Veja os destaques da agenda cultural desta quinta (02/11)!

“Brasil com S”
A Orquestra Ouro Preto leva ao palco do Sesc Palladium um painel múltiplo da produção contemporânea do País no concerto “Brasil com S”. A estreia será no domingo (5), às 11h, pela série Domingos Clássicos. De Alexandre Guerra, a orquestra executa “Inspirações Inconfidentes”, inspirada em “O Romanceiro da Inconfidência”, de Cecília Meireles. Alexandre Travassos faz a ponte entre a música e a literatura em “A Morte do Bode Tião”, cordel musicado especialmente para a formação mineira. Para esta obra, os músicos terão a companhia do solista Jonatas Bueno, à clarineta. A efervescência e maturidade artística dos criadores brasileiros se evidencia nas escolhas de obras dos mestres Nelson Ayres e Jaime Alem. O primeiro engrandece a apresentação com “3 Momentos para Cordas e Percussão”, que dialoga diretamente com as raízes percussivas de Minas Gerais. De Alem, será apresentado “Suíte Influências”, com participação especial do grupo de choro Toca de Tatu.
“Concertos para a Juventude”
No domingo (5), às 11h, na Sala Minas Gerais, a Filarmônica de Minas Gerais faz a última apresentação da série “Concertos para a Juventude” em 2023 e destaca a orquestração como um dos pilares da música. No repertório, obras de Ravel, do brasileiro Clóvis Pereira, Debussy, Rimsky-Korsakov e Dvorák. A regência é do maestro associado da orquestra, José Soares. Ao longo de seis concertos gratuitos, sempre aos domingos, a série é dedicada às famílias e à formação de novos públicos e, neste ano, abordou os pilares da música, como ritmo, melodia, harmonia, formas, narrativas e, agora, a orquestração. O concerto é gratuito e terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube, pela Rede Minas de Televisão e pela rádio MEC 87,1 FM. O concerto também terá tradução em libras.o dia do concerto, serão distribuídos 200 ingressos na bilheteria da Sala Minas Gerais, a partir de 9h, limitados a dois por pessoa.
“Gaita de sol”
Após uma vivência musical por mais de dez países e quatro continentes, o cantor, compositor, multi-instrumentista e dançarino queniano, Kenny Gilmore, escolheu o Brasil para dar sequência a sua carreira. O artista, também escritor, que vive no Rio de Janeiro há cinco anos, fará o lançamento de seu livro “Gaita de sol – As aventuras de um bluesman” em Belo Horizonte. A apresentação da obra será no sábado (4), às 12h, na Livraria da Rua. Na ocasião, o músico – que foi campeão do prêmio de gaita “Louisiana Rebel”, de Louisiana (EUA), em 2003, e que tem hits nas paradas de afro-pop em Malawi (África) -, fará uma sessão de autógrafos e apresentará um pocket show inédito. “Gaita de sol” (editora Raiz) retrata a história de Kenny Gilmore, filho de uma americana e um inglês, e sua relação com o blues, que começou na adolescência. O artista viveu muitas aventuras, boas e ruins, ao buscar a realização de seu sonho: ingressar no universo musical. No livro, que possui 169 páginas, um fato marcante para o músico foi a sua ida para Forest County, no Mississippi (EUA) para ver o show de seu ídolo, o lendário BB King.
Cidadania da língua
O que é a cidadania da língua? Este é o tema da palestra a ser realizada pelo doutor José Manuel Diogo, presidente Associação Portugal Brasil 200 anos, na Academia Mineira de Letras (AML), na segunda-feira (6), às 19h30, com entrada gratuita. No início do século XX, os antropólogos Edward Sapir (1884-1939) e Benjamin Lee Whorf (1897-1941), ao estudar as línguas indígenas da América do Norte, chegaram à conclusão que a língua não é “um instrumento de comunicação”, como afirma a linguística estruturalista, mas é um fator decisivo na formação da visão do mundo”, provoca o palestrante. Nascido na cidade portuguesa de Castelo Branco, próxima à fronteira com a Espanha, José Manuel Diogo é bacharel em engenharia mecânica e licenciado em jornalismo pela Universidade de Coimbra. É diretor da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira. Seu livro “As grandes agências secretas” é um best seller com várias edições em Portugal e no Brasil.
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