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Escola pública de Minas Gerais concorre ao Prêmio Nacional de Educação Fiscal

Escola Estadual Helena Guerra, em Contagem, avança para a etapa final com projeto de educação financeira e inclusiva
Escola pública de Minas Gerais concorre ao Prêmio Nacional de Educação Fiscal
Crédito: SEE/MG / Divulgação

O Prêmio Nacional de Educação Fiscal 2024 que, anualmente, valoriza projetos com foco na função social dos tributos, gasto público e distribuição de recursos, acaba de reconhecer como finalista uma escola pública de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

Instalada no bairro Eldorado, a Escola Estadual Helena Guerra avançou para a reta final do prêmio com um projeto que deu origem à Biblioteca Interativa da Educação Financeira e Inclusiva (Biei), por iniciativa da professora e pedagoga Eliana Demarques.

A educadora explica que a intenção inicial era ativar esse espaço para conciliar temas contemporâneos e transversais na formação integral do estudante, especialmente no que diz respeito ao letramento financeiro.

A partir da Biei, a professora desenvolveu o projeto Educação Financeira, Fiscal e Ambiental para a Cidadania Global. Este projeto, segundo ela, foi implementado no Plano de Recomposição das Aprendizagens (PRA) como atividade nas aulas de Reforço Escolar em várias escolas prioritárias da Superintendência Regional de Ensino (SRE) Metropolitana B, da Secretaria de Estado de Educação (SEE-MG).

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“Nas atividades, considera-se a motivação como principal fator crítico de sucesso na alfabetização matemática e no letramento financeiro, multiplicando a cultura do empreendedorismo nas escolas. Com isso, promovemos uma aprendizagem criativa, significativa e colaborativa”, ressalta Eliana Demarques.

Imagem mostra a fachada da escola finalista
Escola Estadual Helena Guerra, em Contagem | Crédito: Amanda Silva

Ela acredita que a ação pode ser expandida para toda a rede estadual de ensino. Há também planos para avançar na qualidade do material didático em libras e transcrito em braille.

Resultado será divulgado nesta quarta-feira (4)

O prêmio, realizado pela Associação Nacional das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite), é voltado para escolas, instituições como universidades, organizações não governamentais, prefeituras, secretarias municipais e demais instituições públicas e privadas, além da imprensa e projetos na área de tecnologia.

Em 2024, a premiação contemplou 142 mil estudantes do Ensino Médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA) em cerca de 5 mil turmas.

A iniciativa já impactou mais de 15 mil estudantes e distribuiu mais de R$ 500 mil em premiações a projetos que trabalham com a função social dos tributos, a qualidade do gasto público e o acompanhamento do retorno dos impostos para a sociedade.

A entrega da premiação deste ano acontece nesta quarta-feira (4), em Brasília, Distrito Federal.

Educação Financeira entra para a matriz curricular

A partir de 2025, a Educação Financeira será oficialmente um componente curricular obrigatório para as turmas do 2º e 3º anos do Ensino Médio noturno. A medida visa ampliar o alcance da disciplina que, desde 2024, já é oferecida como eletiva em escolas estaduais de Minas Gerais.

O objetivo é capacitar os estudantes a lidarem de forma consciente com questões financeiras cotidianas.

Já o desafio escolar é trabalhar a aplicabilidade da moeda que vai além dos números da disciplina de matemática e da eletiva de educação financeira, que é um componente curricular do Novo Ensino Médio.

“A inclusão da Educação Financeira como disciplina obrigatória para o noturno reflete nosso compromisso em formar cidadãos economicamente preparados, capazes de tomar decisões financeiras responsáveis e sustentáveis”, afirma a diretora de Ensino Médio da SEE-MG, Vanessa Nicoletti.

(Com informações da Agência Minas)

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