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Guia Casacor Minas 2025: confira a lista e o que esperar dos 49 ambientes da mostra

Com o tema “Semear Sonhos”, Belo Horizonte recebe, a partir da próxima sexta-feira (15), uma nova edição da mostra
Guia Casacor Minas 2025: confira a lista e o que esperar dos 49 ambientes da mostra
Fotos: Jomar Bragança | Studio Tertulia | Letícia Galvã | Estúdio NY | Gustavo Xavier | Juliana Vasconcelos

Nada se compara com a experiência de adentrar os ambientes e viver a experiência. Mas já é possível saber o que vem por aí na 30ª edição da Casacor Minas. Com o tema “Semear Sonhos”, Belo Horizonte recebe, a partir da próxima sexta-feira (15), uma nova edição da maior e mais importante mostra de arquitetura e decoração do País. Enquanto a Casa Cor 2025 não abre suas portas para o público, veja o que esperar da mostra, pela ordem de visitação dos ambientes.

Iluminação da Fachada Frontal e Paisagismo – Atiaîa Lighting Design

Um projeto de iluminação que valoriza a fachada da edificação, inaugurada em 1939, com projeto assinado pelo arquiteto Raffaello Berti. Para destacar o jogo discreto da volumetria do edifício, com predominância do estilo Art Déco, foram criadas camadas de luz, em gradiente, da entrada para as laterais, interferindo minimamente em seus elementos estéticos. Além de contribuir para a apreciação da fachada, a iluminação destaca as texturas do paisagismo existente.

Rizoma – André Gibram e Antônio Grillo

A instalação se caracteriza por um feixe de vergalhões de aço que perpassa os jardins frontais do prédio aflorando em quatro momentos, em um movimento no qual se intui sua continuidade pelos trechos submersos – o rizoma. O projeto explora esse conceito em duas vertentes: pela materialidade, com a presença oculta do aço nas construções, e pela forma, com a multiplicidade e não linearidade da interpretação deleuziana de rizoma.

Jardim Semear Sonhos – Wanderlan Pitangui

Concebido para valorizar a entrada principal do edifício, o jardim utiliza espécies botânicas que remetem às que eram usadas em meados do século XX. Uma escolha que dialoga diretamente com o conceito arquitetônico do prédio, com traços marcantes do estilo Art Déco. O paisagismo, pensado com vegetação de média altura, preserva a visibilidade da fachada, compondo com delicadeza e equilíbrio o conjunto visual da construção.

Galeria 30 anos – Alexandre Rousset

O espaço é dedicado à memória, revivendo as 30 edições da CASACOR Minas, apresentando os edifícios que já sediaram a mostra a partir de uma coleção de ilustrações desenvolvidas pelo projeto “Fachada Frontal”, dispostas a partir de um cuidadoso projeto expográfico. Embora seja este um marco temporal, o ambiente se constrói numa atmosfera de fluidez, permitindo que o olhar do visitante atravesse o lugar em direção às obras, mas reconheça a ideia de uma história inserida num tempo que segue.

Bilheteria Prelúdio – Carolina Galantine e Letícia Lopes

A proposta foi criar um espaço imersivo, sensorial e, ao mesmo tempo, funcional e impactante. Pensado como um oásis urbano que ecoa a exuberante natureza mineira, desde a recepção translúcida com elementos vegetais internos até o teto que simula a luz natural, banhando o espaço com uma iluminação quente e acolhedora. Muito além de ser um ponto de acesso, o ambiente é um convite a respirar, sentir e sonhar.

Living do Colecionador – Joana Hardy Estúdio

Inspirado pela essência do desenho mineiro, o ambiente reúne formas, matérias e referências particulares de um colecionador que atravessam o tempo. O estar e a sala de jantar se fundem e cada peça de mobiliário, assinada por grandes nomes do design brasileiro e, em especial, por arquitetos mineiros, carrega consigo o respeito à história, à matéria e ao fazer manual. Uma arquitetura que convida a sentir, lembrar e pertencer.

