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“Morte em Veneza” estreia em BH

Vinicius Coimbra, que já recebeu o Prêmio Emmy Internacional, assina a adaptação literária e a direção de "Morte em Veneza"
“Morte em Veneza” estreia em BH
Crédito: Vinicius Coimbra

O livro “Morte em Veneza” foi publicado em 1912. Escrito pelo alemão Thomas Mann e premiado com o Nobel de Literatura, o texto ganha agora uma inédita montagem, que chega a capital mineira, com sessões hoje e amanhã, às 20h, e no domingo (24), às 17h, no Teatro Feluma (alameda Ezequiel Dias, 275, Centro). Os ingressos custam R$ 80 (inteira) e R$ 40 (meia).

A adaptação literária e a direção são assinadas por Vinicius Coimbra, que já recebeu o Prêmio Emmy Internacional. No elenco o ator Guilherme Cabral (em projeção), que esteve recentemente na novela “Travessia”, da TV Globo, e o ator Roberto Cordovani, que também assina a adaptação e estruturação teatral da montagem. Cordovani já foi premiado como melhor ator em Londres, Madri e Compostela.

A história se passa nos primeiros anos do século XX e o escritor Gustav Von Aschenbach está em crise criativa em sua cidade, Munique. Ele decide partir de férias para Veneza. É um artista rigoroso, obcecado pela perfeição e beleza ideal. Ao chegar em Veneza hospeda-se em um luxuoso hotel a beira mar.

Encontra o jovem Tadzio, cuja beleza natural supera todos os esforços da arte.

Uma paixão platônica avassaladora e a peste que se dissemina em Veneza, levará o escritor a uma reflexão sobre a tensão entre o artístico e o natural, a luta contra a passagem do tempo e do corpo.

“Morte em Veneza em minha carreira, e poder interpretar Gustav Von Aschenbach, é um mergulho na vida de todos os seres humanos, verdades que por décadas camuflamos e um dia sem nos darmos conta estamos diante do desejo mais íntimo. A beleza é o caminho que conduz o homem sensível a seu espirito”, afirmaz Cordovani.

“Morte em Veneza” é uma produção cinematográfica. Em vários momentos o personagem de Cordovani se insere dentro das paisagens, proporcionando uma experiência singular. O espetáculo é um mergulho do público junto nas águas de Veneza.

A trilha sonora é original, composta pelo artista Sacha Amback, criador de grandes sucessos da teledramaturgia brasileira: Novo Mundo, Nos Tempos do Imperados e Liberdade, Liberdade. Atualmente conduz trabalho brilhante na série Segunda Chamada, exibida na plataforma Globoplay.

Diretor de cinema televisão e teatro, Vinicius Coimbra traz no currículo prêmios como o Emmy Internacional de 2013 pela novela “Lado a Lado” e cinco Redentores no festival do Rio 2011 com o filme “A hora e a vez de Augusto Matraga”. No teatro dirigiu “Como a gente gosta de Sheakspeare”. Na TV dirigiu a miniserie “Ligações Perigosas” e as novelas “Liberdade, liberdade”, “Novo Mundo” e “Nos tempos do Imperador” No cinema dirigiu ainda os longas metragens “A Floresta que se move”, baseado em Macbeth de Shakespeare, e “O amante de Julia”, baseado em “O amante de Lady Chatterley“, de DH Lawrence.

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