CURTAS DC MAIS | 17/06

Primeiro Flitabira
Depois de anos de planejamento e sonhos, chega a Itabira, via Instituto Cultural Vale, o 1º Festival Literário Internacional de Itabira, o Flitabira, realizado pelo jornalista Afonso Borges – criador, há 35 anos, do “Sempre Um Papo” e do Fliaraxá – Festival Literário de Araxá que já está em sua 10ª edição. As atividades começam hoje, com a postagem nas diversas redes sociais e de informação do festival, os vídeos-depoimentos. Entre os primeiros depoimentos que irão ao ar pelos canais na web do Flitabira estão nomes como Altamir Barros, idealizador do Memorial Carlos Drummond de Andrade em Itabira e que participou da criação do jornal “O Cometa Itabirano”, e Lúcio Vaz Sampaio, que contribuiu na organização do Serviço de Saúde Mental pela Diretoria Regional de Saúde do Estado de Minas Gerais e pela Prefeitura de Itabira, além de auxiliar na criação do “O Cometa Itabirano”.
“Concerto em Ré”
Hoje, às 19h30, o Grupo Maria Cutia apresenta o documentário inédito e ficcional “O Fim, o Meio e o Início”, que traz à cena os velhos astros do espetáculo “Concerto em Ré” para relembrar seus dias de fama e sucesso com a grande (e fictícia) banda Maracutaia. Begônia, Felim e Tadeu contam como foi o início, o meio e o fim da mais importante banda de rock’n roll da história. A apresentação integra o projeto “Gerais Cultura de Minas!” do Memorial Vale. O Grupo Maria Cutia é de Belo Horizonte e já se apresentou em praças e teatros de seis países, 20 estados, tendo passado por mais de 170 cidades com público superior a 400 mil pessoas nas quase 1 mil apresentações e 150 oficinas de formação. O Maria Cutia trabalha o diálogo entre música e teatro, numa investigação autoral denominada “música-em-cena”, em que a trilha é executada ao vivo pelos atores; e pesquisa as tradições brincantes, a palhaçaria e as máscaras expressivas.
Legado de Tânia Diniz
Poeta, editora, ativista cultural e criadora do movimento “Mulheres Emergentes”, Tânia Diniz deixou sua marca na literatura brasileira, abrindo portas para outras escritoras e fortalecendo o cenário cultural onde há tantas lutas a serem travadas. A Academia Mineira de Letras apresenta a palestra virtual “Homenagem a Tânia Diniz”, com a apresentação de seu legado realizada por sua filha Carol Diniz Hassui e leitura poética. O vídeo estará disponível no YouTube da AML a partir de hoje, às 11h. Na homenagem, a filha da autora, a publicitária e escritora Carol Diniz Hassui, fala sobre o legado deixado por sua mãe. Após abordar a trajetória de Tânia Diniz, várias convidadas apresentam uma leitura poética, com alguns dos textos mais icônicos da escritora. Há participantes mineiras e também de outros estados, como Acre, São Paulo e Ceará.
Arte cinética de Palatnik
Hoje, às 11h, os curadores da exposição “Abraham Palatnik – A reinvenção da pintura”, Felipe Scovino e Pieter Tjabbes, e o historiador da arte, Michael Asbury, irão conversar sobre o início do panorama da arte cinética no Brasil e, em particular, a trajetória de Abraham Palatnik, no Webinar “Palatnik e a Arte Cinética: uma perspectiva histórica”. Para assistir, basta acessar o link https://www.youtube.com/bancodobrasil. A contribuição de Abraham Palatnik na passagem da arte moderna à contemporânea, suas inovações no campo do design e como se deu sua recepção no exterior, são pontos que serão abordados no webinar. O artista foi um dos pioneiros desse movimento no mundo, aliando conhecimentos matemáticos, como geometria e física, à criação artística. Palatnik tem papel central na discussão sobre o abstracionismo no Brasil.
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Cirurgias robóticas
O Hospital São Lucas, que faz parte do Grupo Santa Casa BH, acaba de adquirir um robô cirurgião utilizado em procedimentos de substituição total do joelho por próteses. O Rosa, como foi batizado pela empresa desenvolvedora, a multinacional Zimmer Biomet, é o primeiro sistema robótico de Minas especializado em Ortopedia, sendo considerada a tecnologia mais avançada do mundo na área. Segundo o chefe do Serviço de Ortopedia do Hospital, Juraci de Oliveira, o Rosa torna as intervenções mais precisas e seguras. O robô atua de forma colaborativa, já que todo o planejamento é feito pelo médico, no próprio sistema, e o Rosa indica onde serão as incisões, que são feitas pelo cirurgião. Com isso, as intervenções são menos invasivas, o que diminui as dores e as chances de complicações no pós-operatório, além de permitir que o paciente se recupere mais rapidamente.
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