Veja os destaques da agenda cultural desta sexta (12/01)!

“O Veneno do Teatro”
A Mostra Cine Brasil de Teatro e Música apresenta em Belo Horizonte mais um grande espetáculo que integra a programação de janeiro do Cine Theatro Brasil Vallourec (avenida Amazonas, 315, Centro). Dessa vez será a estreia nacional do espetáculo ‘O Veneno do Teatro’, que marca o retorno aos palcos do ator Osmar Prado, que há dez anos não participava de peças. Osmar Prado está de volta em um texto clássico e contundente, criado pelo catalão Rodolf Sirera, um dos dramaturgos de maior renome na Europa. No palco, ele divide a cena com Maurício Machado e tem direção de Eduardo Figueiredo. Serão duas sessões na capital mineira, amanhã, às 21h, e no domingo às 19h. Os ingressos já estão disponíveis na bilheteria do teatro e no site Eventim e custam R$ 80 a inteira. A peça ‘O Veneno do Teatro’ é uma obra mundialmente reconhecida e premiada, que trata de temas importantes e atuais, propondo uma reflexão sobre ética, estética, máscaras e convenções sociais, jogo do poder e a necessidade de autoconhecimento. Já foi traduzido para o inglês, francês, italiano, eslovaco, polonês, grego, português (de Portugal e do Brasil), croata, húngaro, búlgaro, japonês, entre outros idiomas. Foi encenado em mais de 62 países, entre os quais Espanha, Inglaterra, França, Venezuela, Polônia, Grécia, Porto Rico, Argentina, México, Estados Unidos e Japão.
“Perdendo o Céu Escuro”
Escondido pela forte luminosidade emitida por postes, holofotes, faróis, painéis e lâmpadas que permeiam os meios urbanos, um verdadeiro espetáculo da natureza se perde nas noites das nossas cidades e metrópoles. Galáxias, aglomerados, nebulosas, estrelas e a própria Via Láctea têm sua visibilidade afetada pelas milhares de luzes artificiais que iluminam o céu, impossibilitando o contraste necessário para que estes objetos celestes de brilho difuso possam se destacar na paisagem noturna. Com o intuito de destacar os objetos celestes e sua visualização no céu como uma importante herança cultural da história humana, bem como compartilhar os efeitos da poluição luminosa na astronomia, a sessão “Perdendo o Céu Escuro” chega à programação do Planetário do Espaço do Conhecimento UFMG, na Praça da Liberdade. Em uma experiência imersiva, com sessão comentada pela equipe do Núcleo de Astronomia do museu, às terças e sextas-feiras sempre às 16h, os visitantes poderão tirar suas dúvidas e se encantar com corpos celestes passíveis de identificação apenas em locais de baixa iluminação artificial. Alguns deles, como Via Láctea, Grande Nuvem de Magalhães e Plêiades, são Objetos de Céu Profundo que compõem o Calendário Astronômico 2023-2024, produção inédita do museu, e podem ser explorados pelo público em seus aparelhos eletrônicos.
Memorial Mulheres
Abrindo o Memorial Mulheres de 2024, a cantora e compositora Júlia Ribas apresentará show com repertório autoral e revisitará a obra de Marku Ribas, amanhã, às 16h, com intérprete de libras, no Memorial Vale, na Praça da Liberdade. Dividindo o palco com Júlia Ribas, estará o “Trio Fantástico” formado por Arthur Rezende (bateria), Felipe Fantoni (baixo) e Pedro Surubim (bateria). O show integra o projeto Memorial Mulheres, com curadoria de Juliana Nogueira. A retirada de ingressos pode ser feita uma hora antes do evento. Júlia Ribas, cantora, compositora e educadora, teve grande reconhecimento nacional e internacional, sobretudo após o lançamento do primeiro disco, “Brasiliando”, gravado pela 1° edição do “Natura Musical” (2005). Após turnê musical na Alemanha e Áustria, viagens à África e Haiti, cultivadas parcerias sociais e culturais, Júlia lança o disco “Voz Violão Essência” (2013). Mais consciente e madura, Júlia remarca e pontua um tempo de reorganização do repertório musical ainda mais forte e latente, com revisitação às obras do pai Marku Ribas idealizou o “Festival Minas Canta Marku” e lançou o EP “De Volta Pra Casa”, (2019).
Exposição de 52 alunos da Escola Guignard
Até 28 de fevereiro, a Galeria Pátio Arts&Design, no Pátio Savassi, recebe a mostra coletiva DesOrdem, que reúne os trabalhos de 52 alunos de Artes Plásticas da Escola Guignard da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg). Cada um, na sua linguagem e técnica artística, foi desafiado a mostrar seus conceitos de ordem e desordem. Há produções de vários estilos, entre eles gravura, desenho, pintura, escultura e fotografia. A curadoria é de Paulo Apgáua e Sofia Almeida. A visitação é aberta ao público e gratuita. De acordo com Apgáua, a mostra é uma ótima oportunidade para o público perceber como, através das artes, um mesmo tema pode ser materializado sob diferentes perspectivas. “DesOrdem é, sobretudo, um convite ao contato com múltiplas percepções sobre um assunto tão comum ao nosso cotidiano”, destaca.
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