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Orquestra Sesiminas lança série de concertos

Orquestra Sesiminas lança série de concertos
Crédito: Rafael L G Motta

Apresentando toda a musicalidade entre “Brasil e Argentina”, a Orquestra Sesiminas inaugura a sua mais nova série de concertos hoje, no Teatro Sesiminas (rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia). Os ingressos estão à venda pela Sympla ao preço de R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada).

O evento marca a abertura da principal série de concertos da Orquestra Sesiminas, que agora ganha um novo nome: Artes e Cordas. A série de oito eventos ao longo do ano apresenta concertos eruditos em formato acústico ou shows populares sonorizados. Os eventos da série ocorrem quase sempre às quintas-feiras e sempre no horário de 20h30.

Para essa abertura da Artes e Cordas a Orquestra decidiu mostrar as “pratas da casa”. Os solos ficam a cargo do spalla da Orquestra Sesiminas Elias Barros — que executará o belíssimo “Concierto em Tiempo de Tango”, do argentino Eduardo Alonso-Crespo,- e de seu irmão William Barros, violinista na orquestra e também clarinetista, e que fará o solo de clarineta na peça “Oblivion”, de Astor Piazzolla.

A música brasileira está representada por dois compositores de diferentes gerações, que trazem diferentes roupagens para o neoclassicismo brasileiro. De Alberto Nepomuceno, a “Suíte Antiga” se baseia na música barroca para dar vasão ao romantismo típico do século XIX, enquanto a “Bachianas Brasileiras nº 9”, de Heitor Villa-Lobos, se inspira na arte de Bach e nos elementos do folclore brasileiro para criar uma obra moderna e extremamente original.

Para o regente e diretor artístico da orquestra, Felipe Magalhães, a ideia do programa é mostrar que não é apenas no futebol que o Brasil e a Argentina se rivalizam. “Nos confrontamos e nos comparamos no âmbito sociocultural e, por consequência, no artístico e no musical. Se como ícones do esporte temos o Pelé e eles, o Maradona, na música temos Villa-Lobos e eles, Piazzolla, como símbolos de uma arte musical erudita, mas profundamente enraizada nas culturas populares de seus respectivos países. Essa competição entre Brasil e Argentina é profícua, não carrega um sentido belicoso. Vem muito mais de nossas semelhanças que de nossas diferenças. Não à toa temos o costume de chamá-los carinhosamente de hermanos”, explica o maestro.

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