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Confira a lista dos 30 ‘Bares com Alma’, os mais icônicos de Belo Horizonte

Veja também como foi feita a seleção dos estabelecimentos da capital mineira
Confira a lista dos 30 ‘Bares com Alma’, os mais icônicos de Belo Horizonte
Lançamento do 'Bares com Alma' reuniu os 30 selecionados. Foto: Roger Dias/Sebrae MG

Acaba de ser lançado em Belo Horizonte, nesta quarta-feira (13), o projeto ‘Bares com Alma’ que, após um mapeamento, resultou em um inventário com 30 estabelecimentos icônicos e tradicionais da capital mineira. Os bares selecionados são de várias regiões de BH e representam uma grande diversidade, atendendo a todos os tipos de paladares.

O ‘Bares com Alma’ é uma iniciativa da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Belotur, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Minas).

O projeto marca os cinco anos da conquista do título de Cidade Criativa da Gastronomia, concedido pela Unesco a Belo Horizonte em 31 de outubro de 2019 e visa homenagear e reconhecer bares notáveis que contribuíram para a história gastronômica da Capital.

Conheça os 30 representantes do ‘Bares com Alma’ de Belo Horizonte

  • Antônio e Marcão Bar (Vera Cruz)
  • Bar Biluia (Glória)
  • Bar da Cida (Floramar)
  • Bar da Lora (Mercado Central)
  • Bar do Baiano (Pompéia)
  • Bar do Cacá / Samba do Cacá (Vila São Paulo)
  • Bar do Caixote (São Geraldo)
  • Bar do Careca (Cachoeirinha)
  • Bar do Daniel (Lagoinha)
  • Bar do Júnior (Castelo)
  • Bar do Nonô – O Rei do Mocotó (Centro)
  • Bar do Orlando (Santa Tereza)
  • Bar do Tatu (Barreiro)
  • Bar do Toninho (Serra)
  • Bar do Valle (Carmo)
  • Bar do Zezé (Barreiro)
  • Bar e Leiteria Casa Branca (Pompéia)
  • Bar Geraldin da Cida (Grajaú)
  • Bar Opção ou Del Rangos Bar (Caiçaras)
  • Bar Zé Luiz (Mercado Novo)
  • Bola Bar (Padre Eustáquio)
  • Bolão Santa Tereza (Santa Tereza)
  • Café Palhares (Centro)
  • Cantina do Lucas (Centro)
  • Katanga (Nova Floresta)
  • Mercearia e Bar Zé Correia (Santa Cruz)
  • Mercearia Pérola do Atlântico (Pompéia)
  • Mercearia Zé Totó (Parque Riachuelo)
  • Taberna Baltazar (Serra)
  • Tonel da Pinga (Funcionários)

Segundo o analista do Sebrae Minas e coordenador do projeto ‘Bares com Alma’, Renato Lana, o objetivo foi mapear e inventariar bares antigos e tradicionais de Belo Horizonte. “Bares com mais de 30 anos, espalhados pelas regionais, ou dentro dos mercados e que preservam toda a sua cultura, inclusive com o dono continuando a trabalhar nele. Então, são 30 bares que estão sendo reconhecidos e que todo belo-horizontino e turista que gosta de curtir a gastronomia de Minas Gerais vão poder conhecer”, explicou.

Além do mapeamento, o projeto propõe uma série de ações para estimular a visitação e a sustentabilidade destes guardiões da cultura boêmia de Belo Horizonte, criando condições para que esses bares prosperem e continuem sendo reconhecidos por moradores e turistas.

A ação também busca valorizar e perpetuar o patrimônio material e imaterial presente nestes locais, assim como destacar a oferta gastronômica da Capital.

“Estamos fazendo reconhecimento desses ‘Bares com Alma’ em Belo Horizonte, entregando as placas para eles e teremos um site, um ebook e todo o circuito. Então, todo mundo que quiser conhecer é só acessar esses canais e cada pessoa vai poder fazer o seu roteiro, da sua forma, para conhecer esses bares espalhados pela Capital mineira”, considerou Lana.

Como foi elaborada a lista dos ‘Bares com Alma’

  • Na primeira fase do projeto, foi criada uma base de dados com cerca de 100 estabelecimentos de Belo Horizonte, selecionados por uma comissão composta por representantes do poder público, instituições do setor, jornalistas e personalidades da cultura boêmia da cidade.
  • Depois, foi feita uma análise qualitativa do banco de dados, que resultou na pré-seleção de bares.
  • Equipes de avaliação conduziram visitas e entrevistas detalhadas com os pré-selecionados, culminando na escolha dos 30 bares premiados.
  • O projeto ‘Bares com Alma’ foi concebido a partir do movimento de ações em torno do título de Belo Horizonte como Cidade Criativa da Unesco pela Gastronomia em 2019, e de conexões geradas pela participação da capital mineira na Rede Mundial de Cidades Criativas da Unesco.
  • A iniciativa foi construída por meio da parceria entre a Belotur e o Sebrae Minas, e debatida durante a realização da 1ª Bienal da Gastronomia de Belo Horizonte, ocorrida em outubro de 2023.

A adequação do projeto para Belo Horizonte foi conduzida pelo designer e pesquisador Rafael Quick, profissional que assinou a concepção, curadoria e articulação do movimento de revitalização do Mercado Novo de Belo Horizonte.

O processo de seleção dos 30 ‘Bares com Alma’ contou com a ajuda de um júri qualificado, composto por um grupo multidisciplinar de especialistas, visando garantir que o processo de escolha dos estabelecimentos fosse imparcial.

Fizeram parte deste grupo multidisciplinar:

  • Representantes da Secretaria Municipal de Cultura e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico;
  • do Sebrae Minas;
  • da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL);
  • da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel);
  • do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico (Codese-BH);
  • do Sindibebidas;
  • do Senac Minas e da Frente da Gastronomia Mineira.

Também estiveram envolvidos jornalistas e influenciadores especializados, além de lideranças comunitárias.

Com os bares reconhecidos, será criada uma rede de colaboração e interação entre estes bares para a promoção dos locais, pensando em um maior apoio popular, e estimulando a criação de políticas públicas e legislações que ouçam suas demandas.

Esses estabelecimentos serão identificados por uma sinalização específica, conferindo a fase inicial da constituição de uma rede de bares históricos da cidade.

O que é um ‘Bar com Alma’?

‘Bares com Alma’ são aqueles tradicionais, que possuem elementos singulares que os tornam relevantes para suas comunidades e territórios da capital mineira. Com pelo menos 30 anos de funcionamento, são reconhecidos como locais de diferencial histórico, gastronômico e cultural para a cidade, oferecendo aos seus visitantes experiências únicas e memoráveis.

Esses estabelecimentos contêm uma ou mais referências representativas de Belo Horizonte, tanto em relação à localização, – contemplando também áreas descentralizadas – quanto em relação à história, valorizando elementos materiais e imateriais.

Também foram analisadas as pessoas que estão por trás desses estabelecimentos, garantindo uma curadoria que seja diversa e representativa da população do município.

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