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Marinha avalia como viável a retomada da navegação na Lagoa da Pampulha

Após 57 anos de proibição, Prefeitura de BH articula reativação das atividades náuticas com apoio técnico de representantes da Marinha
Marinha avalia como viável a retomada da navegação na Lagoa da Pampulha
Foto: Diário do Comércio / Alessandro Carvalho

Em uma visita técnica à Lagoa da Pampulha, representantes da Marinha avaliaram a retomada da navegação no local como “viável”, algo proibido por lei municipal desde 1968. Agora, 57 anos depois, a possibilidade de utilizar o espelho d’água para navegação e esportes náuticos se aproxima.

O objetivo da visita, realizada na terça-feira (8), foi justamente avaliar as condições de navegabilidade no local e debater diretrizes para a retomada da navegação turística e das atividades náuticas ali.

O grupo faz parte da Capitania dos Portos Fluviais de Minas Gerais, órgão ligado à Marinha do Brasil. O trajeto foi realizado na balsa usada nas atividades de manutenção da lagoa e durou cerca de uma hora. A equipe percorreu toda a extensão do espelho d’água, incluindo as áreas operacionais e os trechos que integram o Conjunto Moderno da Pampulha, reconhecido como Patrimônio Mundial pela Unesco.

Visita técnica de representantes da Capitania dos Portos Fluviais de Minas Gerais na Lagoa da Pampulha.
Foto: Divulgação PBH

A ação faz parte de um esforço conjunto da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para viabilizar a reativação da navegação turística e esportiva na lagoa. Por isso, os contratos e processos adotados pelo Executivo municipal para a limpeza e conservação do local, bem como os resultados alcançados nos últimos anos, foram apresentados à equipe da Marinha na ocasião.

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Ao final da visita, os representantes da Capitania dos Portos Fluviais consideraram o projeto tecnicamente viável, destacando o comprometimento do município com a potencialidade do espaço para o turismo sustentável.

Próximos passos

Um grupo de trabalho intersetorial foi criado para elaborar os instrumentos legais e operacionais necessários à regulamentação dessas atividades. A equipe conta com a participação das secretarias municipais de Obras e Infraestrutura (Smobi), de Esportes e Lazer (Smel) e de Políticas Urbanas (SMPU), além da Fundação Municipal de Cultura, da Guarda Civil Municipal, entre outros órgãos públicos.

Além da definição do marco regulatório, a proposta prevê a cooperação com a Capitania dos Portos para a capacitação de servidores municipais. A parceria busca garantir que todas as futuras operações na lagoa atendam às exigências legais de segurança e navegação.

“Cabe agora à Prefeitura a definição das normas e diretrizes que nortearão a retomada das atividades náuticas, com o apoio técnico da Capitania dos Portos”, ressaltou a diretora de Manutenção de Bacias da Smobi, Ana Paula Fernandes.

(Com informações da PBH)

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