Festival Figa começa nesta quinta-feira (1º) em BH com atrações gastronômicas e culturais

Belo Horizonte recebe pela quinta vez o Festival de Gastronomia e Arte (Figa), que começa nesta quinta-feira (1º), feriado do Dia do Trabalhador, e vai até sábado (3). Nesses três dias, atrações gastronômicas e culturais ocupam o Parque do Palácio, no bairro Mangabeiras, na região Centro-Sul da cidade, com extensa programação de 12h às 22h.
A curadoria feita pelo chef Jorge Ferreira pretende valorizar dos novos talentos aos renomados nomes da cozinha nacional. “O diferencial dessa edição é que não repito os chefs, então, teremos nomes diferentes na programação, porque é um evento com poucas operações de alimentação, justamente para que as pessoas tenham a oportunidade de conhecer, efetivamente, todas elas. É um evento de conexão entre chefs e de chefs com o público”, diz.

Nesta edição, a cozinha do festival terá a assinatura de cinco chefs convidados que representam diferentes sotaques e propostas culinárias. De São Paulo, o renomado apresentador de TV e chef Carlos Bertolazzi marca presença com sua cozinha autoral e refinada, trazendo pratos como a Coxinha de Pato, feita com massa de batata e ragu de pato cozido no vinho tinto, e o gnocchi de mandioca com ragu
de ossobuco.
Também da capital paulista, o chef e vice-campeão do Top Chef Brasil, Cadu Evangelisti, à frente do disputado restaurante Broca, promete um menu ousado e criativo. Ele participa do evento com o inusitado taco de rabo, uma tortilha de milho recheada com rabada empanada, creme de milho e queijo canastra, além de um provocativo espeto de língua, servido na brasa com salsa anticuchera e batatonese.
O conteúdo continua após o "Você pode gostar".
Direto da Itália, Raffaele Autorino traz a essência das cantinas napolitanas com pratos autênticos que valorizam o produto e a técnica. Seu menu inclui opções como a clássica pizza margherita, além de camarão frito ou fritas com maionese trufada.
De Belo Horizonte, dois nomes reforçam o talento local. Daniel Tassi, que vem se destacando na cena gastronômica da Capital, apresenta pratos como a costelinha gochujang – carne de porco cozida lentamente e glaceada com mel fermentado – e o frango frito com maionese de missô e molho agridoce.
Já o jovem talento Pedro Rodrigues, especialista em sobremesas, assina criações como o sorvete de chocolate com bolo de cenoura e o sorvete de requeijão moreno com goiabada cremosa.
Segundo o curador, o Figa não busca valorizar necessariamente o regionalismo do Estado. “Existem pratos com ingredientes que são reconhecidamente mineiros, mas é importante mostrar para o público também o que há de novo, não só na gastronomia mineira, mas na gastronomia nacional. Existem ainda muitas técnicas gastronômicas que são muito elaboradas, que fazem com que o produto possa ser apresentado de formas diferentes. Então, eu posso dizer que o Figa é um evento contemporâneo. Ele apresenta o que há de novo, promove conexão e ainda traz oportunidades para as pessoas conhecerem o que é a tendência na gastronomia”, complementa.
Gastronomia e cultura
Para Jorge Ferreira, o festival não é preparado somente para valorizar a cena gastronômica, mas envolve a experiência do usuário com uma amplitude de lazer e entretenimento.
“A gastronomia é uma parte dos grandes pontos da cultura. Assim, como a música também faz parte, as várias formas de arte fazem parte e até mesmo a locação do Palácio das Mangabeiras faz parte. É um local que faz parte da história de Belo Horizonte e de Minas, e o Figa também promove essas vertentes, promovendo as artes, a cultura, e o local onde está”, complementa.
Na agenda cultural do Figa tem pop, rock, indie, soul, jazz dançante com bandas ao vivo e também pick-ups comandadas pelo DJ Nezt.
Os ingressos estão à venda na plataforma Ingresse, com valores a partir de R$ 60. A programação completa do Figa pode ser conferida no Instagram @figaesorte.
Ouça a rádio de Minas