Morre o escritor mineiro e Presidente Emérito da AML, Olavo Celso Romano

A literatura mineira perdeu nesta quinta-feira (16) o escritor e Presidente Emérito da Academia Mineira de Letras (AML), Olavo Celso Romano, aos 85 anos. O velório acontece nesta sexta-feira, dia 17 de novembro, das 10h às 15h, na sede da AML, localizada na Rua da Bahia, 1466. O sepultamento será no cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte, às 9h30 deste sábado.
Olavo Celso Romano deixa esposa, dois filhos, seis netos e um bisneto. Com quase 20 livros publicados, oito deles adotados em escolas de Minas Gerais e de outros estados, foi Presidente Emérito da AML e ocupou por quase 20 anos a cadeira 37 da instituição, que tem como patrono Manuel Basílio Furtado (1826-1903). O escritor mineiro estudou Direito (PUC-MG), Administração (FGV-RJ), Inglês (Universidade de Michigan) e Planejamento Educacional (Banco Mundial), e aposentou-se como Procurador do Estado.
Olavo Romano colaborou com diversos artigos para o DIÁRIO DO COMÉRCIO e publicou seus casos mineiros e textos poéticos no Jornal de Casa, Estado de Minas, além das revistas Globo Rural, Palavra, Cícero, IstoÉ e Veja.
“Olavo Romano foi uma pessoa exuberante em vários sentidos: pela inteligência, pela generosidade, pela escrita cativante e capacidade de comunicação. Na Academia Mineira de Letras, sua gestão como presidente imprimiu à instituição os novos rumos que vamos trilhando. Em luto pela privação da convivência, a Academia celebra os frutos deixados por tão rica vida para a literatura e a cultura brasileira”
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lamentou Jacyntho Lins Brandão, atual presidente da AML
“Olavo Romano foi uma das melhores pessoas que conheci na vida: generoso, alegre, fraterno, solidário, o sorriso sempre aberto. Pouca gente consegue manter viva dentro de si a criança que foi um dia. Ele conseguiu. Fará uma falta tremenda”
declarou o acadêmico e Presidente Emérito da AML, Rogério Faria Tavares
Em uma de suas últimas participações como acadêmico da AML, durante o Congresso das Academias Estaduais de Letras, realizado em outubro, no Mato Grosso do Sul, Olavo Celso Romano fez a seguinte declaração: “Primeiro, o sentido da academia é confraternizar. É uma reunião de opostos, de tolerância, amizade. O colega de academia é chamado confrade. Não importa o que ele pense, qual o time que ele torce, a sua cor política. A academia é um espaço de tolerância, amizade e fraternidade”.
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