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Duo Foz lança música instrumental

Duo Foz lança música instrumental
#DC Mais | Imagem: Pexels / Arte: Will Araújo

Um trabalho inédito de música instrumental mineira contemporânea, baseado na diversidade que vibrafone e guitarra podem abarcar. Assim é o “Interseção dos Mundos”, disco autoral do Duo Foz, formado pela percussionista Natália Mitre e o guitarrista PC Guimarães, que será lançado hoje nas plataformas digitais. Com a produção de Alexandre Andrés, o álbum é o primeiro projeto do selo Grão Discos, que ainda em 2021, apresentará projetos de André Mehmari, Artur Andrés (Uakti), Toca de Tatu, entre outros.

Em julho de 2021, o duo foi premiado no 20º BDMG Instrumental, com o melhor arranjo com a música “Drão”, de Gilberto Gil, e Natália também foi premiada como melhor instrumentista dessa edição. Além dessa música, o repertório do disco inclui “Amálgama” (Natália Mitre/PC Guimarães), ‘Montanha” (PC Guimarães), “Deságua” (Natália Mitre), “Iandé” (Alexandre Andrés), “Lançar da Âncora” (PC Guimarães), “Interseção dos Mundos” (PC Guimarães) e “Onírica” (Rafael Dutra). Para todas as faixas, foi gravado também um vídeo.

Parceiros musicais desde 2014, Natália e PC experimentaram a formação de duo de guitarra e vibrafone em 2020 para o webfestival Uno|Duo da Veredas Produções. Esta apresentação chegou aos olhos e ouvidos do compositor e produtor musical Alexandre Andrés que então, os convidou para gravar um disco no Estúdio Macieiras, numa fazenda no interior de Minas, em clima de imersão. O disco foi finalizado com recursos da Lei Aldir Blanc de Minas Gerais.

Natália e PC atuam juntos em diversos grupos de Belo Horizonte. Foram premiados pelo Savassi Festival como “Novos Talentos do Jazz” com o grupo Jazzcorde-on e Quarteto Dois a Dois. Integram o quinteto Semreceita, que lançou disco em 2017, foram finalistas do “XVII Prêmio BDMG Instrumental” e realizaram uma turnê em Portugal em 2019.

Natália Mitre é mestre em performance musical e graduada em percussão pela Universidade Federal de Minas Gerais e já se apresentou pelo Brasil, EUA, Cuba, África do Sul e Portugal. Foi premiada “Melhor Instrumentista” do XVIII prêmio BDMG Instrumental de 2018, tendo sido a primeira mulher a receber tal prêmio. Integra o grupo de berimbaus Arcomusical Brasil, o grupo de música instrumental Semreceita e o Duo Mitre. Atua na cena musical mineira desde 2010, gravou e tocou com Zé Miguel Wisnik e Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, Orquestra Ouro Preto e Alceu Valença, Luísa Mitre Quinteto, Davi Fonseca Sexteto, Trio Amaranto, Coletivo ANA, Artur Andrés Ensemble, Toca de Tatu, André Mehmari e Alexandre Andrés, Trio Bola Preta entre outros.

PC Guimarães é bacharel em Música Popular pela UFMG e estudou na New School for Jazz and Contemporary Music (Nova York). Estudou com Wilson Lopes, Juarez Moreira e Toninho Horta na UFMG e com Gilad Hekselman e Julian Lage em NY. Foi premiado “Melhor arranjador” do XVII prêmio BDMG Instrumental (2017) e foi finalista do prêmio de composição com “PC Guimarães Quinteto” (2019) e com o grupo Semreceita (2017), com o qual se apresentou pelo Brasil, Portugal e França. Gravou seu primeiro disco solo em 2021, que será lançado no próximo ano. Foi arranjador e diretor musical dos discos “Âmago” e “Tá todo mundo mal” de Octávio Cardozzo e gravou e tocou com Dibigode, Graveola, Orquestra Ouro Preto, Irene Bertachini, Pereira da Viola, Chicó do Céu, Rafael Dutra, José Luis Braga e Jhê Delacroix.

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