Filarmônica apresenta “Fora de Série”

A Filarmônica de Minas Gerais dá início ao programa “Fora de Série”, que, em 2021, irá contar a história da evolução das orquestras ao longo de quatro séculos.
O primeiro concerto será realizado amanhã, às 18 horas, na Sala Minas Gerais, com destaque para a “Orquestra Barroca”, e terá transmissão ao vivo aberta a todo o público pelo canal da Filarmônica no YouTube e pela Rede Minas de Televisão, sem a presença de público no espaço, até que haja autorização das autoridades sanitárias para a reabertura da Sala Minas Gerais.
No programa do concerto, a Sinfonia nº 3 em Sol maior, RV 149, de Vivaldi; Música Aquática: Suíte nº 1 em Fá maior, HWV 348, de Haendel; a Suíte nº 3 em Ré maior, BWV 1068, de Bach, e o Concerto para oboé em ré menor, de A. Marcello, que será interpretado pelo Principal Oboé da Orquestra, Alexandre Barros. A regência é do maestro Fabio Mechetti, diretor artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais.
Na temporada 2021, a série “Fora de Série” narrará a história do desenvolvimento das orquestras ao longo do tempo, em nove concertos que abordarão: Orquestra barroca, Orquestra pré-clássica, Orquestra clássica, Orquestra romântica I, II e III, Orquestra Moderna I e II e a Orquestra contemporânea.
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Segundo o presidente do Instituto Cultural Filarmônica, Diomar Silveira, “desde o ano passado, a Filarmônica vem transmitindo concertos ao vivo, direto da Sala Minas Gerais, para que um número cada vez maior de pessoas tenha acesso à música de concerto. Queremos continuar levando a boa música ao público, em suas casas, principalmente, neste momento difícil do agravamento da pandemia”.
Diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a quinze capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de regente principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.
Nos Estados Unidos, Mechetti esteve 14 anos à frente da Orquestra Sinfônica de Jacksonville e, atualmente, é seu regente titular emérito. Foi também regente titular das sinfônicas de Syracuse e de Spokane, da qual hoje é seu Regente Emérito. Regente associado de Mstislav Rostropovich na Orquestra Sinfônica Nacional de Washington, com ela dirigiu concertos no Kennedy Center e no Capitólio.
Da Sinfônica de San Diego, foi Regente Residente. Fez sua estreia no Carnegie Hall de Nova York conduzindo a Sinfônica de Nova Jersey. Continua dirigindo inúmeras orquestras norte-americanas e é convidado frequente dos festivais de verão norte-americanos, entre eles os de Grant Park em Chicago e Chautauqua em Nova York.
Igualmente aclamado como regente de ópera, estreou nos Estados Unidos dirigindo a Ópera de Washington. No seu repertório destacam-se produções de Tosca, Turandot, Carmem, Don Giovanni, Così fan tutte, La Bohème, Madame Butterfly, O barbeiro de Sevilha, La Traviata e Otello.
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