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Apresentações do Grupo Corpo no Palácio das Artes têm últimos ingressos disponíveis; saiba como comprar

Desta quarta-feira (11) até o próximo domingo (15) faz temporada anual no Grande Teatro Cemig
Apresentações do Grupo Corpo no Palácio das Artes têm últimos ingressos disponíveis; saiba como comprar
“O Corpo” volta a ser apresentado depois da última vez, em 2011 | Crédito: Divulgação José Luiz Pederneiras

É imperdível! Depois de uma temporada de absoluto sucesso em São Paulo, de 15 de agosto a 1º de setembro, o Grupo Corpo está de volta a sua casa. Desta quarta-feira (11) a domingo (15), a mais importante companhia de dança do País e uma das maiores do mundo, faz temporada anual no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

A melhor notícia é que ainda há ingressos para todos os dias, mas são poucos. Por isso, não é bom deixar para depois. Eles estão sendo vendidos pelo site Eventim e nas bilheterias do Palácio das Artes. Há ingressos a partir de R$ 20 (meia) em determinadas fileiras da Plateia Superior. Na Plateia I Central, o valor é R$ 220 (o mais caro) e há também meia-entrada. Não dá para perder.

A temporada do Grupo Corpo alia no programa duas obras de estética e ambientação muito diversas. O “Corpo”, que estreou em 2000, tem trilha do ex-Titã Arnaldo Antunes; e “Benguelê”, de 1998, é voz de ancestralidades, folguedos populares, da mistura cultural e da força do Brasil afro. Ambas voltam à Capital depois de longa ausência – “O Corpo” foi visto na cidade em 2011 pela última vez, e “Benguelê”, em 2016.

As duas coreografias de Rodrigo Pederneiras traduzem a brasilidade urbana e sertaneja, do Sudeste e do Nordeste, do tecnopop vertiginoso e da tradição em artesania.

“O Corpo” foi a primeira criação para a dança do compositor, escritor, poeta e performer Arnaldo Antunes. Ele partiu para uma tradução musical, sonora e semântica do corpo, como organismo e como engrenagem. Neste balé, que celebrou em 2000 os 25 anos da companhia, Pederneiras arquitetou movimentos mais secos e vertiginosos.

Já a peça musical de João Bosco, artista mineiro e universal como é o Grupo Corpo, transita pela “miscigenação amorosa do Brasil” a partir do jongo eternizado em 1965 por Clementina de Jesus (a canção Benguelê, de Pixinguinha e Gastão Vianna), que surge em arranjo a capela. São onze temas especialmente criados (ou recriados) por Bosco. “Benguelê é explosivo”, dizia o coreógrafo Rodrigo Pederneiras na estreia do balé, em 1998. São marcações de pés e muito remelexo.

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