Cine Humberto Mauro realiza maratona de filmes de terror de graça no Palácio das Artes

Poucas experiências culturais são tão fascinantes quanto ver a literatura ganhar vida na tela, especialmente quando o que pulsa nas páginas são histórias de horror. É nesse ponto de encontro entre palavra e imagem que nasce a “Maratona das Páginas Macabras”, uma programação que convida o público a atravessar a noite ao lado de fantasmas, monstros, entidades e sombras que habitaram primeiro os livros, antes de assombrarem o cinema. Nesta sexta-feira (25) e sábado (26), o público do Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, será conduzido por uma jornada do cinema de terror, com mais de 24 horas contínuas de exibições, em uma seleção de filmes que exploram diferentes formas de medo.

A entrada é gratuita. Para as sessões durante a madrugada, será permitido entrar no Palácio das Artes até 1h da manhã de sábado (26). Metade dos ingressos estará disponível, de forma on-line, uma hora antes de cada sessão, no site da Eventim, já o restante dos ingressos será distribuído presencialmente pela bilheteria, meia hora antes do filme. Para as sessões nos Jardins Internos do Palácio das Artes, não é necessário ingresso.

Os filmes

Com exibições simultâneas dentro do cinema e nos jardins, a programação começa às 18h de sexta-feira (25) com “Os Inocentes” (1961), adaptação da obra de Henry James, e segue com o clássico “Os Pássaros” (1963), de Alfred Hitchcock. Conforme a noite avança, os filmes tornam-se mais densos e corpóreos, com títulos como “O Enigma de Outro Mundo” (1982); “Hellraiser” (1987) e o icônico “O Exorcista” (1973). Ainda na madrugada, o horror clássico de “O Gato Preto” (1934), inspirado no conto de Edgar Allan Poe, marca a última exibição ao ar livre da maratona. A obra dialoga com a temática gótica de “Entrevista com o Vampiro” (1994), que será exibido no mesmo horário no Cine Humberto Mauro.

A partir do nascer do sol no sábado (26), a maratona volta a ser exclusivamente na sala do cinema e ganha ares épicos e psicológicos, com “Drácula de Bram Stoker” (1992); “O Bebê de Rosemary” (1968) e “Desafio do Além” (1963). À tarde, as narrativas contemporâneas ganham espaço: “O Chamado” (2002) traz a maldição ao universo tecnológico; “Deixa Ela Entrar” (2008) trata a infância e o vampirismo com uma ternura brutal; “O Mensageiro do Diabo” (1955) coloca o mal no corpo de um homem comum; e “O Telefone Preto” (2021) encerra o ciclo com ecos sobrenaturais e traumas da infância.

Todas as informações para o público e horários das sessões podem ser acessadas no site da Fundação Clóvis Salgado.