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Seis instituições de ensino superior de MG têm nota máxima no Inep; veja quais

De um total de 1.998 instituições de educação superior, sendo públicas e privadas, 254 das avaliadas são de Minas Gerais
Seis instituições de ensino superior de MG têm nota máxima no Inep; veja quais
UFMG está entre as instituições com nota máxima | Crédito: Alisson J. Silva

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) revelou nessa terça-feira (2) a lista do Índice Geral de Cursos (IGC) em todo o País relativa a 2022. De um total de 1.998 instituições de ensino superior, sendo públicas e privadas, 254 das avaliadas são de Minas Gerais. Ao todo, somente seis instituições no Estado contam com cursos com nota máxima, ou seja, a pontuação 5.

Despontaram a lista com cursos de nota máxima as seguintes instituições superiores:

  • Universidade Federal de Viçosa (UFV);
  • Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG);
  • Universidade Federal de Lavras (Ufla);
  • Faculdade de Pedro Leopoldo (FPL);
  • Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (Faje);
  • Instituto Nacional de Ensino Superior e Pós-Graduação Padre Gervásio (Inapós)

Segundo o levantamento, 130 instituições mineiras receberam a nota 4, também conceituada como melhor desempenho. Dentre elas, estão as seguintes instituições:

  • Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop);
  • Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas);
  • Centro Universitário Una (UNA);
  • Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCMMG)

Cenário das instituições de ensino em todo o País

Do cenário total de instituições avaliadas pelo Inep em todo o País, 27,7% delas, ou seja, 554 tiveram o melhor desempenho, ficando entre as faixas 4 e 5 do indicador. Outras 60,3% receberam a nota 3. Já 11,7%, um total de 234 instituições, ficaram na faixa 2.

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A pesquisa ainda aponta que seis avaliadas, ou seja, 0,3%, constam com nota na faixa 1, com o conceito mais baixo. Contudo, em Minas nenhuma das instituições foram classificadas com nota nessa faixa.

Das 111 instituições públicas federais avaliadas, 94 obtiveram nota 4 ou 5 e nenhuma ficou nas faixas 1 e 2 do indicador.

O número de instituições comunitárias nas faixas 4 e 5 passou de 31 para 39 entre 2018 e 2022. Já entre as privadas com fins lucrativos, que representam 53% do total (1.503 instituições das avaliadas), aumentaram de 183 para 215 com nota igual a 4 ou 5, no mesmo período.

O IGC corresponde à média das notas do Conceito Preliminar de Curso (CPC), referente aos cursos de graduação, e dos conceitos Capes dos cursos de programas referentes às pós-graduação stricto sensu, ponderadas pelo número de matrículas de cada curso.

Como ficaram as pontuações de mestrado e doutorado?

De acordo com o Inep, nenhuma instituição que oferece cursos de mestrado ou doutorado registrou nota na faixa 1 do indicador. As instituições com mais programas dessa natureza se concentram nas faixas superiores, ou seja, 4 e 5.

“O que leva a crer que a pós-graduação leva a uma maturidade institucional relevante, que reverbera na graduação”, diz o diretor de Avaliação da Educação Superior do Inep, Ulysses Teixeira. 

Desempenho dos estudantes também foi avaliado

O estudo ainda apresenta os resultados de outro importante indicador de qualidade da educação superior relativos a 2022: o Conceito Preliminar de Curso (CPC) e o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD).

O CPC combina aspectos como desempenho dos estudantes, valor agregado pelo curso, corpo docente e condições oferecidas para o desenvolvimento do processo formativo.

Entre os 8.934 cursos de graduação avaliados, veja como ficaram as classificações, a seguir:

  • 35,9%, ou seja, 3.208 dos cursos tiveram desempenho entre as faixas 4 e 5 do indicador;
  • 54,4%, número de 4.861 cursos pelo País obtiveram notas médias 3;
  • 9,5%, que somam 848 cursos ficaram na faixas 2;
  • Já 0,2%, ou seja, 17 cursos ficaram na faixa 1.

Para o Inep, os resultados mostram uma tendência de crescimento no número de docentes com mestrado e doutorado nas instituições de ensino, além de uma avaliação positiva, pelos estudantes, das condições de oferta dos cursos de graduação vinculadas à organização didático-pedagógica, à infraestrutura e instalações físicas e às oportunidades de ampliação da formação acadêmica e profissional. (Com informações da Agência Brasil)

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