Variedades

CURTAS DC MAIS | 08/11

CURTAS DC MAIS | 08/11
Crédito: Freepik

Arte de Maria Helena Andrés

A Galeria de Arte do Centro Cultural Unimed-BH Minas abriga a “Centenária”, exposição que celebra os cem anos da artista mineira Maria Helena Andrés, até 5 de fevereiro de 20023. Com 63 obras expostas entre pinturas, desenhos, aquarelas, colagens e esculturas, será realizada uma síntese da trajetória de Maria Helena mostrando algumas peças de cada fase da artista e a exibição de um documentário realizado por Evandro Lemos e Danilo Vilaça que apresentará sua trajetória. Para a Maria Helena, “a arte é muito importante para pensarmos e vivermos o mundo”, diz. A entrada é franca e a galeria funciona de terça a sábado, das 10h às 20h; domingos e feriados, das 11h às 19h. A arte está na vida de Maria Helena Andrés desde seus 14 anos. Nascida em agosto de 1922, a artista, nos anos 1940 iniciou seus estudos em artes. “Depois iniciei os estudos de arte, seguindo a orientação de minha mestra no Colégio Sacre-Coeur de Marie, que aconselhou os meus pais a me colocar numa escola de arte”, lembra a artista. Maria Helena foi para o Rio de Janeiro e lá fez aulas particulares com o pintor Carlos Chambelland (1884-1950). retratista.

História de mulheres

A partir de hoje, o Espaço Cultural da Escola de Design da Uemg recebe a exposição “Resiliência – Histórias de mulheres que inspiram mudanças”, uma seleção de histórias premiadas nos concursos da World Press Photo de 2000 a 2021, que salientam a resiliência e os desafios de mulheres, meninas e comunidades em todo o mundo. A mostra, que tem entrada gratuita e fica em cartaz até 26 de novembro, já passou por São Paulo e seguirá para Brasília, Porto Alegre e Rio de Janeiro. O público vai conferir retratos documentados por 17 fotógrafos, de 13 nacionalidades diferentes, que expressam por meio das fotografias, suas visões sobre questões como sexismo, violência de gênero, direitos reprodutivos e igualdade de gênero. Entre as fotografias em cartaz, Crying for Freedom, da iraniana Forough Alaei, que documentou torcedoras proibidas de entrar em estádios de futebol de seu país. Arriscando serem presas, as torcedoras se disfarçam de homens para entrar nos estádios.

Favela e literatura

Machado de Assis é consagrado como um dos maiores escritores brasileiros e foi o primeiro presidente da Academia Brasileira de Letras. Negro e pobre, nasceu naquela que foi considerada a primeira favela do País. Muitos, ainda anônimos, seguem o mesmo rumo e mostram que a arte não tem território. A literatura feita no morro chega à tela da TV em um novo programa. “Favela Versa” estréia hoje, às 20h, na Rede Minas para mostrar o universo da literatura nas comunidades. A atração faz um giro pela periferia e mostra quem são essas personalidades e suas obras. A primeira temporada começa com 26 episódios nas periferias da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH)a. São homens e mulheres, artistas, poetas, escritores e, principalmente, detentores de um olhar sensível à realidade na qual estão inseridos: bairros em situação de vulnerabilidade, mas que não se resumem a isso. O programa chega com a premissa de mostrar a poesia da favela e seus moradores.

“Orquestrando Brasil”

A Orquestra Opus se apresenta com o saxofonista Derico Sciotti, no show “Orquestrando Brasil”, amanhã, às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB – BH). O repertório é diversificado, com a intenção de arrebatar o público através de canções como “Sweet Child O’ Mine”, “Não Quero Dinheiro”, “Toca Raul”, “Chega de Saudade”, “Falando de Amor”, “Gente Humilde”, “Here, There and Everywhere”, “Por Causa de Você”, “Apanhei-te Cavaquinho”, “The Long and Winding Road”, “Potpourri Tom Jobim até Indiana Jones Theme”. Os ingressos custam R$3 0,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada), com venda pela bilheteria física do CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionário) ou pelo site bb.com.br/cultura. Em 15 anos de atividades, a Orquestra Opus realizou mais de 200 espetáculos por oito estados, onde pôde fomentar a música orquestral, motivo que levou à criação do projeto “Orquestrando Brasil”, iniciado em 2006.

O conteúdo continua após o "Você pode gostar".


Exposição coletiva de cerâmica

Com curadoria de Simone Von Rondon, a exposição coletiva “Tenho apenas duas mãos e o sentimento do mundo” reúne 14 grandes nomes da arte em cerâmica de Minas Gerais, que apresentam ao público peças que revelam o fazer único de cada artista, seja pela variação técnica, de materiais, de sentidos e sentimentos. A mostra será inaugurada amanhã, às 19h, na Gilda Queiroz Galeria de Arte (rua Manaus, 52, sala 303, Santa Efigênia). A diversidade das peças artísticas expressa um fio poético que atravessa cada trabalho e a exposição como um todo: o ato de “moldar o barro” pode ser pensado como metáfora do gesto sagrado – o poder de criar; de dar vida e forma; de atribuir energia à matéria pelo calor do afeto e das mãos. Os artista participantes são Ângela Costa, Bernadette Santiago, Denis Medeiros, Djenane Vera, Diva Dias, Eliane Maia, Enilda Felício Araújo, Jane Resek, Lídia Miquelão, Magaly Cabral, Marlucia Temponi, Pat Velloso, Regina Paula Mota, Renan Florindo.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas