Encontrinho para trabalhar as artes manuais coletivamente será neste domingo (19)

Belo Horizonte é palco de uma iniciativa que une criatividade, história e ocupação dos espaços públicos: o Encontrinho, um evento mensal e gratuito que convida pessoas de todas as idades a se reunirem para praticar artes manuais coletivamente. Crochê, tricô, bordado, macramê, aquarela e muitas outras técnicas fazem parte desse encontro, que já se consolidou como um evento de convivência e de resgate cultural. A próxima edição será neste domingo (19), às 9h30, no Parque Municipal Américo Renné Giannetti (Av. Afonso Pena, 1377 – Centro).
Criado em abril de 2022 pela professora de matemática e artesã Flávia Lúcio, o Encontrinho surgiu de uma simples ideia: compartilhar momentos de criação manual em grupo, inspirados por memórias da infância no interior de Minas Gerais e pela conexão que o artesanato desperta nas pessoas. Após a pandemia da Covid 19, a primeira edição aconteceu de forma despretensiosa na Praça da Liberdade e, desde então, o movimento cresceu de maneira orgânica.
Mais do que um evento, o Encontrinho é um convite para a troca de experiências, o aprendizado mútuo e a valorização das manualidades enquanto patrimônio cultural. As edições não oferecem aulas formais mas, sim, um ambiente descontraído para praticar, aprender e conhecer novas técnicas. A programação é itinerante, passando por praças, parques e outros locais acessíveis de Belo Horizonte, como o Parque Municipal e o Parque das Mangabeiras, sempre priorizando espaços públicos e gratuitos.
O Encontrinho já se expandiu para cidades vizinhas, como Ouro Preto e Sabará, e mantém o compromisso de visitar pelo menos duas localidades fora de Belo Horizonte a cada ano, promovendo roteiros que valorizam a cultura e a culinária mineiras.
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Com uma média de 40 participantes por edição, majoritariamente mulheres, o Encontrinho é um espaço de convivência para pessoas que compartilham o amor pelas artes manuais. “A iniciativa reforça a importância de ocupar os espaços públicos e criar uma comunidade acolhedora, onde essa arte é um ponto de encontro para histórias e saberes ancestrais”, afirma Flávia Lúcio.
Quem quiser saber as demais datas já agendadas, é só acompanhar a programação do Encontrinho pelo Instagram: @encontrinhobh.bh.
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