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FCS debate raízes do modernismo

FCS debate raízes do modernismo
Crédito: Divulgação/FCS

Dando continuidade ao “Ciclo de Debates: O Percurso Modernista em Minas Gerais: Cenas e Contextos”, a Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard, no Palácio das Artes, recebe hoje, amanhã e na próxima quinta-feira, sempre às 19h, mais três sessões do evento, que apresenta uma perspectiva histórico-cultural e crítica acerca das raízes do modernismo e seu desenvolvimento no Brasil e, principalmente, em Minas Gerais. Os debates têm transmissão ao vivo por meio do Youtube, pelo site da Fundação Clóvis Salgado (fcs.mg.gov.br) e do programa O Modernismo em Minas Gerais (modernismoemminas.com.br). O acesso é gratuito. 

Hoje, o projeto coloca em pauta “A Cena Moderna: Literatura”, que legou ao mundo Carlos Drummond de Andrade, Emílio Moura, João Alphonsus de Guimaraens, Abgar Renault, Pedro Nava, Cyro dos Anjos, Murilo Mendes e tantos outros. Os escritores mineiros contribuíram não apenas para moldar uma nova linguagem, que se desprendia das amarras do parnasianismo e do simbolismo, mas também foram responsáveis por impulsionar os novos contornos estéticos que permeavam o movimento. As discussões também vão focar nas publicações “A Revista”, “Leite Criôlo” e “Verde” e como elas contribuíram para o fortalecimento do movimento modernista mineiro, impulsionaram a cena artística e a cultural local.

O Ciclo de Debates recebe o escritor, e vencedor dos prêmios Machado de Assis, APCA, Jabuti e Casa de Las Américas, Luiz Ruffato, autor de “Eles eram muitos cavalos”, “Inferno provisório” e “O verão tardio”, entre outros. A sessão ainda traz Vera Casa Nova, doutora em Semiologia pela UFRJ (1990), professora da UFMG, e pós-doutorada pela Ecole des hautes études en sciences sociales, em Antropologia da imagem. A mediação é de José Eduardo Gonçalves, escritor, empreendedor cultural e jornalista, tendo presidido a Rádio Inconfidência e a Rede Minas de Televisão.

Cinema

Já amanhã, acontece “A Cena Moderna: o Cinema e a Fotografia”, que aborda a produção fotográfica e cinematográfica do período modernista, destacando os nomes mais importantes, dentre eles o do cineasta Humberto Mauro, que dá nome à sala de cinema do Palácio das Artes. Participam dos debates Carlos Augusto Calil, gestor cultural, professor universitário, diretor de cinema e escritor, tendo passagens pela Embrafilme e pela Cinemateca Brasileira, e Eduardo Morettin, professor, mestre e doutor em artes pela USPe pós-doutorado pela Université Paris I. A mediação fica por conta de Daniela Giovana Siqueira, professora adjunta da UFMS, e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Meios e Processos Audiovisuais da Escola de Comunicações e Artes da USP.

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Para fechar o Ciclo de Debates, na próxima quinta-feira, o evento traz uma reflexão crítica sobre “O legado do Modernismo e a cena contemporânea”. O encontro busca compreender o passado, o presente e apontar caminhos futuros, discutindo os mitos e narrativas que foram criados e posteriormente destruídos. Com olhar multidisciplinar sobre o modernismo no Brasil e seus desdobramentos, a discussão pontua as questões da sociedade contemporânea e seus dilemas.

Participam como debatedores Daniel Munduruku, autor de 52 livros, professor e doutor em educação pela USP, pós-doutor em linguística, com ênfase em literatura indígena, pela Universidade Federal de São Carlos e diretor-presidente do Instituto UKA – Casa dos Saberes Ancestrais; e Isabelle Anchieta, jornalista premiada pelo Rumos Itaú Cultural, mestre em Comunicação pela UFMG e doutora em Sociologia pela USP. A mediação é da jornalista, escritora e documentarista Daniella Zupo.

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