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Orquestra Ouro Preto celebra a música negra

O concerto estreia no sábado (18), às 20h30, no Grande Teatro do Sesc Palladium, com sucessos de Jackson Five e de Michael Jackson
Orquestra Ouro Preto celebra a música negra
Crédito: Íris ZanettI

A Orquestra Ouro Preto vai entrar no embalo da black music. Dando sequência à série de homenagens a grandes gêneros que vem realizando ao longo de 2023, iniciada com repertórios inteiros dedicados a clássicos do rock e do jazz, a formação mineira encerra a trilogia celebrativa com o espetáculo “Lendas da Black Music”, e se volta a um dos momentos mais especiais da história da música do século XX, não só por seu poder sonoro incomparável, mas também por seu papel histórico e mobilizador. O concerto estreia no sábado (18), às 20h30, no Grande Teatro do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro).

Mais que um gênero musical, a black music – e suas facetas como o funk e o R&B – representou um grito de resistência contra o racismo nos Estados Unidos. Criado no fim dos anos 50, tendo seu ápice nas duas décadas seguintes, o estilo se consagrou não apenas pela sua característica danante, mas também por sua forte identificação com a luta pelos direitos civis da população negra.

Em “Lendas da Black Music”, o público é convidado a fazer essa viagem ao tempo, experimentando por meio dos arranjos da Orquestra Ouro Preto a estética e a musicalidade que marcaram gerações nos anos 60, 70 e início de 80, tendo como guia verdadeiros hinos da discografia dos Jackson Five e seu mais carismático integrante, Michael Jackson, de “ABC”, “I’ll Be There” e “I Want You Back”, chegando a “Don’t Stop Until You Get Enough”, mostrando a força desse artista que transitou, sempre com sucesso, por tantas décadas de ápice do estilo ao redor do mundo.

A Orquestra Ouro Preto, através do Programa Vale Música, convida ao palco do Sesc Palladium, músicos e musicistas dos quatro cantos do Brasil que fazem parte do programa. Alunos de Belém (PA), Serra (ES), Corumbá (MS) e Brumadinho (MG) se juntarão à formação principal da Orquestra para ecoar toda atitude e groove da música negra.

Coube ao músico e arranjador Fred Natalino, um dos grandes parceiros da Orquestra Ouro Preto na criação de novos repertórios, a missão de criar a atmosfera musical perfeita para o encontro entre a música de concerto e o soul, o funk e o R&B que marcaram a história da música negra nos Estados Unidos.

“Vamos proporcionar ao público o que há de mais essencial nesse repertório: a beleza da canção e melodia das músicas, além de incorporar sua característica dançante. A Orquestra Ouro Preto vai entrar no embalo da black music. Dando sequência à série de homenagens a grandes gêneros que vem realizando ao longo de 2023, iniciada com repertórios inteiros dedicados a clássicos do rock e do jazz, a formação mineira encerra a trilogia celebrativa com o espetáculo “Lendas da Black Music”, e se volta a um dos momentos mais especiais da história da música do século XX, não só por seu poder sonoro incomparável, mas também por seu papel histórico e mobilizador. O concerto estreia no sábado (18), às 20h30, no Grande Teatro do Sesc Palladium (rua Rio de Janeiro, 1.046, Centro).

Mais que um gênero musical, a black music – e suas facetas como o funk e o R&B – representou um grito de resistência contra o racismo nos Estados Unidos. Criado no fim dos anos 50, tendo seu ápice nas duas décadas seguintes, o estilo se consagrou não apenas pela sua característica dançante, mas também por sua forte identificação com a luta pelos direitos civis da população negra.

Passados mais de 70 anos, a luta contra a discriminação racial e a igualdade de direitos permanece urgente. Dar visibilidade a esse repertório é enfatizar a força da música em sua máxima potência, embalando corpo, alma e corações, transformando cérebros e realidades, por meio de um repertório representado por ícones como Marvin Gaye, Steve Wonder, Diana Ross, Lionel Ritchie, entre outros vários grandes nomes da época.

Jackson Five

Em “Lendas da Black Music”, o público é convidado a fazer essa viagem ao tempo, experimentando por meio dos arranjos da Orquestra Ouro Preto a estética e a musicalidade que marcaram gerações nos anos 60, 70 e início de 80, tendo como guia verdadeiros hinos da discografia dos Jackson Five e seu mais carismático integrante, Michael Jackson, de “ABC”, “I’ll Be There” e “I Want You Back”, chegando a “Don’t Stop Until You Get Enough”, mostrando a força desse artista que transitou, sempre com sucesso, por tantas décadas de ápice do estilo ao redor do mundo.

A Orquestra Ouro Preto, através do Programa Vale Música, convida ao palco do Sesc Palladium, músicos e musicistas dos quatro cantos do Brasil que fazem parte do programa. Alunos de Belém (PA), Serra (ES), Corumbá (MS) e Brumadinho (MG) se juntarão à formação principal da Orquestra para ecoar toda atitude e groove da música negra.

Coube ao músico e arranjador Fred Natalino, um dos grandes parceiros da Orquestra Ouro Preto na criação de novos repertórios, a missão de criar a atmosfera musical perfeita para o encontro entre a música de concerto e o soul, o funk e o R&B que marcaram a história da música negra nos Estados Unidos.

“Vamos proporcionar ao público o que há de mais essencial nesse repertório: a beleza da canção e melodia das músicas, além de incorporar sua característica dançante. Fazer essas duas coisas de um modo que fique bem marcante na interpretação da orquestra”, adianta Natalino, que já assinou trabalhos anteriores da formação mineira, entre eles alguns dos maiores sucessos de público e crítica, como os concertos “The Beatles”, Rolling Stones” e “A-Ha”.

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