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José Anchieta da Silva toma posse na direção da ACMinas

José Anchieta da Silva toma posse na direção da ACMinas
José Anchieta da Silva - Crédito: Fabio Ortolan

O desejo é que 2021 seja o ano da cura e a missão é “juntar os cacos, sobreviver e crescer”. Assim o novo presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), José Anchieta da Silva, resume a sua tarefa a partir de hoje.

Mestre em direito comercial pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), doutorando em ciências jurídico-empresariais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, José Anchieta da Silva é professor concursado de direito comercial da UFMG e docente na Faculdade de Direito Milton Campos. Entre muitas outras funções, foi secretário-geral da Escola de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil/ Minas Gerais (OAB/MG) e presidiu o Instituto dos Advogados de Minas Gerais. Atuou, ainda, como delegado da Comissão de Relações Internacionais do Conselho Federal da OAB junto ao Mercosul.

“Esse é um mandato que posso chamar de ‘Aguinaldo Diniz – Segundo tempo’. Ele poderia pleitear mais um mandato e seria aclamado. Não quis por motivos pessoais e indicou meu nome, para minha surpresa. Fui muito bem recebido e pretendo fazer um trabalho de continuidade. 2020 foi muito penoso para todos, atrasando projetos. Vamos retomar o planejamento, levando em conta as necessidades deixadas pela pandemia”, explica Silva.

“A ACMinas tem 120 anos – que não puderam ser comemorados no ano passado -, e, claro, já não é a única entidade que reúne empresários. Existe uma pauta comum entre as várias associações e queremos reunir a todos para lutar por ela. Ao mesmo tempo, temos entre nossos associados empresários de todos os portes. Pode ser que os mega empresários necessitem menos da associação e possam ajudar mais. De outro lado, porém, temos os pequenos que precisamos ouvir mais, entender se eles estão sendo atendidos nas suas necessidades reais. Quero ouvir isso pessoalmente, não da minha assessoria interna. Tenho certeza que dessa escuta sairão grandes ideias”, afirma o novo presidente da ACMinas.

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Burocracia – “O revogaço, admito, é uma ideia que já foi feita pelo governo de Minas mas que não foi devidamente divulgada. Queremos diminuir a burocracia, eliminar as regrinhas que só servem para criar mais um papel para ser carimbado e uma fila, emperrando a vida das empresas. Também queremos participar da revitalização dos diversos centros históricos de Belo Horizonte, como os centros comerciais do Barreiro, Venda Nova, Alípio de Melo, Savassi, além do próprio hipercentro. Queremos conhecer os planos da Prefeitura para congregar pessoas, empresas e entidades em torno dessa missão”, pontua Silva.

Além de todos esses pontos, ele também promete retomar a atuação da entidade no projeto de internacionalização de Belo Horizonte. Na última década a entidade encabeçou eventos e ações de divulgação e promoção da cidade e do Estado no exterior e recepcionou comissões estrangeiras em visita ao nosso território.

“A pandemia, claro, paralisou o cronograma de atividades do ano passado. Esperamos poder retomá-las. Tão logo aconteça vamos criar o programa ‘Visitante Ilustre’. Vamos reunir entidades e poder público para criar um diploma e um evento que possam homenagear as personalidades que passem por aqui. Isso sob um critério técnico e rigoroso. O objetivo é, com isso, criar uma rede de embaixadores de Belo Horizonte e de Minas Gerais”, completa o novo presidente da ACMinas.

A posse de José Anchieta da Silva para o biênio 2021-2022 acontece hoje, às 17 horas, via plataforma Zoom. Para acompanhar o evento, acesse: https://acminas.com.br/

Principais propostas para o biênio 2021-2022

– Projeto pauta comum: busca o alinhamento com instituições para adquirir apoio para realização de projetos que sejam de grande valor para ambas as partes;

– Pregão invertido: uma espécie de pregão negativo, propiciando aos associados conhecer, previamente, num banco de fornecedores de seus produtos, aqueles que pratiquem preços mais baratos em relação aos praticados no mercado tradicional;

– Ouvir e ser ouvido: iniciativa a partir da própria diretoria, no sentido de ouvir a todos os associados, deles colhendo críticas, sugestões e, sobretudo, participação nas atividades da instituição.

– Revogaço: retomar o ‘revogaço’ mineiro, propondo um ‘revogaço’ nacional desobstruindo em benefício dos empresários, de todos os empecilhos desnecessários que oneram a ação da empresa;

– Fortalecimento da Câmara de Mediação Empresarial (Cameac: está na ideia de celebração de um convênio, no âmbito do Poder Judiciário de Minas Gerais, criando um programa de aproximação entre devedores e credores que tiverem títulos apontados a protesto, evitando-se a judicialização das cobranças;

– Revitalização do centro de Belo Horizonte: propõe-se a aproximação com o governo da cidade de Belo Horizonte, no sentido de restaurar e revitalizar o centro antigo de Belo Horizonte.

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