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CURTAS DC MAIS | 07/10

CURTAS DC MAIS | 07/10
Crédito: Freepik

Crepúsculo de Oscar Wilde

Em novembro de 1900, o escritor Oscar Wilde morria no quarto de um sórdido hotel de Paris. Três de seus melhores amigos narram seus últimos instantes e relembram fragmentos de sua vida, desde o colégio interno, passando pela fama e condenação à prisão, até sua libertação, já mentalmente transfigurado pelo tempo em que permaneceu encarcerado. Ao mesmo tempo, mostram que a luta de Wilde pelo respeito à diversidade continua atual e urgente. O espetáculo, escrito e dirigido por Sérgio Abritta, foi o grande vencedor do primeiro prêmio Palco em Cena, criado em 2020 com o objetivo de valorizar e incentivar as Artes Cênicas em Belo Horizonte. O espetáculo estreou em 28 de janeiro no Cine Theatro Brasil Vallourec, mas sem a presença de público, sendo transmitido pelas plataformas virtuais. Agora será a primeira vez que o espetáculo será apresentado de forma presencial. Os interessados em assistir à peça “Wilde. Re/Construído “podem adquirir os ingressos por meio do site do Cine Brasil Vallourec. A peça será apresentada hoje, às 20h. Os ingressos custam R$ 40,00 a inteira e R$ 20,00 a meia entrada.

Resistência à escravidão

A próxima palestra virtual da Academia Mineira de Letras é “A metaficção historiográfica de Ana Maria Gonçalves” que traz como convidada a professora Cecy Barbosa Campos para apresentar o assunto. O conteúdo estará disponível a partir de hoje, às 11h, no canal do YouTube da AML. A professora Cecy Barbosa Campos explica que Ana Maria Gonçalves, no romance Um defeito de cor, apropria-se de fatos históricos ocorridos no século XIX, ficcionalizando-os. “Em trabalhosa pesquisa utiliza a história da escravidão relatando como eram capturados os africanos para ser escravizados, as atrocidades cometidas nos “tumbeiros” e a chegada ao Brasil”, ressalta. A narração é feita por Kehinde, que, na infância, foi aprisionada com milhares de africanos num navio infecto e assim chega ao Brasil, com o nome cristão de Luiza. Os fatos narrados coincidem com a história de Luiza Mahim, lendária figura invocada como símbolo de resistência à escravidão e líder de movimentos revolucionários, destacando-se a “Revolta dos Malês”.

“Homero e o Oceano Índico”

Até o próximo dia 15, a Fachada Digital do Espaço do Conhecimento (Praça da Liberdade, 700, Funcionários) servirá como vitrine para a mostra de fotografias “Homero e o Oceano Índico” , que apresenta uma viagem de interação entre Grécia, África e Brasil. Originada no trabalho realizado pela professora e historiadora colombiana Carla Bocchetti, no Centro Cultural Franco-Moçambicano, localizado na cidade de Maputo, a mostra inspira-se na obra exibida na Bienal de Veneza, em 2019, “Written by Water”, de Marco Godinho. Baseando-se nas premissas da história global, a partir das fotografias, a professora Bocchetti realiaza uma perspectiva em que o mar apaga e reescreve a Odisseia, com histórias de migrações e outras rotas, utilizando elementos da vasta cultura material, como traços do comércio de cerâmica entre Portugal e China, cujos fragmentos podem ser encontrados nas praias de Moçambique. 

“Modernos Eternos”

Peças decorativas produzidas por 30 artesãos mineiros irão compor sete ambientes da mostra de decoração “Modernos Eternos”. A iniciativa apoiada pelo Sebrae Minas pretende valorizar e divulgar o artesanato produzido em Minas Gerais, estimulando as vendas e a geração de emprego e renda. A mostra termina hoje no Colégio e Faculdade Arnaldo (Praça João Pessoa, 200, Funcionários). Nesta 6ª edição, o evento traz 35 ambientes assinados por arquitetos e decoradores que apostam na mistura equilibrada do contemporâneo com o antigo, no imóvel neoclássico do início do século passado. As peças expostas foram produzidas nas cidades de: Antônio Carlos, Antônio Dias, Arinos, Belo Horizonte, Brumadinho, Capitão Enéas, Carangola, Divinópolis, Extrema, Minas Novas, Padre Paraíso, Piranguçu, Sabará, Santana do Araçuaí, Tiradentes, Turmalina, Uberaba e Varginha. Mais informações podem ser obtidas em www.modernoseternosbh.com.

Desfile na Casa Cor Minas

Quem movimenta a Casa Cor Minas hoje, às 11h, é a empresária Flávia Soares com um desfile preview da coleção primavera verão 21/22 da Fass Boutique. Com os olhos na Europa e o coração no Brasil, Flávia morou na Europa durante 17 anos, 12 deles em Londres – na capital inglesa, ela fundou a marca, que trouxe para Minas Gerais, abrindo uma loja em Nova Lima. A Fass trabalha com peças internacionais e nacionais em um mix que será apresentado na quinta-feira para público convidado. São 36 looks com muita bossa, high-low entre peças comfy e brilhos, cores fortes, preto e branco e metalizados, além de peças handmade. Quem assina o stylist do desfile é Inês Yamaguchi. O conceito gira em torno de uma festa em um grande jardim, onde a diversidade de propostas promove uma explosão de cores, celebrando estilos e personalidades.  O evento é restrito a convidados.

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