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CURTAS DC MAIS | 20/01

CURTAS DC MAIS | 20/01
Crédito: Freepik

Pinturas e instalações multicoloridas em exposição

Instigado por um espirituoso prisma capaz de olhar as hecatombes do mundo e os momentos caóticos da vida de forma mais altiva, o artista visual mineiro Luiz Lemos inaugura a exposição “Festa!”, hoje, no Centro Cultural Usina de Cultura(rua Dom Cabral, 765, Ipiranga), com entrada gratuita. O trabalho traz pinturas e instalações de cores vibrantes, além de provocativas frases-poema, em uma composição artística que busca cultivar as formas festivas de lidar com os destroços pós-apocalípticos da condição humana. Durante a exposição, Luiz Lemos vai ofertar dois cursos e uma palestra on-line com a curadora Gabriela Carvalho e artistas convidados. As informações sobre datas e inscrições ainda serão divulgadas pelo artista em suas redes sociais.O embrião da nova exposição de Luiz Lemos surgiu na pandemia, em seu núcleo familiar, no período rígido de restrições, quando o artista ficou isolado em uma casa com uma construção inacabada, repleta de entulhos e desordem. A exposição pode ser vista até 25 de fevereiro, de terça-feira a sábado, das 9h às 17h. O agendamento para visitação de grupos com equipe educativa é feito pelo e-mail [email protected].

“Surfando nas Letras”

Acompanhando a programação de férias dos equipamentos culturais realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte, a Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte (BPIJ-BH), que fica na rua Guaicurus, 50 , Centro, oferece, durante o mês de janeiro, um calendário especial com diversas oficinas literárias gratuitas para crianças e suas famílias. As atividades fazem parte do projeto Promoção da Leitura, da Gerência de Bibliotecas e Promoção da Leitura e da Escrita, que integra a Diretoria de Promoção dos Direitos Culturais da Fundação Municipal de Cultura. Entre os destaques estão leituras compartilhadas, narração de histórias e oficinas literárias. As atividades são gratuitas e acontecem até 31 de janeiro, sem necessidade de inscrições prévias. Mais informações estão disponíveis no Portal Belo Horizonte.Abrindo a programação, hoje, às 14h30, a oficina “Surfando nas Letras” convida os participantes a realizar uma leitura compartilhada do livro “Capitão Mariano o Rei do Oceano”, de Maurício Veneza. Leitores e leitoras serão provocados para que possam construir saídas triunfais dos episódios de risco descritos na narrativa. As criações, que poderão ser ilustradas, deverão ser lidas, apresentadas e audiodescritas.

“A Arca de Vinicius”

Janeiro, férias e muita diversão para a criançada na 48ª Campanha de Popularização do Teatro e da Dança, tradicional evento no calendário cultural de BH. A Cyntilante Produções leva quatro dos seus mais de 20 musicais infantis durante a temporada. Os espetáculos “A Arca de Vinicius”, “Os Saltimbancos”, “Rapunzel” e “Peter Pan”, integram a programação desta edição, com apresentações a partir de amanhãe até 12 de fevereiro, no Grande Teatro Cemig Palácios das Artes, Centro Cultural Unimed BH-Minas e Cine Theatro Brasil Vallourec. Os ingressos custam a partir de R$ 20,00 nos sites www.cyntilante.com.br e www.vaaoteatromg.com.br, nos postos do Sinparc no Pátio Savassi e no Shopping Cidade, e no App Vá ao Teatro. Espetáculo vencedor de cinco prêmios, incluindo o de Melhor Espetáculo, A Arca de Vinicius” apresenta a única obra de Vinicius de Moraes para crianças, amanhã, às 17h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

“A mãe de todas as lutas”

A luta por terras, no Brasil, é histórica. As mulheres também são protagonistas desse enredo. O documentário “A mãe de todas as lutas”, de Susanna Lira, mostra duas importantes líderes dessas empreitadas sociais. Na obra, a saga de Shirley Krenak e Maria Zelzuita, que estão na frente da luta pela terra no país. O premiado filme já rodou por festivais nacionais e internacionais e é exibido na Faixa de Cinema, da Rede Minas, hoje, às 23h. Shirley traz a missão de honrar as mulheres e a sabedoria das guerreiras Krenak, da região de Minas Gerais. Maria Zelzuita é uma das sobreviventes do massacre de Eldorado dos Carajás, no Pará, e suas trajetórias nos ligam ao conceito da violência e apropriação do corpo feminino. “Essas duas vozes e suas lutas contam pra gente a história da ocupação de terra no Brasil, a importância do uso da terra como lugar de saúde, lugar de sobrevivência. Elas dão lições de vida e mostram também um histórico de como essa luta se perpetua durante muitos anos”, diz a diretora.O filme também pode ser visto, no mesmo horário, no site redeminas.tv e na plataforma de streamingEMCplay

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