Memorial Vale recebe o show “LeeGal” com Canções de Rita Lee e Gal Costa

Dona de uma voz marcante, a intérprete belo-horizontina Mariana Nunes tem seu nome inscrito em destaque na cena musical mineira contemporânea e é presença confirmada no Memorial Vale, na Praça da Liberdade, no mês dedicado às mulheres. A cantora homenageia dois ícones femininos da música brasileira com seu show “LeeGal”.
A artista vai levar, no sábado (9), às 16h, canções de Rita Lee e Gal Costa em um show dançante, animado e emocionante, que embala o público com sucessos que marcaram a trajetória das duas grandes artistas. A apresentação integra o projeto Memorial Mulheres – com curadoria de Juliana Nogueira – e terá intérprete de libras. Os ingressos deverão ser retirados uma hora antes do evento (apenas um por pessoa).
Considerada pela crítica uma das grandes vozes femininas da nova geração, a cantora traz em seu currículo o álbum “Cantante”, lançado em março de 2020, produzido por Jaques Morelenbaum; “A luz é como a água”, de 2008, produzido por Flávio Henrique; e o CD e DVD “Abrapalavra” (2004) feito em parceria com o compositor Vitor Santana, além de dois discos com o grupo Cobra Coral, formado originalmente por ela ao lado dos compositores Pedro Morais, Kadu Vianna e Flávio Henrique.
Veja, a seguir, outras curtas de Variedades:
Bate-papo do “Fim de Partida”
No sábado (9), o diretor Eid Ribeiro e o atores do espetáculo “Fim de Partida”, Francisco Dornellas, Victor Dhornelas, João Santos e Marina Viana participam de bate-papo após a apresentação da peça, que está em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB BH) até o dia de 18 de março. O processo de criação da montagem estará em pauta e o público poderá participar com perguntas.
A montagem tem sessões sempre de sexta a segunda, às 19h, com ingressos a partir de R$ 15 a meia-entrada, que podem ser adquiridos na bilheteria do CCBB BH ou no site.
”Fim de Partida” marca os 80 anos de vida de Eid Ribeiro, que retorna a um dos mais conhecidos textos homônimos de Samuel Beckett. A peça já foi levada aos palcos pelo diretor mineiro nos anos 1980. No palco, dois palhaços da Trupe Garnizé são os protagonistas: Francisco Dornellas e seu filho Victor. João Santos e Marina Viana completam o elenco, em participações especiais. O espetáculo foi escrito por Beckett num contexto pós-catástrofes.
“Chá Telúrio”
No domingo (10), o Teatro Marília recebe duas atrações. Das 9h às 17h, acontece o “Encontrão das Minas”, um evento de dança que visa criar um espaço de trocas de saberes seguro e confortável para mulheres dançarinas que já são ou que querem participar ativamente nas batalhas de danças. A programação conta com workshops e batalha feminina “All Styles”, além de apresentações artísticas para desenvolvimento e aprofundamento das mulheres nos estudos e treinos para batalhas de danças urbanas.
As apresentações têm ingressos que custam R$ 5,00 (meia) e R$ 10,00 (inteira). Na sequência, a partir das 19h, acontece o “Chá Telúrico”, um encontro de finalização do projeto Mulheres Telúricas, coletivo artístico de criação de solos autorais.
Logo no início, haverá a apresentação da cena “Num piscar de Olhos”, da telúrica Letícia Bezamat. A apresentação tem ingressos vendidos a R$ 5,00 (meia) e R$ 10,00 (inteira). Logo após a apresentação, às 19h30, haverá um bate-papo com as artistas e conversas sobre produção e gestão teatral conduzido por Maria Mourão.
“Um Vazio no Meu Quarto”
O Centro Cultural UFMG abre a exposição “Um Vazio no Meu Quarto”, da artista Bárbara Rigamonte, na segunda-feira (11), às 18 horas. A mostra apresenta uma série de nove telas em tinta acrílica que destacam emoções mesmo na ausência de uma figura humana. As obras poderão ser vistas até 21 de abril. O evento integra a programação do 18º Festival de Verão UFMG. A entrada é gratuita e tem classificação livre.
Inspirada pela análise sensível do filósofo e poeta francês Gaston Bachelard a respeito dos espaços de uma casa, através da obra “A Poética do Espaço”, Bárbara Rigamonte traz e aprofunda esse pensamento para o seu quarto, local em que ela declara ser seu íntimo, seu microcosmo, ambiente que lhe permite transpor sentimentos e lembranças. As obras que compõem a exposição, segundo a artista, têm o propósito de transpor esses sentimentos, sem a necessidade de retratar expressões faciais, instigando o público à “despertar do caos” de seu cotidiano.
Através das cores e da disposição dos objetos, a artista trabalha técnicas de luz e sombra, de forma a sugerir a sensação de estar só. A ausência da figura humana é uma marca da série, ainda que esteja subentendida a presença de pessoas na cena pintada.
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