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Novo cinema argentino ganha mostra

Novo cinema argentino ganha mostra
Crédito: Divulgação

O CineCentro do Centro Cultural UFMG de maio indica uma seleção de obras argentinas de extrema relevância para entender como essa produção cinematográfica se consolidou como uma das mais importantes da América Latina, mesmo com as sucessivas crises políticas e institucionais vividas pelo país.

A retomada da produção argentina ocorreu a partir da década de 1990, denominada de “Nuevo Cine Argentino”, que demonstrou as possibilidades de efervescência cultural em tempos difíceis.

Os filmes que compreendem o novo cinema argentino expressam o contexto histórico e cultural da Argentina impulsionada pela estrutura de produção independente e de baixo orçamento, roteiros inteligentes e arrojados, habilidade técnica e refinamento estético. A filmografia do país vizinho tem se afirmado cada vez mais expressiva, ocupando lugar de destaque com seus temas fortes que transitam entre dramas familiares e políticos, romances e toques de humor.

Os cineastas do país vizinho passaram a atrair o interesse da crítica internacional e do público, recebendo diversos prêmios e indicações em festivais como Berlim, Cannes, San Sebastián e Veneza. Em 1986, “A história oficial”, de Luis Puenzo, foi o primeiro filme latino-americano a ganhar um Oscar. Em 2010, “O segredo dos seus olhos” (foto), de Juan José Campanella, também garantiu à Argentina o prêmio mais almejado do cinema.

A programação do CineClássico Quarentena deste mês engloba obras representativas dos cineastas Luis Puenzo, Juan José Campanella, Gustavo Taretto, Hernán Golfrid, Damián Szifron, Gastón Duprat, Mariano Cohn, Lucía Puenzo e Martín Hodara. Os filmes da mostra podem ser encontrados nas plataformas de streaming Netflix, Amazon Prime Video, YouTube e Globoplay:

Os demais filmes que compõe a mostra são “Medianeras: Buenos Aires na era do amor virtual” (2011), de Gustavo Taretto; “Tese sobre um homicídio – (2013) de : Hernán Goldfrid; “Relatos selvagens” (2014), de: Damián Szifron; “O cidadão ilustre”(2016), de: Gastón Duprat e Mariano Cohn; “Minha obra-prima” (2018), de: Gastón Duprat; “XXY” (2007), de: Lucía Puenzo; e “Neve negra” (2017) de Martín Hodara.

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