Sala Brasileira – Ana Bahia

No ambiente criado para celebrar os 80 anos da Líder Interiores, a ideia foi exaltar o encontro da familiaridade com a surpresa. Sabiamente batizado de Sala Brasileira, a ideia é preservar memórias e celebrar o novo, criando um ambiente propício aos encontros. São ingredientes que conversam com fluência, transitando entre o acolhimento e o inusitado. Aqui, presente e passado, materiais e tonalidades foram usados com identidade, resultando numa composição que mistura um olhar único, ousado e íntimo, remetendo à sofisticação e atenção aos detalhes.

Galeria e Cozinha QuintoAndar – Balsa Arquitetura

Dois caminhos que se conectam ao final do percurso, e se complementam como experiências narrativas e sensoriais. Na Galeria, a proposta é conduzir o visitante por um corredor repleto de variações cromáticas, enquanto explora uma sequência de ambientes. A ideia é despertar sensações distintas a partir do impacto das cores e das referências visuais que podem ser encontradas pelo caminho. Já a cozinha, espaço que dá continuidade ao conceito da galeria, faz alusão ao cotidiano de uma casa real, combinando cores, materiais e objetos atuais com elementos de memória afetiva, celebrando um dos espaços mais vivos e criativos de uma casa. Um ode à contemplação, valorizando a essência do morar.

Sala de Banho Veios da Terra – Josy Chaves Arquitetura

O ambiente transcende sua função de sala de banho, apresentando-se como um espaço de pausa e conexão, onde o natural ganha protagonismo e o design tem papel responsável, propondo uma vivência mais sensível e sustentável. Todo revestido em pedra natural, sua arquitetura dialoga com o meio ambiente, promovendo equilíbrio entre estética e sustentabilidade. Cuidadosamente desenhada, a iluminação cria uma atmosfera acolhedora e introspectiva.

Confraria – Beth Nejm

Todos os direitos reservados

Pensado para quem gosta de receber bem e confraternizar, o ambiente é ideal para longos jantares entre amigos e familiares. A paixão por vinhos se revela na vasta adega. O destaque é o painel desenvolvido pelo Studio K2, que desconstrói digitalmente a obra Feira de Camponeses (1570), de Peeter Baltens. Cores fortes, acabamentos finos e mobiliário moderno dialogam em perfeita harmonia com detalhes clássicos, criando uma atmosfera elegante e atemporal. A iluminação valoriza os detalhes, com destaque para luminária escultórica em cerâmica. A presença do verde agrega frescor e vida ao espaço, garantindo o clima de permanência.

Sala: Tempo para Decantar – Camila Medrado | Arquitetura e Interiores

A proposta é emocionar. Inspirado nos princípios da neuroarquitetura e guiado por uma curadoria sensorial, o ambiente convida à pausa e ao deleite. Nele, cada elemento foi escolhido por sua capacidade de provocar sensações e criar vínculos. Assim, a paleta terrosa conforta, a madeira acolhe, as texturas despertam tato e memória, a presença do vidro fusion reflete com leveza e os objetos orgânicos se conectam ao essencial.

Silêncio Fértil – Maycon Altera Studio

Um ambiente pensado como um ecossistema que se transforma de acordo com o desejo de seu usuário. Projetado com técnica, intuição e escuta, ele elege o acolhimento da madeira, que está presente na estrutura, no mobiliário criteriosamente escolhido e nas estantes curvas que moldam a experiência no espaço. Nas paredes, obras de arte e objetos reforçam seu caráter de ser um lugar onde trabalhar é também refletir, sentir, imaginar e se inspirar.

Living Mineiridade – Flávia Roscoe

Com uma estética refinada e atual, o ambiente oferece aconchego, tradição e afetividade partindo da identidade cultural de Minas Gerais. Na curadoria do mobiliário, equilibra com maestria design e conforto, que se traduzem em um convite à permanência e contemplação. Tudo envolto pela arte de Maria Lira Marques e suas raízes profundas, exaltando as riquezas do Vale do Jequitinhonha, em contraste com a contemporaneidade dos também mineiros Ricardo Homem e Bruno Cançado.

Sala dos Espelhos – Esc Arquitetura

Com ares de instalação, provocando o visitante, o ambiente evidencia de forma simbólica o ritual do encontro em torno da mesa, em uma sala de jantar. Por isso ela está posicionada bem no centro do espaço e é refletida por blocos de espelhos localizados perifericamente de forma estratégica. Um projeto que celebra o design nacional consagrado e a ele alia, com peças grandiosas, a arte popular brasileira, embrenhada com os materiais e cores do nosso vernáculo.

