CURTAS DC MAIS | 09/02

Centenário de Fernando Sabino
Em 2023 é celebrado o centenário de um dos escritores mais amados da literatura brasileira, que continua encantando gerações: Fernando Sabino. Para marcar a ocasião, a Academia Mineira de Letras convida o professor José Mauro da Costa para falar sobre o autor na palestra “Encontro marcado/Encontro não marcado”. O evento será realizado hoje, às 19 horas. O escritor, jornalista e editor Fernando Sabino (12 de outubro de 1923 – 11 de outubro de 2004) foi, para benefício dos ávidos leitores, um autor prolífero, com inúmeros contos, crônicas e romances publicados. Dentre suas principais obras estão “O Encontro Marcado”, “O Menino no Espelho”, “O Grande Mentecapto” e tantos outros. O autor, que “nasceu homem e morreu menino”, ganha, em seu centenário, homenagem da AML em palestra que fala de suas andanças em Belo Horizonte e mundo afora, uma oportunidade para o público conhecer detalhes de sua trajetória e fatos mais marcantes. José Mauro da Costa, autor do livro “Encontro NÃO marcado”, também compartilha causos do escritor. Na oportunidade haverá distribuição, entre os presentes, dos livros “Encontro Não Marcado” e “Ouvindo Estrelas”, de autoria do palestrante, e várias revistas com contos curtos de Fernando Sabino.
“Velhos de Coroa”
O multiartista Sérgio Pererê convida o público para o lançamento do seu novo trabalho, “Velhos de Coroa”. As apresentações serão realizadas hoje, às 20 horas, no Espaço Cênico Yagi – Teatro Raul Belém Machado (rua Leonil Prata, s/nº – Alípio de Melo), e no próximo sábado (11), às 17 horas, no Centro Cultural Vila Marçola (rua Mangabeira da Serra, 320, Marçola). Os shows são gratuitos e a classificação indicativa é livre. Este é o 14º álbum do mineiro Sérgio Pererê, que celebra 25 anos de carreira. Em suas faixas, estão diversos cânticos de congado e composições autorais que dialogam com a cultura tradicional do Reinado de Minas Gerais. O álbum já está disponível nas principais plataformas de streaming de música. As guardas e irmandades do Reinado e seus festejos são parte integrante da herança civilizatória banto, ressignificada no Brasil no período escravagista. Constituem a mais tradicional manifestação dessa cultura, que floresceu em Minas Gerais. Ao reunir mestres e caixeiros de guardas de congado com artistas e músicos reconhecidos da música afro-brasileira, Sérgio Pererê propõe um encontro dos saberes e das sonoridades tradicionais da cultura banto com a sua música e sua inspiração poética.
Animais em extinção
O Brasil possui 20% das espécies da fauna e flora existentes no mundo. É também, no País, onde vivem 1.249 animais em risco de extinção. Os números foram divulgados pelo Ministério do Meio Ambiente, em 2022, e acendem um alerta: a vida está em perigo? A Terra já passou por cinco processos de extinção em massa e estaríamos caminhando para mais um? O tema é destaque no Brasil das Gerais, da Rede Minas, hoje, às 13h. Para falar sobre o assunto, a jornalista Patrícia Pinho recebe o professor da UFMG Mário Cuzzuol, doutor em ciências naturais, e o biólogo Adriano Paglia, doutor em ecologia. Eles explicam sobre os fenômenos de extinção e o cenário nos dias atuais. Também, no estúdio, a designer Ana Paula Resende, que produz arranjos e peças com materiais reciclados. Ela mostra alguns dos produtos na bancada do programa. O Brasil das Gerais sobre “Animais em extinção: a vida em perigo” pode ser visto também, no mesmo horário,, no site redeminas.tv e na plataforma de streaming EMCplay
Rupturas do moderno e contemporâneo
Em cartaz na Casa Fiat de Cultura até o próximo domingo (12), a exposição “EntrePanos: rupturas do moderno e contemporâneo”, com curadoria de Ricardo Ribenboim e Rachel Vallego, apresenta uma seleção de mais de 20 artistas de diversas gerações que se apropriam dos tecidos como experiências artísticas e composição de suas tramas poéticas. O acervo reúne obras, reproduções e referências estéticas de nomes como Tarsila do Amaral, Hélio Oiticica, Flávio de Carvalho, Ronaldo Fraga, Arthur Bispo do Rosário, Nazareth Pacheco, Lyz Parayzo, Claudia Andujar, entre outros. A singularidade das criações – que atravessam um século de produção artística – dialogam com temáticas tais como questões de gênero, etnia, sustentabilidade e identidade cultural, temas essenciais para a compreensão e construção de nosso tempo. A mostra é inédita e é composta por quatro núcleos que se correlacionam: Mantos, com suas dimensões transcendentais; Rupturas, que revela a emergência do novo; Suportes, que destaca as transformações plásticas do tecido no campo da arte; e Imaginários, com narrativas que permeiam sonhos, fantasias e desejos ao evocar o têxtil em suas múltiplas facetas.
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