FCS faz homenagem a Villa-Lobos

Integrando a série de concertos “Sinfônica ao Meio-Dia”, a Fundação Clóvis Salgado (FCS), por meio da Orquestra Sinfônica e do Coral Lírico de Minas Gerais, apresenta de forma on-line e gratuita uma apresentação inédita. Hoje, ao meio-dia, os dois corpos artísticos homenageiam Heitor Villa-Lobos, um dos nomes mais icônicos da história da música e da cultura brasileira.
O repertório conta com três obras do compositor: “Verde Velhice”, “Suite nº 2”, e, por fim, o Coral Lírico junta-se à orquestra Sinfônica para interpretar “Magnificat-Alleluia”, com solo da mezzo soprano Aline Lobão. A regência será do maestro assistente da OSMG André Brant, e o concerto ocorre no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, sem a presença de público, mas com transmissão simultânea ao vivo pelo canal da FCS no YouTube.
O concerto marca a primeira vez na qual a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico reúnem-se após o início da pandemia da Covid-19. Para o maestro assistente da OSMG, André Brant, o concerto também ficará marcado, já que o regente comandará uma apresentação dos dois corpos artísticos em conjunto pela primeira vez. “Pessoalmente, será uma experiência extremamente importante para mim. Apesar de ser meu terceiro ano na orquestra sinfônica, a pandemia veio após um mês e meio da minha chegada. Portanto, em decorrência de todo o tempo que ficamos parados, pode-se dizer que eu ainda sou um novato e estou fazendo os meus primeiros concertos. Esta será a primeira vez que vou reger a Orquestra e o Coral Lírico. Será uma experiência muito interessante e emocionante para mim”, relata.
Compositor, maestro, pianista e violonista, Villa-Lobos está marcado na cultura e na música nacional, sendo um dos nomes brasileiros mais reverenciados e conceituados em todo o mundo. Sua relevância permanece, principalmente, como a principal personalidade do movimento modernista no Brasil. Apesar de várias de suas composições completarem cerca de um século de realização, suas obras continuam aclamadas e apresentadas em todas as partes do mundo. “Ele é disparado o nosso compositor mais importante. Talvez seja o principal nome do nacionalismo musical. Era um compositor extremamente exuberante, genial e prolífico. Ele inventou um certo tipo de música brasileira, pegando um pouco do choro, das bachianas, da música popular e de câmara, de matrizes africanas e indígenas, de óperas e até do folclore. É uma obra muito grande que até hoje tem que ser mapeada e editada. Villa-Lobos era realmente um compositor fora do parâmetro”, explica o regente assistente do Coral Lírico de Minas Gerais, Augusto Pimenta.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
Obras raras – O repertório do concerto conta com três obras que possuem particularidades distintas e atrativas. “A primeira obra, “Verde Velhice”, é um divertimento, que é uma peça curta bastante interessante. A segunda obra, “Suíte nº 2”, é um conjunto de danças. As suítes, no final do século XIX, eram compostas por minuetos, gigas (um tipo de dança barroca popular originária da frança) e outras formas de danças europeias, e, essa suíte de Villa-Lobos termina como uma macumba, que é uma coisa bem brasileira e interessante de conferir. A última peça que vamos apresentar será a “Magnificat-Alleluia’, que é uma composição que o Coral Lírico já apresentou e tem familiaridade. Essas três obras, sem dúvida, vão compor um concerto extremamente interessante”, cita André Brant.
Para Augusto Pimenta, tais composições são raras de serem apresentadas em espetáculos, além de que a obra de Villa-Lobos é extremamente abrangente e há muito a ser descoberto. “Villa-Lobos possui uma obra muito grande e variada. Verde Velhice e Suíte nº 2, por exemplo, são peças raras. Se não me engano, foram executadas apenas uma vez no Palácio das Artes. Ele escreveu muita coisa, e era até confuso. Portanto, até hoje, o Museu Villa-Lobos tem o trabalho de recuperar suas partituras, pois, muitas delas, ainda estão em formato de manuscrito e precisam ser editadas”.
Ei, você sabe o que é Segurança Energética?
Segurança energética é a oferta e disponibilidade de serviços energéticos a todo momento, em quantidade suficiente e a preços acessíveis, segundo a Agência Internacional de Energia. Porém, no Brasil, nossos diferentes modelos de fornecimento foram afetados pela pior seca (estiagem de chuvas) dos últimos 91 anos. Você sabe como isso afetou a sua vida?
O governo precisou adotar medidas administrativas que estimulam a consciência de consumo nas pessoas. Uma delas é a mudança nas regras de bandeiras tarifárias. E acredite, isso impactou a sua conta de energia de alguma forma. Porém, estamos vivendo um período de chuva após chuva desde o início de 2022. Isso indica que os reservatórios das hidrelétricas estão enchendo e o valor das bandeiras tarifárias pode ser reduzido?
Essa é a resposta que a Sociedade Mineira de Engenharia (SME), juntamente com o jornal DIÁRIO DO COMÉRCIO, está em busca por meio de contato com referências do setor.
Acontecerá um evento sobre este assunto. Participe. Será no dia 16 de março. Faça sua inscrição prévia e garanta informações em primeira mão para ocupar uma das cadeiras limitadas. Link de inscrição.
Ouça a rádio de Minas