Mostra “LCBarreto” exibe clássicos

Sessenta anos de Brasil pelas lentes de uma das produtoras mais importantes do País. É com esta proposta que o Cine Humberto Mauro recebe, a partir de amanhã a 24 de agosto (quinta-feira), a mostra “LC Barreto – 60 Anos Filmando o Brasil”. Fundada em 7 de maio de 1963, a LC Barreto já lançou mais de 150 filmes, e é responsável por clássicos da cinematografia nacional, como “Vidas Secas” (1963), “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976), “O Beijo no Asfalto” (1981) e “O Que é Isso, Companheiro?”(1997).
A programação conta com sessões on-line e presenciais, com alguns filmes exibidos em película e convidados especiais, como Lucy Barreto, uma das responsáveis pela produtora, além de pesquisadores, realizadores e especialistas que participarão de debates e discussões. As sessões são gratuitas, com retirada de ingresso a partir de uma hora antes da exibição, e têm classificação variável, de acordo com cada filme.
O conjunto de trabalho da LC Barreto é caracterizado pela qualidade técnica e artística, pela diversidade de temas e pela busca por retratar o Brasil de forma autêntica. São 60 anos filmando o país, suas histórias, e suas peculiaridades. A mostra surge como uma oportunidade de o público ver, ou rever, na tela do cinema, alguns exemplares do legado dessa importante produtora. LC Barreto – 60 Anos Filmando o Brasil conta com uma seleção plural de filmes, que representam diferentes fases da companhia, desde suas primeiras obras até produções mais recentes. As sessões são também uma oportunidade para discutir a importância do cinema nacional e o papel da LC Barreto na construção da cinematografia do país. A produtora foi fundamental no movimento Cinema Novo, que transformou o cinema brasileiro na década de 1960.
Mesmo passando boa parte de sua carreira na função de produtor, o cearense Luiz Carlos Barreto também é lembrado pela direção de fotografia do filme “Vidas Secas”, dirigido por Nelson Pereira dos Santos e que divide com a produtora LC Barreto o aniversário de 60 anos em 2023. O trabalho de Luiz Carlos Barreto na produção e cinematografia desta obra é celebrado até hoje por ter revolucionado o estilo fotográfico dos filmes brasileiros. Adaptação do clássico homônimo de Graciliano Ramos e um marco do Cinema Novo, a trama aborda a história de Fabiano e sua família, que partem pelo sertão em busca de uma vida melhor.
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