CURTAS DC MAIS | 27/01

“As aventuras de Dom Quixote”

Amanhã e no domingo (29) e nos dias 4 e 5 de fevereiro, sábado e domingo, o Teatro Francisco Nunes recebe a peça “As aventuras de Dom Quixote”, do grupo Casa de Lua, dentro da programação da 48° Campanha de Popularização do Teatro e da Dança. O grupo Casa de Lua apresenta uma releitura do romance clássico de Miguel de Cervantes, Dom Quixote de La Mancha, com contações de histórias, palhaçaria, muita música e brincadeiras. No espetáculo, Dom Quixote mergulha em histórias de cavaleiros andantes e vive batalhas inimagináveis, junto de seu fiel escudeiro Sancho Pança e seu cavalo magricela, Rocinante. O cavaleiro sonha em ser conhecido como o maior de todos os tempos, sempre dedicando suas vitórias a sua dama inspiradora: Dulcinéia del Tobos. “As Aventuras de Dom Quixote” é um convite à diversão para crianças e adultos, que, de forma leve e divertida, se envolvem e passam a se apaixonar pelos personagens”, explica uma das diretoras da peça, Adê Melo. A Casa de Lua realiza, desde 2012, apresentações de espetáculos infantis por todo o Brasil, composto por Adê Melo – psicóloga, atriz e educadora infantil; que divide a direção com Fabi Loyola – fotografa, mãe e atriz há mais de 20 anos; Gabriel Costa – músico, compositor e arranjador; divide os arranjos musicais com Lucas Chiaradia – músico, ator, palhaço e pai.

“Carnaval de Origem”

A expectativa para o retorno do Carnaval de rua de Belo Horizonte é grande e o bloco Então, Brilha!, um dos mais aclamados da capital mineira, está com agenda cheia de ensaios e shows para todo mundo entrar no ritmo. Amanhã, o encontro com o público é no evento “Carnaval de Origem”, da Autêntica, onde será realizado o Baile do Brilho. O show começa às 21h e na mesma noite também há apresentações da Escola de Samba Triunfo Barroco, Bloco Oficina Tambolelê e DJ Nest. Os ingressos estão à venda. Além de shows, os ensaios para o cortejo do Carnaval de 2023 vêm acontecendo desde o ano passado. Durante o pré-Carnaval, o público pode participar e aproveitar para curtir ao som de um dos blocos favoritos da Capital. É a oportunidade de conhecer o repertório e começar a matar a saudade da maior festa popular do País. Com o lema “Gente é pra brilhar”, o bloco Então, Brilha! é conhecido por abrir oficialmente a programação de Carnaval em Belo Horizonte, arrastando multidões pelo centro da cidade na madrugada do sábado carnavalesco

Dia da Visibilidade Trans

Domingo é o Dia Nacional da Visibilidade Trans e a Rede Minas comemora a data mostrando a comunidade LGBTQIA+ na sétima arte. A Faixa de Cinema exibe hoje, às 23h, quatro curtas com enredos ou diretores que mostram a diversidade na frente e atrás da tela. A atração traz os filmes “Lua, mar”, “Cidade etária”, “Estações” e “Eu não sei costurar, lembra?”. Para abrir a sessão, tem entrevista com o cineasta Gabriel Bittencourt. Lua, mar” retrata o drama de um casal em meio ao caos provocado pelo aquecimento global. Os dois moram em uma cidade que foi inundada. A população vive, dividida, o processo mundial de colonização da lua. Nesse impasse, estão Mauro, militante anticolonização, e Luana, que fez exames para se tornar uma das primeiras a habitar o satélite natural. Ele deve decidir entre o afeto e a ideologia. O filme, lançado em 2021, recebeu três prêmios em festivais nacionais. Já “Cidade etária” apresenta uma reflexão sobre envelhecimento e as mudanças das pessoas, comparando-os a uma cidade. . O curta “Estações”, de Gabriel Bittencourt,  nasceu do desejo, do diretor, de discutir as idealizações, expectativas e comportamentos que surgem no ambiente familiar ainda no processo de gestação.  Faixa de Cinema pode ser vista também no site redeminas.tv e na plataforma de streaming EMCplay.

Dead Fish comemora 32 anos

Amanhã a partir das 19h30, o Underground Pub recebe uma das bandas hardcore mais festejadas do Brasil: Dead Fish, em apresentação única em Belo Horizonte. O Underground Pub sempre investe em grandes atrações e bandas alternativas, movimentando a cena cultural da Capital. Os ingressos estão a venda no link do Sympla: https://www.sympla.com.br/evento/dead-fish-no-underground/1812366. Tudo começou quando, no início dos anos 90, cinco amigos sem muita pretensão montavam uma banda, intitulada “Stage Dive”, com a ideia de andar de skate e levar um som com covers de bandas já consagradas no punk rock internacional. De versões de Bad Brains, Dead Kennedys e Ramones, a banda passou a compor suas próprias músicas e a fazer seus primeiros shows. É quando surge o nome definitivo: Dead Fish. Consagrada como um dos principais grupos de hardcore do Brasil por seu discurso político progressista, a banda aborda, na maioria de suas letras, a saúde e educação pública, além de denunciar, sem meios termos, a desigualdade, desonestidade, preconceito, hipocrisia e violência no País.