Sala Elos – Gislene Lopes

Um convite ao encontro e à convivência, deixando o caos do lado de fora. O equilíbrio preciso entre volumes, cores e mobiliário transforma o espaço em um ambiente que acolhe e desperta a presença de quem dele experimenta. Design, conforto, detalhes preciosos nos revestimentos e nas peças desenhadas pela arquiteta, como o balcão em pedra sabão e madeira, a estante e a marcenaria, além da presença marcante da arte, que fazem desta sala, um lugar único.

Suíte Hotel Ouro do Cerrado – Sérgio Viana Arquitetura

Uma suíte de hotel que nasce do território entre o visível e o sensorial, onde a história de Minas se conecta à arquitetura contemporânea. Inspirado pelo ciclo do ouro, pelas pinturas barrocas do século XVIII e pela atmosfera dos grandes hotéis do interior mineiro, o ambiente convida à permanência e e evoca o descanso. Longe da ostentação, convida também ao conforto e ao silêncio, à luz filtrada e ao tempo que desacelera.

Cria Café e Banheiro do Café – MCA Arquitetura

No café, a luz fluida, a paleta em tons de âmbar e as texturas evocam memórias de conforto, com predominância de uma estética futurista, que acolhe sem intimidar. Sua disposição simétrica conduz o olhar à área de criação e cuidado que envolve os métodos de preparo do café que começa bem antes de serví-lo. Já o banheiro foi inspirado na imponência orgânica do Antelope Canyon, no sudoeste americano, propondo uma jornada sensorial.

Curvas do Interior, Texturas do Tempo – Bruna de Sá e Chico Casarões

Inspirado na Serra do Curral, o projeto desenvolve um percurso marcado pelas curvas da natureza e pelas texturas da cultura local. Um espaço amplo, com pé-direito generoso, para acolher não apenas o visitante, mas também a arte e a vegetação. A presença do mármore marrom, branco e cinza, extraído em Barroso, MG, traduz, com seus veios marcantes, a paisagem e as riquezas do estado.

Corredor Raffaello Berti – Hardy Design

O projeto parte da ideia de uma experiência imersiva para celebrar a arquitetura do edifício. O corredor convida os visitantes para mergulharem na memória do edifício. Inspirado na estética da época, o espaço utiliza grandes planos de cor em composições geométricas, com uma paleta contrastante que combina verde profundo, rosa suave, azul acinzentado e carmim, tons característicos do Art Déco. Um papel de parede exclusivo reveste o patamar da escada, enquanto pôsteres que retratam a fachada e detalhes arquitetônicos do prédio reforçam a narrativa visual.

Closet Dell Anno – Cris Capanema

Não é apensas um closet. É o closet. Intimista e extremamente tecnológico, funcional e poético ao mesmo tempo. Um espaço generoso, com uma arquitetura que explora a fuidez orgânica e elegante de seu percurso, pensado para quem respeita tanto o silêncio quanto as boas conexões com o mundo. Marcenaria de altíssimo padrão, revestimentos surpreendentes e o toque imprescindível da arte e do bom design.

Sala de Jantar – Pedro Lázaro

Com poucas interferências na construção original, o ambiente acolhe várias traduções, uma delas, a partir das escolhas precisas, tanto no design do mobiliário – boa parte assinada pelo próprio arquiteto – como nas obras de arte eleitas. O resultado é um conjunto de peso em que a riqueza de conteúdo expõe segurança e bagagem cultural e histórica. É a partir do intencional vazio da entrada que o layout se organiza, com a mesa de jantar ao fundo e duas ocupações laterais. O resultado é um conjunto de peso em que a riqueza de conteúdo expõe segurança e bagagem cultural e histórica de forma harmoniosa. O arquiteto pensou em uma sala de jantar como ele mesmo imagina o bem receber. Com o conforto para o antes, o impecável e só o absolutamente necessário para o durante e ainda um espaço para o ‘after’, sempre tendo em mente ocasiões que, de tão boas, não deveriam ter fim ou se isso está fadado a acontecer, que seja com alegria e descontração.

