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FCS apresenta “Sinfônica e Lírico”

FCS apresenta “Sinfônica e Lírico”
Crédito: Paulo Lacerda / Fundação Clóvis Salgado

A Fundação Clóvis Salgado (FCS) apresenta, por meio do Coral Lírico e da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, uma edição especial da série “Sinfônica e Lírico ao Meio-Dia”. A regência é de Sílvio Viegas, maestro titular da OSMG, e a apresentação acontece no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, ao meio-dia desta segunda-feira (25), com entrada gratuita. Os convites poderão ser retirados no site da Eventim ou na bilheteria do Palácio das Artes, e será permitido, no máximo, um par de ingressos por CPF.

O programa inclui grandes obras do repertório musical para coro e orquestra: a abertura e a valsa do ballet “O Lago dos Cisnes”, de Piotr Tchaikovsky, as “Danças Polovitzianas”, de Aleksandr Borodin, o intermezzo da ópera “Cavalleria Rusticana”, de Pietro Mascagni, e a ária “Hino ao Sol”, da ópera Iris, também de Mascagni.

O concerto tem início com a abertura e a valsa “O Lago dos Cisnes”, um ballet dramático em quatro atos do compositor russo Piotr Tchaikovski. A sua estreia ocorreu em Moscou, em 1877. A obra é mundialmente conhecida pela união virtuosa entre orquestração e dança, e relata a luta do príncipe Sigfried e para libertar a amada Odette (cisne branco) do feiticeiro Rothbart e de sua protegida Odile (cisne negro), que seduz o príncipe.

Em seguida, coro e orquestra interpretam “Danças Polovtsianas”, peça retirada da ópera Príncipe Igor, do russo Aleksandr Borodin. Composta por um prólogo e quatro atos, a ópera é uma adaptação do libreto baseado na obra épica eslava medieval “O conto da campanha de Igor”, que narra a passagem do príncipe Igor Svyatoslavich e seu filho Vladimir no cativeiro durante a guerra contra os invasores polovetsianos. A ópera foi deixada inacabada após a morte prematura de Borodin em 1887, e foi concluída posteriormente, estreando em 1890.

Escritas para um número de dança durante a ópera, as “Danças Polovtsianas” iniciam-se com o canto e a dança das mulheres capturadas que realizam uma coreografia em homenagem ao czar, cujo texto evoca a saudade e os tempos da terra natal. Na segunda parte o louvor se torna mais movimentado através de uma música vigorosa, explosiva e rítmica, escrita para os bailarinos da ópera.

Já “Cavalleria Rusticana”, ópera em um único ato composta pelo italiano Pietro Mascagni, estreou 1890 em Roma. Seu intermezzo, interpretado em seguida pela OSMG e CLMG, possui um tema romântico, muito melódico e delicado. A ópera é considerada a primeira de temática realista, movimento que dentro do gênero operístico assumiu o nome de Verismo, caracterizado por retratar as angústias e dores humanas, principalmente no que cabia às classes sociais mais baixas. A obra narra uma história de amor não correspondido, traição e vingança, com as cores do temperamento forte do povo da Sicília, no sul da Itália.

A apresentação se encerra com “Hino ao Sol”, coro que abre uma das óperas mais interpretadas de Mascagni, Iris. Dividida em três atos, estreou em Roma no ano de 1898, com libreto de Luigi Illica. A narrativa da ópera é completamente ambientada no Japão, seguindo a moda de uma época lendária de samurais, contando sobre a trajetória de uma jovem oriental.

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