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Mês da Mulher no CCBB celebra ancestralidade feminina

Público terá acesso a uma programação com concertos didáticos, saraus, oficinas criativas e visitas
Mês da Mulher no CCBB celebra ancestralidade feminina
Grupo Meninas de Sinhá, formado por mulheres de mais de 60 anos da região do Alto Vera Cruz, vai se apresentar no centro cultural da Praça da Liberdade no Dia da Mulher | Crédito: Divulgação Meninas de Sinhá

O mês de março chega ao CCBB Educativo com uma programação que vai exaltar a força, a memória e a ancestralidade femininas por meio da música, da literatura e das artes visuais. Com um calendário voltado para experiências interativas, a agenda do Mês da Mulher convida o público a participar de concertos didáticos, saraus, oficinas criativas e visitas mediadas às novas exposições em cartaz, “Ancestral – Afro-Américas” (a partir de 8 de março) e “Flávio Cerqueira – Um Escultor de Significados” (com abertura em 12 de março).

No sábado em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8), às 16h, as Meninas de Sinhá levam ao palco do CCBB BH, na Praça da Liberdade, um espetáculo que mistura canto, dança e histórias de superação. Formado por mulheres com mais de 60 anos da região do Alto Vera Cruz, o grupo usa a música como ferramenta de empoderamento e transmissão da cultura popular. Símbolo de resistência e alegria, as Meninas de Sinhá fazem um convite à valorização da sabedoria e das vivências femininas, embaladas por ritmos regionais, cirandas e cantigas de roda que povoam a memória afetiva das nossas infâncias.

Já no dia 12 de março, às 19h, o duo Afrolíricas promove o afrosarau “Visionárias da Quebrada”. Encabeçado pelas poetas Anarvore e Iza Reys, o sarau reúne poesia, corpo e ancestralidade para apresentar narrativas que transitam entre o afrofuturismo, a negritude e o protagonismo feminino. As artistas combinam literatura, oralidade e presença cênica para construir pontes entre diferentes gerações e territórios.

Já no sábado (15), às 18h), Cristina Braga comanda o encontro de danças circulares “Danças Lunares”. Nesta vivência, as danças coletivas realizadas num círculo são uma expressão de conexão com os ciclos naturais, promovendo a integração do grupo, o fortalecimento de valores como empatia, a compreensão e o sentimento de pertencimento. Em uma experiência meditativa e coletiva, mulheres de diferentes idades são convidadas a compartilhar movimentos, ritmos e emoções que evocam a ancestralidade feminina e sua relação com a natureza.

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Entre as oficinas, a programação de março promove ateliês criativos que estimulam a experimentação artística e a inventividade, para diferentes faixas etárias.Um exemplo é o “Ateliê Criação: Modelando Imagens”, no qual crianças de 4 a 7 anos são convidadas a transformar desenhos bidimensionais em esculturas, inspiradas na obra do artista Flávio Cerqueira.

Já voltado para o público de 8 a 12 anos, o “Ateliê Experimentação: Corpos (In)Visíveis” incentiva a reflexão sobre identidade e pertencimento por meio da sobreposição de autorretratos criando uma metáfora visual para a construção da individualidade. Para jovens a partir de 12 anos e adultos, o “Ateliê Memória: Bordado Livre” resgata a prática do bordado como ferramenta de registro e expressão, permitindo que os participantes traduzam suas memórias em linhas e cores.

As visitas agendadas para as exposições podem ser feitas pelos telefones (31) 3431-9440 e 3431-9441 ou e-mail [email protected]. Elas acontecem às segundas, quartas, quintas e sextas-feiras, às 10h, 14h, 15h e 19h.

Para consultar a programação completa do centro cultural, é só acessar o seguinte o site do CCBB.

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