Quarto das Quatro – Djalma Ugoline

Uma celebração à beleza dos vínculos familiares, o quarto projetado para a casa da avó que acolhe as netas é funcional e poético, com elementos que remetem a individualidade de cada uma delas. A paleta em tons suaves de rosa, verde-musgo e madeira natural cria uma atmosfera sensorial, ao mesmo tempo lúdica e sofisticada. Destaque para a presença de obras de arte por todo o ambiente, reforçando que não existe idade para apreciar o belo.

Banho Violeta – Luisa Mano

A caixa de vidro violeta, uma intervenção que preserva a arquitetura Art Déco do espaço original, transita entre o passado, que não se anula, e o presente, que se impõe. A ideia é exaltar a flexibilidade do tempo e de estilos, estabelendo um diálogo poético, carregado de estilo e identidade. Essa mesma proposta está na conjugação da tecnologia dos materiais com a personalidade de um mobiliário que parece atravessar um túnel do tempo para criar conversas inusitadas em todas as composições que dão sentido à sala de banho como um ambiente de memórias acessíveis.

Living Raízes – Manuela Senna

Uma sala-bar inspirada na arte de receber e na força silenciosa dos elementos naturais, que nasce do desejo de se reunir e se conectar afetivamente. Sua composição valoriza formas orgânicas e texturas que evocam memória e pertencimento. Os tons terrosos criam uma atmosfera serena e sensorial, onde cada detalhe foi pensado para proporcionar bem-estar e despertar emoções sutis. Aqui, o brinde é ritual: um convite à boas conversas.

Encontro e Alento – Framo Arquitetura

No ritmo sereno da madeira e nas texturas que narram o tempo, o ambiente se propõe ao encontro entre matéria e memória, entre o essencial e o sensível. Cada detalhe convida ao alento — esse respiro silencioso que habita o intervalo entre o olhar e o toque. Aqui, o design não se impõe, acolhe. E a natureza se revela em superfícies brutas e acabamentos precisos, equilibrando presença e sutileza.

Gabinete – Em Cena Arquitetura

O “santuário” de um grande executivo, onde alta performance e bem-estar coexistem. O design elegante, as obras de arte e a literatura inspiram e remetem uma vida de propósito e refinamento. A esteira de última geração, colocada como peça central, simboliza o movimento como instrumento essencial de liberação física e preparo emocional. Um novo conceito onde mente e corpo se unem para criar um oásis de poder, equilíbrio e cuidado.

Perfumaria Maison Deboá – Larissa Mendes Arquitetura

O espaço da Maison Deboá foi pensado como uma extensão sensorial da marca. A proposta foi traduzir um universo, que gira em torno da sofisticação discreta, do conforto e do acolhimento, em uma atmosfera que esbanja aconchego, elegância e sensação de pertencimento. Cada escolha de material, iluminação e textura foi guiada por uma ideia central: o lar como um refúgio sensorial. A loja deixa de ser apenas um ponto de venda e passa a ser um espaço de experiência onde a arquitetura convida o visitante a sentir, habitar e lembrar.

Casa Boa Vista Deca – Maraú Design Studio

Um refúgio que reflete a essência das fazendas contemporâneas: onde o tempo desacelera, os encontros se tornam protagonistas e o design cultiva memórias. Cozinha e living se fundem em um só gesto, conferindo a ilha como o coração pulsante da casa. O rústico e o contemporâneo se entrelaçam em texturas, formas e afetos. A ideia central é a convivência das pessoas e a vivência da casa, semeando um novo jeito de viver e sonhar.

Piano Bar – Gláucia Britto Arquitetura

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Um ambiente pensado para celebrar os encontros, a boa música e os momentos que realmente importam, onde o protagonista é o piano. Os tons terrosos se misturam aos metais dourados, criando uma atmosfera quente, acolhedora e, ao mesmo tempo, sofisticada. Obras de arte cuidadosamente escolhidas trazem personalidade e remetem um estilo de vida onde o bem-viver se conecta ao amor pela estética, pelas cores e pela presença marcante da cultura, que envolve todo o cômodo.

Loft Essência – Graziella Nicolai

Um loft em que a escolha de cada detalhe tem a ver com sua essência: a paleta suave que abraça sem aprisionar, a luz que percorre o ambiente com liberdade, e os materiais naturais que falam de força com delicadeza. Quarto, banho e estar que unem com propósito, leveza em ritmo harmonioso e aconchegante. Pensado como um refúgio para uma mulher independente e autêntica, que valoriza o silêncio das pausas.

