CURTAS DC MAIS | 20/05

“Comida que Abraça”
As previsões de que Minas Gerais enfrentará um dos outonos mais frios dos últimos anos mobilizou o “Comida que Abraça” para uma nova ação, a fim de minimizar os efeitos das baixas temperaturas, a quem vive nas ruas e também, às famílias que residem na ocupação Helena Greco. Por isso, a “Campanha do Agasalho 2022” do projeto já está rodando para recolher peças como cobertores, mantas térmicas, meias, agasalhos e todo o sortimento de artigos que possam contribuir para proteger quem vive nas ruas, ou tem poucas condições de enfrentar o frio. Em 2020, a iniciativa conseguiu arrecadar mais de 1.000 itens doados. Neste ano, a meta é ultrapassar o volume, tendo em vista que a temporada promete temperaturas ainda mais severas. “O Comida que Abraça” está com dez pontos de coleta espalhados por Belo Horizonte. Hoje à noite, os voluntários farão distribuição dos itens arrecadados na Lagoinha, na região Nordeste da Capital, onde se concentram mais de 200 pessoas em situação de vulnerabilidade.
Música do interior de Minas Gerais
“Acredito que minha música tem o poder de transportar as pessoas para algum lugar no tempo, ou mesmo para algum lugar geográfico, como o interior de Minas, ao despertar sentimentos como a nostalgia e a saudade”. A reflexão é do cantor e compositor mineiro Carlos Otto, que leva ao palco, pela primeira vez, as canções de seu disco de estreia – “Do Interior”, lançado em janeiro deste ano. Com repertório formado pelas oito músicas autorais do álbum, além de versões de nomes como Milton Nascimento, Lô Borges e Beto Guedes, o show acontece amanhã, às 19h, na Sala Juvenal Dias, no Palácio das Artes, em Belo Horizonte. Os ingressos custam R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada), e a venda on-line já está disponível no Eventim.Natural de Lavras, no Sul de Minas, Carlos Otto é um legítimo andante do interior mineiro, tendo vivido em cidades como Itumirim e São João Del-Rei, antes de aportar na Capital.
Wals Festival na Lagoinha
O público de Belo Horizonte tem amanhã um encontro marcado com: o Wals Festival, que será realizado a partir das 13h no Espaço GoFree, na Lagoinha. Nesta edição, o festival apresenta a nova geração da Música Popular Brasileira (MPB) com shows de Chico Chico e João Mantuano, Banda Fuze, Daparte, Zarastruta, Jade Baraldo, FBC e Graveola. Ao todo, serão 12 horas de atrações, que, além dos shows, vão contar também com a Festa Jovem – com DJs de todo o cenário nacional; e a MacLife – com intervenções de skateboarding, arte, moda e cultura, parceiros do evento. “O Wals Festival representa mais um passo da marca em direção à democratização da cerveja artesanal em Minas. Um evento jovem, que proporcionará a todos curtir a nova música brasileira com a nova geração de cervejas artesanais, afirma João Menezes, gerente de marketing da Wals. Os ingressos estão à venda, a partir de R$ 50,00 (meia entrada) disponíveis pelo site www.walsfestival.com.br.
Aula de coreografia
O Memorial Vale apresenta, como parte da Semana de Museus, a “Aula de Coreo”, com o coreógrafo Jhones Victor, que vai ensinar a prática de coreografia, com o passo a passo. A atividade integra o projeto Contemporâneo, e será realizada amanhã, das 14h30 às 16h30, e é necessário fazer inscrição prévia (gratuita) pelo telefone 31 3343-7317, com vagas limitadas. Jhones Dias é dançarino e professor, além de arte-educador no Programa Escola Integrada. Ele tem 21 anos, é morador do Aglomerado da Serra, em Belo Horizonte, dançarino do Favelinha Dance, Grupo Identidade e professor no projeto Fica Vivo. É pesquisador dos estilos funk, vogue femme e jazz funk; começou a dançar em 2015 passando pelo espaço Criança Esperança de Belo Horizonte, Grupo Identidade experimental, Projeto Anjos D’Rua e Centro Cultural Lá da Favelinha. Em 2019, foi professor voluntário no Projetos Híbridos onde ingressou no Grupo Identidade, quando coreografou a performance “Formação Black bloc”, em parceria com outros integrantes do coletivo.
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Homenagem a Ella Fitzgerald
A primeira-dama do jazz Ella Fitzgerald contava com a estrela Marilyn Monroe assentada na primeira cadeira para acompanhar o seu espetáculo. A diva da música faleceu há 25 anos, mas o público pode preparar um lugar, no centro do sofá, para conferir na tela da Rede Minas o tributo de Chon Tai Jazz Trio àquela que foi considerada uma das melhores cantoras do século XX. O programa Noturno exibe a homenagem amanhã, às 22h. A brasiliense Chon Tai é filha de chineses, mas radicada em Belo Horizonte. Seu microfone já rodou por diversos palcos, mas quem inspirou o trabalho da artista foi a americana Ella Fitzgerald. Ao lado Chon Tai, o baixista Enéias Xavier e o pianista Irio Junior fazem um show em homenagem aos 105 anos de nascimento da dama do jazz. No repertório, grandes sucessos que foram interpretados por Ella. Entre eles, canções como “As time goes by”, de Dooley Wilson, e “Corcovado”, de Tom Jobim.
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