CURTAS VARIEDADES | 15/04 a 17/04

Medalha da Inconfidência
A presidente e diretora editorial do DIÁRIO DO COMÉRCIO, Adriana Muls, vai receber a Medalha da Inconfidência na próxima terça-feira (18), às 10h, no Salão Nobre da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). A comenda será entregue pelo Conselho Permanente da Medalha da Inconfidência a agraciados de anos anteriores, 2020 e 2022. Considerada a mais alta comenda concedida pelo governo mineiro, a Medalha da Inconfidência foi criada no governo de Juscelino Kubitschek, por meio da Lei nº 882/1952, e homenageia os cidadãos que, pela notoriedade de seu saber, cultura e relevantes serviços à coletividade contribuem para a projeção do Estado de Minas Gerais. Tradicionalmente, a cerimônia de condecoração é realizada no dia 21 de abril, quando, em comemoração da Semana da Inconfidência, a capital do Estado é transferida simbolicamente para Ouro Preto.
”Música na Capela”
Neste domingo (16), às 11h, a Casa Fiat de Cultura apresenta um repertório especial em edição do “Música na Capela”, com o tema “Nel tempo di Dante”. Inspirado pela exposição “O Inferno de Dante – Valentina Vannicola na Casa Fiat de Cultura”, o grupo Música Figurata preparou uma apresentação que contará com poesia musicada e músicas de contemporâneos de Dante Alighieri, música medieval instrumental e, ainda, poesia do escritor musicada nos séculos posteriores. O espetáculo será realizado na Capela de Santana, nos jardins da Casa Fiat de Cultura, com entrada gratuita, sujeita à lotação do espaço. Durante a apresentação, o público poderá apreciar obras contemporâneas de Dante para cravo e clavicórdio solo e o “Canto do Codex Faenza” (século XIV), uma compilação de obras instrumentais baseadas em música vocal da época do poeta, além de peças de compositores da época, como Francesco Landini, Jacopo da Bologna, Giovanni Boccaccio, Lorenzo da Firenze. Completa o repertório a obra “Quivi sospiri, pianti ed alti guai”, do compositor renascentista Domenico Micheli, que musicou os versos de A Divina Comédia.
“Homem-Bomba”
Livremente inspirado no livro “O médico e o monstro”, do inglês Robert Louis Stevenson, a peça “Homem-Bomba”, solilóquio com Luiz Arthur, será apresentada no Teatro do Centro Cultural Unimed-BH Minas, neste sábado (15), às 20h. Escrito por Cynthia Paulino e dirigido e protagonizado por Luiz Arthur, o espetáculo cumpriu temporada exitosa em São Paulo, de onde retornou com diversos elogios e críticas positivas. Os ingressos custam R$ 20 (inteira) e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro ou no site da Eventim. A classificação é de 12 anos. O solo se passa em um mundo desigual, cada vez mais parecido com um grande abatedouro. Nesse lugar inóspito, um homem, interpretado por Luiz Arthur, tenta compreender os vários “eus” que o habitam e, para tal, adota métodos nada convencionais. “É um personagem provocador, que busca intimamente a compreensão dos monstros que existem escondidos em todos nós”, comenta Luiz Arthur.
“A Marca que Fica”
O Teatro Marília recebe neste sábado (15), às 20h, e no domingo (16) às 19h, o espetáculo “A Marca que Fica”, do grupo Nós Emcena. A peça é sobre o fazer teatral e aborda demandas de composição cênica, dramaturgia e expressividade, aperfeiçoado no texto do autor paulista Ed Anderson, convidando o público a pensar sobre dores, urgências, desesperos, prazeres e perigos dos períodos pós-pandêmicos. Os ingressos custam R$ 10 e R$ 20 e podem ser adquiridos no site www.sympla.com.br ou na bilheteria do teatro a partir de duas horas antes da apresentação. Dirigida pelo produtor e ator Célio Henrique, “A Marca que Fica” conta a história de um grupo de teatro que tenta continuar com a montagem de sua peça após a pandemia, lidando com as dificuldades de permanecerem ativos mesmo com a morte do diretor. A peça é composta por rodopios, pausas, respiros e momentos silenciosos, que convidam o espectador a pensar nas vontades imprecisas e compartilhar seus desejos em público, diante de um obrigatório isolamento.
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