CURTAS DC MAIS | 19/05

Missa de 123 anos da Santa Casa BH
A Santa Casa BH, em comemoração aos seus 123 anos de serviços em saúde, vai realizar amanhã, às 16h, a Missa em Ação de Graças na Capela Santa Casa BH. Em seguida, será feita a entrega da Medalha Dr. Aloysio Andrade de Faria aos homenageados que prestaram importante serviço para a saúde. Será realizado também o lançamento do livro “100 anos contra o câncer”, do autor Manoel Hygino dos Santos.
Concertos da Filarmônica de Minas Gerais
Os 125 anos de morte de Brahms serão lembrados pela sua grandiosa “Primeira Sinfonia”, obra emblemática do romantismo alemão, nos concertos da Filarmônica de Minas Gerais hoje e amanhã, às 20h30, na Sala Minas Gerais. Sob a regência do maestro Fabio Mechetti, a orquestra interpreta também a “Sinfonia nº 100”, de Haydn, conhecida como “Militar”, em que os metais e a percussão se destacam. Os ingressos estão à venda no site http://www.filarmonica.art.bre na bilheteria da Sala Minas Gerais. A capacidade é de 1.493 lugares. De acordo com o novo decreto da Prefeitura de Belo Horizonte (nº 17.943), publicado no dia 28 de abril de 2022, com orientações sobre a prevenção da Covid-19 em ambientes fechados, o uso de máscara torna-se opcional na Sala Minas Gerais.
“Lacan na Academia”
Para o ano de 2022, o programa “Lacan na Academia – Conversando com a Literatura”, projeto da Academia Mineira de Letras, dá continuidade à interlocução com a poesia. No próximo sábado, às 10h, será realizada a entrevista “Poesia e Tradução – Um encontro com Laurence Flores Pereira”. O evento, que pode ser conferido no YouTube da AML, conta com participação do tradutor, poeta e professor e das psicanalistas Lucíola Macêdo (curadoria), Cristiane Grillo e Fernanda Costa. Durante o encontro, muitas questões entram em discussão: haveria o intraduzível em poesia? Como traduzir expressões, sentimentos, ou o que ressoa num verso quando este transmite algo peculiar a um idioma, tempo ou lugar? Quais são os recursos dos quais o tradutor de poesia – entre técnica, interpretação e invenção – se serve para transmitir, na passagem de uma língua a outra, a densidade afetiva e intelectual, a paisagem e a atmosfera do poema originalmente escrito? O que se cria e o que se perde nessa passagem?
Teatro, dança e circo
O projeto Solo Negro vai apresentar ao público espetáculos de teatro, dança e circo de artistas negras e negros de Belo Horizonte, até o dia 25 de junho. Este é o quinto ano da mostra, que tem previstos em 2022 programação gratuita e aberta ao público. Depois de dois anos de programação on-line, em acordo com medidas vigentes para proteção contra a propagação da Covid-19, Solo Negro volta a ser realizado de forma presencial celebrando a possibilidade do reencontro com segurança. As apresentações serão realizadas em vários espaços culturais da cidade. “Marcapasso”, com Suelen Sampaio, será no próximo sábado, às 19h30, no Centro Cultural Lindeia Regina (rua Aristolino Basílio de Oliveira, 445 , Regina); e “Aborto Meu/Duas”, com Marilda Cordeiro, será no próximo dia 28), às 20h, na Mimulus Cia. de Dança (rua Ituiutaba, 325, Prado). Idealizado pela Cia Burlantins e com curadoria de Julia Tizumba, Solo Negro se propõe a criar um espaço de difusão do trabalho de artistas negros da capital mineira.
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“Galanga Chico Rei”
Amanhã, às 20 horas, Mauricio Tizumba apresenta ao público espetáculo solo “Galanga Chico Rei”, principal e o mais recente trabalho musical da carreira do artista mineiro. No palco, Tizumba vai ser acompanhado pelos músicos Serginho Silva e Alysson Salvador. O evento é on-line e gratuito, com transmissão pelo canal de Mauricio Tizumba no YouTube (youtube.com/mauriciotizumba10). Com sonoridade que remete às nossas mais profundas raízes musicais afro-brasileira, sobretudo a do congado de Minas Gerais, as músicas são uma homenagem ao rei africano escravizado no Brasil e convertido em herói ao comprar a própria liberdade, adquirir riqueza e libertar centenas de outros escravos. O roteiro tem músicas de Paulo César Pinheiro, um dos mais consagrados compositores brasileiros. As canções são do disco homônimo, gravado e lançado em 2015. Três das 11 faixas são fruto da parceria com Sérgio Santos e duas com o próprio Tizumba. O álbum foi premiado pelo Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras.
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