FLI-BH vai movimentar universo literário durante cinco dias na Funarte

A capital mineira se rende agora à literatura. Para todos os gostos e idades. O FLI BH – Festival Literário Internacional de Belo Horizonte, que já faz parte do calendário da cidade, começa nesta quarta-feira (22) e vai até domingo (26), na Funarte MG (rua Januária, 68- Centro – BH).
Realizada pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, em parceria com o Instituto Periférico, a 6ª edição do festival vai prestar homenagem à editora, educadora e escritora Antonieta Cunha – referência nacional da literatura infantil, fundadora da Biblioteca Pública Infantil e Juvenil de BH e integrante da Academia Mineira de Letras.
Pensada a partir do tema “Da minha língua eu vejo o mundo”, que celebra as diversas línguas faladas no Brasil, a programação deste ano oferece palestras, mesas, ciclo de debates, saraus, oficinas para todas as idades, contação de histórias, performances de ilustração, espetáculos, narrações artísticas, leitura dramática, mostra de cinema, exposição feira e lançamentos de livros. Participam do FLI BH escritores, editores, poetas, narradores de história, grupos de teatro, leitores, músicos e pesquisadores de diversos estados e também de países como Chile, Moçambique e Irã. Toda a programação é gratuita e está disponível no Portal Belo Horizonte.
Neste ano, o festival conta ainda com parcerias importantes como a Mostra do Livro Latino-Americano (Molla), que, em sua estreia em BH, traz diversas atividades associadas ao festival, incluindo uma feira literária, narrações artísticas e mesas de debate com as autoras e pesquisadoras chilenas Lina Meruane, Sara Rojo e Clarice Filgueiras. Destaque também para o VI Fórum de Bibliotecas Escolares – Biblioteca da Escola: lugar de ler e aprender, que vai propor diálogos entre a literatura, a educação e a formação de leitores.
“A história de um festival se constrói a muitas mãos e assim tem sido com o FLI BH desde o início. Há 10 anos de sua primeira edição, o festival dá continuidade ao propósito de ser gratuito, diverso e acessível a todas as pessoas, se afirmando como política pública e confirmando mais uma vez a tradição literária de Belo Horizonte e de Minas, na cena nacional”, destaca a secretária municipal de Cultura, Eliane Parreiras.
Exposição
Você já parou pra pensar quantas línguas são faladas no Brasil? E de quantas maneiras diferentes a gente pode falar? A exposição “Da minha língua eu vejo o mundo”, com curadoria de Carolina Fedatto e as ilustrações de Maria Chiodi (vencedora do Prêmio João de Barro), convida o público a pensar na língua como história, identidade e arte e a conhecer a diversidade linguística brasileira — do português com seus sotaques e gírias, às línguas indígenas, afro-brasileiras e de imigração.
O tema da FLI BH 2025 transformou-se também em exposição, que fica em cartaz durante os cinco dias da mostra.
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