Fiat de Cultura fica aberta na terça-feira, das 10h às 21h; de quarta a sexta-feira, das 10h às 19h; e aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h. Toda programação é gratuita. Até 29 de janeiro, a artista Ana Hortides apresenta a mostra “Fundação”, na Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura. O trabalho da artista se desenvolve com objetos de uso cotidiano e, a partir deles, ela discute questões relacionadas ao habitar, ao íntimo e à construção da identidade.
Moderno e contemporâneo
A exposição «EntrePanos: rupturas do moderno e contemporâneo”, com curadoria de Ricardo Ribenboim e Rachel Vallego, pode ser vista até o dia 12 de fevereiro na Casa Fiat de Cultura. O acervo reúne obras, reproduções e referências estéticas de nomes como Tarsila do Amaral, Hélio Oiticica, Flávio de Carvalho, Ronaldo Fraga, Arthur Bispo do Rosário, Nazareth Pacheco, Lyz Parayzo, Claudia Andujar, entre outros artistas que se apropriam dos tecidos como composição de suas tramas poéticas. A singularidade das criações – que atravessam um século de produção artística – dialogam com temáticas tais como questões de gênero, etnia, sustentabilidade e identidade cultural, temas essenciais para a compreensão e construção de nosso tempo.
Ateliê aberto de férias
Em diálogo com a mostra “EntrePanos: rupturas do moderno e contemporâneo”, o ateliê aberto de férias “Imaginários fantasiosos: personagens, figurino e arte” conduzirá os participantes às sutilezas dos imaginários, dos desejos, aspirações e fantasias. As atividades serão realizadas entre os dias 11 e 29 de janeiro, de quarta a domingo, das 10h30 às 12h, e das 15h às 17h, na Casa Fiat de Cultura. A partir da experiência do lúdico no criar e no vestir personagens, o público poderá produzir figurinos para universos fantasiosos, inspirados em obras como “Costura do invisível” (2004), de Jum Nakao (com roupas feitas de papel), e em figurinos de peças de teatro e de balé desenhados pelos artistas Leonilson, Vicente do Rego Monteiro e Flávio de Carvalho. Tecidos, papéis, linhas, fitas, botões, colagens, sobreposições, dobraduras construídas sobre figuras e moldes intercambiáveis serão usados para tais criações.
Show de Lô Borges
Lô Borges se apresenta em Belo Horizonte, com show de lançamento do disco “Não me Espere na Estação”, acompanhado de sua banda, em única apresentação no dia 24 de março, às 21h no Grande Teatro do Palácio das Artes. O ano de 2022 foi especial na trajetória de Lô Borges. Completaram-se 50 anos do icônico álbum duplo “Clube da Esquina” e do “Disco do Tênis”, ambos lançados em 1972. E mais: Lô chegou aos 70 anos de idade, vivenciando uma fase de intensa produtividade, exercitando como nunca o ofício de compositor: são cinco discos de inéditas em cinco anos. Neste show, para comemorar tanta beleza reunida, Lô Borges apresenta sucessos do “Clube da Esquina” – como “Tudo que Você Podia Ser”, “O Trem Azul”, “Um Girassol da Cor do Seu Cabelo”, “Paisagem da Janela” entre outras. Ele relembra uma ou outra faixa do clássico “Disco do Tênis” e, pela primeira vez nos palcos, traz à tona novidades de seus cinco discos de inéditas mais recentes.
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Exposição de fotografia
O Memorial Vale recebe a exposição do fotógrafo Rafael Freire, que tem 29 anos e é um fotógrafo independente, morador da Favela da Serra, em Belo Horizonte. Ele se dedica a retratar a vida e a beleza de quem mora ao seu redor, na comunidade conhecida como Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte. Rafael é idealizador do projeto “Favela, a Flor que se Aglomera” e se diz um “contador de histórias reais”. A exposição integra o projeto Mostra de Fotografia, com curadoria de Eugênio Sávio e segue até 29 de janeiro no espaço do Café do Memorial. Rafael se define como o “expert em peles negras” e “o menino das flores”. “Nascido e criado numa favela, gostamos do passinho do funk, rebolar até o chão, pintar o cabelo de rosa, amarelo, andar sem camisa.
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