Filarmônica apresenta concerto Fora de Série

O maestro convidado Luís Gustavo Petri rege a Filarmônica de Minas Gerais em um concerto da série Fora de Série, no próximo sábado, às 18h. O concerto dá continuidade ao tema da série nesta temporada, A orquestra no tempo, e apresenta obras da orquestra pré-clássica. O repertório terá as obras “Abertura Zemira”, de Nunes Garcia; a “Sinfonia concertante para violino e violoncelo em Lá maior”, de J. C. Bach, com solos do spalla em exercício da orquestra, Rommel Fernandes (foto), e do principal violoncelo, Philip Hansen; a “Sinfonia nº 1 em Ré maior, G. 490”, de Boccherini; “Orfeu e Eurídice: Abertura, Dança dos espíritos abençoados e Dança das fúrias”, de Gluck; e a “Sinfonia nº 7 em Dó maior, Hob. I:7, “A Tarde”, de Haydn.
O concerto será transmitido ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão. De acordo com o protocolo de segurança implementado na Sala Minas Gerais, que prevê a lotação de apenas 26% do espaço, os concertos da série Fora de Série contarão, neste momento, apenas com a presença dos assinantes, que adquiriram seus ingressos antecipadamente.
Na temporada 2021, a série Fora de Série conta a história do desenvolvimento das orquestras ao longo do tempo, em nove concertos que abordam: orquestra barroca, orquestra pré-clássica, orquestra clássica, orquestra romântica I, II e III, orquestra moderna I e II e a orquestra contemporânea.
Luís Gustavo Petri criou e é o regente titular da Sinfônica de Santos desde 1994. É convidado frequente de diversas orquestras brasileiras, como a Sinfônica Brasileira, Municipal de São Paulo, da USP, de Porto Alegre, do Paraná, a Filarmônica de Manaus e a Osesp. No universo lírico, já se apresentou no Theatro São Pedro e no Theatro Municipal de São Paulo com espetáculos como “Magdalena”, de Villa-Lobos e “La Traviata”, de Verdi. Dirigiu os balés “Romeu e Julieta”, de Prokofiev, e “O lago dos cisnes”, de Tchaikovsky, com coreografia de LF Bongiovanni, ao lado do Balé e da Orquestra do Teatro Guaíra. Foi responsável pelas estreias nacionais de “Violanta”, de Korngold, e “Uma tragédia florentina”, de Zemlinsky.
Em 2017, Petri dirigiu o espetáculo “Risco – Corpo Cidade”, com o Balé da Cidade de São Paulo. Esteve à frente de orquestras na República Dominicana e em Portugal. Venceu o prêmio Bibi Ferreira, na categoria de Melhor Direção Musical (2016). Juntamente com Cleber Papa, criou o projeto Ópera Curta, que promove o conhecimento sobre a ópera e difunde o gênero pelo País.
Rommel Fernandes é o spalla em exercício da Filarmônica de Minas Gerais e mantém intensa atividade como recitalista e músico de câmara. Foi solista frente a diversas orquestras, incluindo a Filarmônica de Minas Gerais, a Osesp (como vencedor do concurso Jovens Solistas), Sinfônica de Campinas, Orquestra Unisinos, Orquestra Sesiminas Musicoop, Orquestra de Câmara da Unesp, Advent Chamber Orchestra e Northwestern University Chamber Orchestra.
Doutor e mestre em Música com “honra” pela Northwestern University (EUA) na classe de violino de Gerardo Ribeiro, Rommel frequentou também o Lucerne Festival Academy (Suíça) e o Tanglewood Music Center (EUA). Foi músico convidado das sinfônicas de Boston e Chicago, colaborou com o grupo Fifth House Ensemble, fez parte do corpo docente da North Park University e foi membro da Chicago Civic Orchestra. Natural de Maria da Fé, no Sul de Minas, Rommel iniciou seus estudos musicais no Conservatório Estadual de Pouso Alegre e obteve o bacharelado em violino pelo Instituto de Artes da Unesp em São Paulo, como aluno de Ayrton Pinto.
Hansen – Violoncelo principal da Filarmônica desde 2015, Philip Hansen é conhecido por transitar entre diversos gêneros musicais e por sua participação em projetos educacionais e comunitários. Foi embaixador do Departamento de Estado de Cultura dos Estados Unidos na Rússia e artista residente nos conservatórios centrais de Pequim e Shangai, além de membro por longa data da Académie Internationale Musicale em Provença, na França.
Hansen é fundador e diretor artístico do Festival de Música de Câmara Quadra Island, no Canadá. Possui um álbum solo dedicado ao tango, Bragatissimo, que vem sendo tocado em rádios importantes como a NPR dos Estados Unidos e a CBC. Elep também compôs a música tema de “Charlie the Cello”, um livro infantil e também produção teatral de Deborah Nicholson, em que toca junto à Filarmônica de Calgary (Canadá). Sua gravação das suítes de Bach para o violoncelo barroco está disponível nas plataformas de streaminge em CD.
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