‘Letra em Cena’ e ‘Banda Pato Fu’: confira os eventos da semana!

Letra em Cena

Em sua primeira sessão no teatro, o programa Literário do Centro Cultural Unimed-BH Minas, Letra em Cena. Como ler… surge com uma nova vertente, se reinventando. Hoje, às 19h, as autoras Carla Madeira, mineira, e Giovana Madalosso, paranaense, estarão no palco sendo entrevistadas por José Eduardo Gonçalves, curador do projeto, e pela plateia sobre suas obras e suas formas de escrita. O ator Odilon Esteves fará a leitura dramática de textos das escritoras. “O fato é que são duas autoras muito fortes, respeitadas pelos pares e queridas por seus leitores. Ouvi-las é um privilégio para todos que apreciam a boa literatura brasileira”, observa o curador.

Os ingressos são gratuitos e poderão ser retirados na bilheteria do teatro, no dia do evento, às 17h. A sessão do Letra em Cena. Como Ler… no teatro integra a agenda de celebração dos dez anos do Centro Cultural Unimed-BH Minas.

“Especulando Futuro”

Até 7 de julho, de segunda a sexta-feira, das 10 às 17h, o Viaduto das Artes (avenida Olinto Meireles, 45, Barreiro) vai receber “Especulando Futuro”, festival/exposição que reúne obras das artes visuais, das artes do palco, da literatura e da música. A entrada é gratuita. Parte das obras que compõem a programação foi selecionada a partir de convocatória que recebeu mais de 80 inscrições. A curadoria, formada por Ildney Cavalcanti, Elias Gibran e Pedro Kalil, buscou compor um panorama diverso de reflexões sobre o futuro. “Obras que apresentam uma proposta instigante, abrindo espaço para outras especulações e caminhos artísticos”, afirmam.

As obras selecionadas foram produzidas por Amanda Jacobus; Ava Cruz e Giovanna Almeida Cunha; Dayane Tropicaos; Flávia Péret; Juliana Gontijo; Letícia Marotta; Maria Fernanda Ambuá e Izabella Coelho; Patrick Arley e The Innernettes. Também fazem parte da programação obras convidadas. É o caso de “Por trinta dias, molhe com leite de vaca no qual três morcegos tenham se afogado”, da artista multidisciplinar Darks Miranda; da instalação “Anti-retrato”, de Alexandre Tavera; e do texto “Memória-cidade-futuro”, do Núcleo Experimental de Dramaturgia (NED), da UFMG.

“Cefart às Sete”

A Fundação Clóvis Salgado apresenta mais uma edição do “Cefart às Sete”, desta vez colocando em foco a Banda Sinfônica do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart). O repertório da apresentação reúne diferentes composições. O público poderá conferir, por exemplo, “Aquarela”, de Toquinho, Vinícius de Moraes e M. Fabrizio; “Lua Branca”, de Chiquinha Gonzaga; “Barão do Rio Branco”, de Francisco Braga; dentre outras obras. O evento acontece hoje, às 19h, na Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais. A classificação é livre e a entrada gratuita. A Banda Sinfônica do Cefart foi criada com o objetivo de potencializar as habilidades dos alunos dos cursos de instrumentos do Cefart e de valorizar a música original para banda, considerada uma das formações mais populares e versáteis do universo da música.

O grupo mantém viva uma tradição do estado de Minas Gerais de manutenção e enaltecimento das bandas de música. Regida pelo professor Gilson Silva, o conjunto é formado por cerca de 30 instrumentistas, professores, estudantes das áreas de sopro e percussão, alunos dos cursos de extensão e colaboradores.

“Trabalho escravo”

O Ministério do Trabalho realizou fiscalizações em que foram encontradas 1.443 pessoas em situação de escravidão no Brasil, somente em 2023. Desse número, 207 foram em Minas Gerais. Uma realidade que ainda existe nos dias de hoje e que foram flagradas pela Rede Minas. Uma equipe da emissora percorreu três mil quilômetros para acompanhar, com exclusividade, fiscalizações. A ação foi registrada e é apresentada ao público em uma série de reportagens. As matérias mostram o resgate de trabalhadores em situação e trazem entrevistas com especialistas sobre o tema, a partir desta terça (27), no Jornal Minas.

A série especial “Trabalho escravo” é exibida em quatro reportagens, a partir de hoje e até a próxima sexta-feira (30), no Jornal Minas 1ª e 2ª Edição, às 13h e 19h30, pela Rede Minas, no site redeminas.tv e na plataforma de streaming EMCplay.

Banda Pato Fu celebra 30 anos

Pato Fu faz uma apresentação, mas dentro de um estúdio que garante a qualidade do áudio. No lugar da plateia, as montanhas mineiras cercam a banda. É o projeto Sonastério Ilumina, que será lançado na próxima sexta-feira no canal do Sonastério, no YouTube, mas chega antes na EMCplay. A plataforma de streaming pública mineira disponibiliza, a partir de hoje, a edição que celebra os 30 anos do grupo com muitos hits de sucesso, músicas em versões inéditas e um minidocumentário com entrevista exclusiva e making-off. Criado em 1992, o Patu Fu se destacou nas principais premiações nacionais, conquistou um Grammy Latino, vendeu discos de ouro e emplacou canções em trilhas de novela.

O grupo mineiro possui 13 discos e cinco DVDs e já tocou em países como Japão, Portugal, Inglaterra e Estados Unidos. Atualmente é composto por Fernanda Takai, John Ulhoa, Ricardo Koctus, Xande Tamietti e Richard Neves.