Leis de incentivo ampliam ações da iniciativa privada na cultura

O fortalecimento das leis de incentivo à cultura têm possibilitado que novos projetos ganhem as ruas e palcos de todo o País.
Esse contexto permite, cada vez mais, que as empresas intensifiquem seus investimentos, apoiando grupos que ajudam a fomentar a arte, ações de cidadania e desenvolvimento local.
Nessa construção de um cenário de otimismo entre os agentes culturais, instituições como a Fundação ArcelorMittal amplificam as políticas de financiamento para guiar a formação de público e democratizar o acesso à cultura em diferentes regiões do Brasil.
“Não tem como pensar no desenvolvimento de um País sem olhar para áreas importantes que garantem o exercício da cidadania e o direito do indivíduo usufruir da convivência em sociedade por meio da sua cultura”, diz a gerente de investimento social da Fundação ArcelorMittal, Adriana do Carmo.
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Considerada pelo Ministério da Cultura como um dos dez maiores investidores via Lei Rouanet em 2022, a instituição completa 35 anos em 2023 e é um núcleo de investimento social do Grupo ArcelorMittal.
Criada em 1991, a Lei Rouanet autoriza produtores a buscarem investimento público, junto às empresas privadas, por meio da dedução de impostos, para financiar iniciativas culturais. Em troca, as empresas podem abater no Imposto de Renda devido por elas uma parte do valor investido no projeto cultural.
Ações e projetos
Segundo dados divulgados pela Fundação ArcelorMittal, no primeiro semestre deste ano já foram investidos quase R$ 20 milhões em projetos culturais.
Ao todo foram mobilizadas 124 mil pessoas entre público e envolvidos na realização dos eventos, em dez estados brasileiros.
Entre os projetos que têm vida longa na fundação está o “Diversão em Cena“, maior programa de formação de público para o teatro infantil, que só nos primeiros seis meses deste ano levou para os palcos 114 espetáculos.
São atrações de diferentes localidades que abordam temas diversos e que têm como conceito principal a pesquisa de culturas locais e que refletem abordagens genuínas de cada território.
Para a gerente de investimento social da instituição, direcionar recursos para criar ações de valorização e desenvolvimento da cultura local está entre as principais preocupações da Fundação ArcelorMittal.
“Buscamos estimular e valorizar a produção cultural das comunidades, trazendo para diferentes espaços a representação artística e a diversidade tão rica no país. Não queremos que apenas os eixos tradicionais sejam protagonistas dessas expressões”, reforça Adriana do Carmo.
Formação e capacitação
Além do desenvolvimento e constituição do público, a instituição também investe na formação de produtores culturais.
Por meio da capacitação de profissionais para atuarem na área, o objetivo é promover a formação artística e empreendedora, estimulando o desenvolvimento local por meio da arte e da cultura.
Com atuação em 16 cidades, somente no primeiro semestre, 71.355 pessoas passaram pelo “Forma e Transforma”. O programa reforça a importância da cadeia produtiva em cada localidade, valorizando e desenvolvendo a cultura local.
Atuando em parceria com o poder público e agentes culturais, o processo consiste em ouvir e entender a demanda de cada comunidade e identificar lacunas de acesso a estes bens e serviços.
Outros incentivos
Além da área cultural, a Fundação ArcelorMittal também atua em outras frentes como esporte e educação.
Somando os recursos investidos em todas as atividades foram investidos R$ 272 milhões nos últimos cinco anos em projetos que buscam criar oportunidades para crianças e jovens brasileiros em 60 cidades.
Os recursos garantiram conexão com cerca de 11 milhões de cidadãos. Por meio de recursos incentivados e próprios, a instituição fomenta diversas ações e incentiva a manutenção desses projetos a longo prazo.
De acordo com o “Estudo de Avaliação e Levantamento de Indicadores do Impacto Econômico e Social de Programas de Fomento Direto à Cultura e Economia Criativa”, encomendado pela Associação Paulista dos Amigos da Arte e realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), cada real investido retorna R$ 1,67 para a sociedade.
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