Origem Minas – Cynthia Silva Arquitetura

Aqui o conceito de mineiridade se alia ao estilo contemporâneo para narrar a tradição do estado, apresentando o melhor da agroindústria e arte regional. O restauro do piso original em peroba rosa, o uso da madeira de demolição e de cores neutras são o ponto forte do projeto. Além da loja, há ainda um espaço que retrata e celebra as casas mineiras e faz um convite à uma pausa, acompanhada de experiências sensoriais.

Quarto de Estar – Dunia Zaidan Arquitetura

A proposta aqui é romper com a lógica padronizada que associa neutralidade à elegância, reafirmando, em seu lugar, o valor da personalidade e da expressão individual. A arte e o design figuram como ferramentas para a liberdade formal assumir o protagonismo. O design deixa de ser apenas funcional para se tornar um manifesto, capaz de romper normas, provocar sentidos e expressar a identidade de quem cria e de quem habita.

Espaço Singular – Ana Paula Paolinelli

Inspirado pelo tema “Semear Sonhos”, o ambiente Espaço Singular propõe uma nova leitura para o living integrado ao jantar. Um lugar para celebrar o agora com leveza e originalidade, em um cenário contemporâneo, elegante e acolhedor. O projeto foge do convencional e lança um novo olhar sobre layout e mobiliário: cada peça é vitrine de uma tendência em evolução, criando uma harmonia inesperada entre rigidez e maciez.

Hall Entretempos – Janaina Araujo Arquitetura e Interiores

O projeto propõe uma intervenção sutil que preserva a arquitetura Art Déco, criando uma atmosfera entre passado e futuro. O mobiliário, que mistura peças icônicas e contemporâneas, reforça o diálogo entre memória e atualidade. Um espaço de transição que integra arte e design e que convida à contemplação.

Niê Giardino – Izabella Stambassi

Junto ao frescor do jardim, o ambiente é como um respiro de autenticidade, que brinca com formas e cores. O uso da madeira, de pedras como a ardósia e o ônix e também do aço, reforça sua conexão com o orgânico, bem como as cores eleitas, que aproximam a natureza: verde, terracota e marrom. O mobiliário em linhas limpas e proporções generosas interage com a iluminação indireta e a fluidez da circulação.

Jardim Elo – Ariel Teixeira Arquitetura

Entre três ambientes, nasce um jardim que conecta. Mais do que passagem, ele é pausa, respiro, transição viva. Com formas orgânicas, texturas naturais e espécies tropicais de presença marcante, o espaço se constrói como uma trilha sensorial, onde o rústico se une ao escultural. Um projeto fruto da união entre arquitetura e paisagismo, entre o traço e a terra, afeto e criação.

Quintal dos Sonhos – Cris Zumpano Arquitetura e Interiores

A inspiração foi criar um deck de ipê natural com muitas referências, em meio aos jardins que o circundam. Nele, cada canto dá seu recado. Esculturas feitas de vidro reciclado, um biombo criado a partir de pedaços de tocos de madeira reutilizados, em composição com os móveis contemporâneos e únicos do designer Sérgio Matos, tudo tem sentido e sentimento. O percurso promete surpreender o visitante e levá-lo a pensar em um morar mais sustentável, conectado com o meio-ambiente.

Entre Olhares – Gustavo Eyewear – Ana Luiza Almeida

O espaço é um convite à pausa, onde a arquitetura revela, com delicadeza, a potência do olhar como conexão, presença e experiência. Mais que uma loja voltada para comercialização de óculos, este ambiente propõe um novo modo de ver: atento, sensível e profundo. Linhas, luzes e texturas foram desenhadas para provocar a contemplação — de si, do outro e do espaço. Um lugar onde o olhar não é só direção É também diálogo, encontro e descoberta.

Solar – Arquitetura e Urbanismo PUC Minas – Antônio Grillo, Fernando Pacheco e Hugo Matos

A instalação, realizada com fitas de gorgurão douradas, por um lado gera um acontecimento de destaque no evento e, por outro, cria espacialidades sensoriais para a comunidade da PUC Minas em seu pátio interno. O projeto, de autoria de professores do Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas, foi desenvolvido e executado com a participação de estudantes, técnicos do curso e funcionários da instituição.

