Festival Cultura e Paz é lançado pela Secult

A cultura compreendida como fator de desenvolvimento social e mecanismo para representar e expressar a diversidade dos povos é o sentido do Festival Cultura da Paz, iniciativa da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) para evidenciar o trabalho de artistas e trabalhadores da cultura contemplados com a Lei Aldir Blanc no Estado. A cerimônia de lançamento foi realizada ontem de manhã no Palácio das Artes, em Belo Horizonte.
De acordo com o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, o Festival Cultura da Paz representa, no campo do estímulo e da valorização da cultura e da arte, o resultado das diversas ações promovidas em Minas Gerais com objetivo de reduzir os efeitos negativos da pandemia da Covid-19 na cultura. A ideia é que os debates produzidos possam contribuir para uma reflexão sobre os processos e transformações vivenciados desde 2020.
“O Festival Cultura da Paz propõe uma reflexão humanista, juntamente com a experiência de Bogotá, na Colômbia, de entendimento amplo de que somos povos múltiplos, de culturas várias, mas de uma nação única. Nesse sentido, a cultura da paz ganha papel estruturante, gera emprego e renda, contribui para o desenvolvimento dos povos no conhecimento, na reflexão, e, principalmente, na produção de convivência pacífica entre pensamentos diferentes. Uma cultura do respeito à existência humana é uma cultura de paz”, observa Leônidas Oliveira.
A execução da Lei Aldir Blanc foi uma dessas medidas que potencializaram a produção cultural no estado, exaltando a riqueza artística e a diversidade cultural das diferentes produções e atividades que compõem a cadeia produtiva da cultura de Minas Gerais.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
Os frutos dessa empreitada se traduzem em espetáculos de artes cênicas, como dança, teatro e circo; mostras de cinema; projetos variados de valorização do patrimônio, artesanato e culturas populares; projetos de música, como álbuns e espetáculos; além do incentivo e apoio a pontos de cultura e à produção e pesquisa em temáticas artístico-culturais, o que movimenta a cadeia produtiva no estado e gera emprego e renda para profissionais que tiveram suas atividades afetadas durante a pandemia.
“Mais do que uma celebração, o Festival Cultura da Paz é a apresentação da diversidade da cultura de Minas em seus 853 municípios. Vamos oferecer ao público a oportunidade de conferir espetáculos e produções que demonstram a força de nossas trabalhadoras e trabalhadores da Cultura. A ampla programação do festival e as ações formativas refletem a descentralização e a democratização do acesso à cultura no Estado”, destaca o secretário.
Totalmente on-line e gratuito, o festival será transmitido pelas redes sociais da Secult e de suas instituições vinculadas – Empresa Mineira de Comunicação (EMC); Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG); Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop); Fundação Clóvis Salgado (FCS); além de ser exibido via canal do YouTube da Secult e nas plataformas de streaming Cine Humberto Mauro Mais, do Cine Humberto Mauro, e da Rede Minas.
Editais – Com a viabilização dos recursos da Lei Aldir Blanc em 2020, a Secult elaborou 27 editais emergenciais em auxílio ao setor. Foram destinados cerca de R$ 120 milhões para os editais, que contaram com sólida participação de vários municípios mineiros. A descentralização desses recursos possibilitou um alcance maior das políticas públicas para a cultura, seja com a oferta de espetáculos artísticos, atividades culturais ou ações formativas.
Os interessados em participar do Festival Cultura da Paz terão seus conteúdos exibidos nas plataformas da Secult. As inscrições devem ser feitas a partir de hoje e até 15 de agosto no site da Secult. Os proponentes devem enviar um projeto relacionado ao tema “Cultura como fator de desenvolvimento social”. Podem participar as iniciativas que foram contempladas nos editais 2 a 27 da Lei Aldir Blanc. (Agência Minas)
Ouça a rádio de Minas