CURTAS VARIEDADES | 17/03

Festival Literário de Paracatu
Paracatu, no Noroeste de Minas, recebe o Festival Literário de Paracatu (Fliparacatu), evento que promete projetar a cidadeno cenário nacional de literatura e arte. O lançamento acontece hoje, às 19h, na Fundação Municipal Casa de Cultura (rua dos Ávila, s/n, Paracatu).O lançamento contará com a presença do escritor e apresentador Zeca Camargo; do curador do evento, o escritor Tom Farias, e do presidente do Fliparacatu, Afonso Borges, responsável pelos já consolidados Festivais Literários de Araxá (Fliaraxá) e de Itabira (Flitabira). A primeira edição do Fliparacatu, acontecerá entre os dias 26 e 29 de agosto (quarta a domingo), no centro histórico. O festival terá como tema: “Arte, Literatura e Ancestralidade”, trazendo como patrono o jornalista e escritor paracatuense Afonso Arinos. Dentre os destaques, contará com a exposição inédita “Portinari Negro”, que exibirá 42 telas, sob a curadoria do filho do consagrado pintor João Cândido Portinari.Todas as atividades serão gratuitas.
“Arqueologias de gaveta”
O Centro Cultural UFMG (avenida Santos Dumont, 174, Centro) abre hoje, às 19h, a exposição “Arqueologias de gaveta”, da artista Fernanda Campos. A mostra reúne desenhos, pinturas e instalação composta por objetos, fotografias, conchas, folhas, livros e aquarelas. As obras poderão ser vistas até o dia 24 de abril. A entrada é gratuita, com classificação livre. Sua pesquisa poética/visual e projetos de arte-educação envolvem o questionamento das formas de pensar o espaço enquanto paisagem e coleção, além de seus respectivos desdobramentos no tempo e na ancestralidade.A partir das ideias desejo, troca, sonho e reinvenção, na pintura exerce o pensamento enquanto matéria, e camadas de cor estabelecem o contato com as formas, sendo a relação entre tempo e espaço um corpo múltiplo e em constante movimento. No desenho a noção de paisagem é transformada em texto, as formas de compor no papel sintetizam a linguagem múltipla dos símbolos e, o que envelhece, sugere ao discurso a memória.
“Estrada natural”
O trem, em Minas Gerais, abriu passagem no vocabulário e nas fronteiras. O apito soava alto para a economia, a cultura e o sonho de alcançar o mar. A importância era tamanha que o assunto rendeu um documentário de Emerson Penha. O jornalista dedicou nove anos para produzir “Estrada natural” e o filme chega à Rede Minas, na Faixa de Cinema, hoje, às 23h. A atração exibe a obra e traz entrevista com o diretor e o compositor Robertinho Brant, que assina a trilha sonora.O longa-metragem mostra o início, o auge e a decadência das ferrovias no Brasil e a paixão dos mineiros pelo trem. A linha mestra do enredo é a história da Estrada de Ferro Bahia e Minas, que ligava Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, até Caravelas, na Bahia, erradicada em 1966. As locomotivas inspiraram músicas e poemas e foi assim para Adélia Prado, Milton Nascimento e Fernando Brant, que dão seus depoimentos, além de pessoas que sentem saudade do tempo em que se viajavam sob trilhos.
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