Variedades

Filarmônica celebra Saint-Saëns

Filarmônica celebra Saint-Saëns
Foto: Eugenio Savio

Para encerrar a celebração dos 100 anos de morte de Saint-Saëns, a Filarmônica de Minas Gerais mostra as múltiplas facetas do compositor francês em três obras. Da ópera “Sansão e Dalila”, a orquestra apresenta a “Bacanal”. A pianista brasileira Juliana Steinbach mostra o virtuosismo do Segundo Concerto para piano.

E, para completar, em uma das sinfonias mais conhecidas de Saint-Saëns, a “Terceira Sinfonia”, o público perceberá o papel predominante do órgão. Os concertos serão realizados nesta quinta-feira (9) e sexta-feira (10), às 20h30, na Sala Minas Gerais, com regência do maestro Fabio Mechetti, diretor Artístico e regente titular da Filarmônica de Minas Gerais.

O concerto terá presença de público, e a venda de ingressos está disponível no site www.filarmonica.art.br e na bilheteria da Sala Minas Gerais. A apresentação de quinta-feira também terá transmissão ao vivo pelo canal da Filarmônica no YouTube.

A partir de dezembro, a Sala Minas Gerais volta a trabalhar com a ocupação total da sua capacidade, 1.493 lugares, como está autorizado pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). O uso de máscara continua obrigatório.

Durante o intervalo das apresentações serão realizados os Concertos Comentados, palestras em que especialistas comentam o repertório da noite. A curadoria do projeto é do percussionista da Filarmônica, Werner Silveira, que também será o palestrante das apresentações.

Diretor artístico e regente titular da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua criação, em 2008, Fabio Mechetti posicionou a orquestra mineira no cenário mundial da música erudita. Além dos prêmios conquistados, levou a Filarmônica a 15 capitais brasileiras, a uma turnê pela Argentina e Uruguai e realizou a gravação de oito álbuns, sendo três para o selo internacional Naxos. Ao ser convidado, em 2014, para o cargo de Regente Principal da Filarmônica da Malásia, Fabio Mechetti tornou-se o primeiro regente brasileiro a ser titular de uma orquestra asiática.

A brasileira Juliana Steinbach começou seus estudos musicais na França, com a professora Paule Delorme. Foi aluna dos conservatórios de Lyon (CNR) e de Paris (CNSM), da Academia Pianística de Ímola, na Itália, bem como de residências artísticas em Tel Aviv, em Israel, e do Centro de Artes de Belgais, em Portugal. Em maio de 2007, formou-se na Juilliard School, em Nova York. Juliana Steinbach foi solista das sinfônicas de Toulon (França), Savary (Hungria), Mav de Butapeste (Hungria), Rishon Le Zion (Israel), da Paraíba, a Sinfônica e Lírica de Paris, a Filarmônica de Nice e as orquestras de Colonne de Paris, do Conservatório de Paris e a Rundfunk Blasorchester Leipzig (Alemanha). Em 2017, publicou seu disco mais recente, Pictures, com obras de Liszt, Debussy e Mussorgsky.

Rádio Itatiaia

Ouça a rádio de Minas