Jardim (IN)SPIRA – Kat Rosa Paisagismo

Um jardim que elege elementos naturais e sensoriais para oferecer um respiro real e simbólico em meio ao concreto urbano. Com conceito mais limpo e pautado pela singeleza, passa a ideia de um campo que abraça poucas espécies e se colore com tons de verde e outras nuances. Entre os destaques, a nobre Acácia Seyal com seu tronco vermelho e tortuoso, em contraste com a folhagem fina e verde.

Chalé Brastemp – Lívea Esteves

O espaço gourmet funcional da mostra foi harmoniosamente incorporado ao espaço Brastemp, criando um cenário exclusivo para eventos. Idealizado para receber confrarias e jantares inesquecíveis, o ambiente se estende a um lounge externo integrado a um acolhedor fogo de chão. Cada detalhe foi pensado para proporcionar uma experiência única, onde os convidados são recebidos em um espaço pautado por sofisticação, bem-estar e hospitalidade.

Jardim das Taquaras – Felipe Fontes

Com conceito naturalista, o jardim propõe uma atmosfera moderna e afetiva. Valorizando formações naturais, ele gera valor por seu contraste com as construções ao redor, semeando contato com a natureza. Bambus, capins, samambaias e a composição de folhagens diversas oferecem uma estética rica em texturas, formando um ambiente contemporâneo, leve e tropical.

Quintal de Dentro – André Rocha e Tiago Rossi

Inspirado nas linhas elegantes do Art Déco, na exuberância dos clubes italianos, onde a vida se mistura à arte, e também na memória afetiva dos pomares, o espaço propõe permanência. Espécies frutíferas que guardam o aroma doce de um tempo bom, texturas marcantes e uma vegetação generosa compõem esse quintal/refúgio que celebra o encontro entre memória e modernidade. Um convite ao repouso e à contemplação.

Niê Tokyo – Mario Caetano e Marina Lipiani

Um ambiente intimista e acolhedor, inspirado nas formas básicas usadas na arquitetura modernista, o que possibilitou uma ocupação disruptiva, destacando o balcão em formato de esquadro como elemento principal. Esse balcão foi instalado sobre um grande deck que se expande para a área externa, pontuada por lounges, jardineiras e uma iluminação indireta que convida a permanecer, a conversar sem pressa e a brindar com bons drinks.

Varanda Encontro – Bruna Raid

A arquitetura desse espaço foi pensada como um convite à pausa, à conexão e às experiências que se eternizam. Sua fluidez se inicia no detalhe curvo em madeira, que conduz o caminhar até a área principal, onde sofás e poltronas são puro conforto e acolhimento. Na composição do piso, um jogo de cheios e vazios dão movimento e leveza ao ambiente, que conta ainda com uma lareira sobre espelho d’água e espelhos estrategicamente posicionados.

Restaurante Minéra – Arca Arquitetos

O projeto propõe uma ode à terra mineira, unindo o gesto de garimpar à valorização do que temos de mais precioso: o barro, o mineral e a gastronomia. As texturas remetem às pedras e aos minerais do solo, em um diálogo entre formas orgânicas e ortogonais que traduzem o encontro entre natureza e ação humana.

Jardim: Raízes do Tempo – Dr. Do Mato Soluções em Paisagismo

Inspirado pela ideia de que toda criação carrega as marcas do tempo, o jardim mescla espécies nativas e ornamentais, formas orgânicas e linhas precisas, em um diálogo entre memória e inovação. Troncos, pedras e folhagens esculturais evocam a passagem dos anos, enquanto as práticas sustentáveis nele aplicadas reforçam o compromisso com o amanhã. Um projeto de paisagismo para contemplar o tempo e a natureza.

Terra que Reflete – Mariana Borges Arquitetura

O projeto esbanja brasilidade não como clichê, mas como verdade. Um sentimento que está nas formas, nas cores e nos materiais utilizados. Assim, o verde das paredes remete às nossas florestas, a luz que rasga o ambiente fala de resistência (mesmo que nas frestas) e a vegetação presente mostra sua exuberância. Por fim, o mapa do Brasil, desenhado nas aberturas, não é detalhe: é o coração do projeto.

Serviço:

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