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Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta ‘Homenagem aos Brasileiros’

Programa reúne três obras de grandes compositores brasileiros
Orquestra Sinfônica de Minas Gerais apresenta ‘Homenagem aos Brasileiros’
Crédito: Paulo Lacerda / Fundação Clóvis Salgado

A Orquestra Sinfônica de Minas Gerais celebra a identidade nacional com o concerto “Homenagem aos Brasileiros”, nesta terça-feira (29), às 12h, com entrada gratuita, e nesta quarta-feira (30), às 20h, com ingressos a preços populares. A apresentação no Grande Teatro do Palácio das Artes vai celebrar importantes datas do calendário nacional – o Dia do Trabalhador, o Dia de Tiradentes e o Dia dos Povos Indígenas – por meio de um repertório que destaca a diversidade e a riqueza da música brasileira.

Os ingressos para o evento estão disponíveis por R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira), à venda no site Eventim e na bilheteria do Palácio das Artes. Já nesta terça, serão apresentados trechos do concerto no projeto “Sinfônica ao Meio-Dia”, com entrada grátis.

Sob regência da maestra Ligia Amadio, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais recebe como solistas os músicos Hercules Gomes (piano), Danilo Penteado (contrabaixo) e Lucas Casacio (percussão). O programa reúne três obras de grandes compositores brasileiros, que sintetizam diferentes expressões culturais do País: Heitor Villa-Lobos, Camargo Guarnieri e Radamés Gnattali.

A abertura do concerto será com a estreia mundial da obra “A Lenda do Boto Cor-de-Rosa”, composta por Alexandre Kanji, spalla da OSMG. Trata-se da abertura de uma ópera inspirada por uma viagem para Manaus. Em seguida, vem a “Suíte Vila Rica”, de Camargo Guarnieri, baseada na trilha sonora composta para o filme “Rebelião em Vila Rica” (1957). A obra, posteriormente adaptada para orquestra, traduz musicalmente o Brasil colonial com influências de modinhas, toadas, cantigas infantis, danças africanas e viola caipira.

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Posteriormente, será apresentado o “Concerto Carioca nº 2”, de Radamés Gnattali, peça histórica por ser a primeira composição brasileira a trazer a bateria como instrumento solista ao lado de uma orquestra sinfônica. Escrita nos anos 1960, a obra homenageia a música popular brasileira por meio dos gêneros samba e choro.

Encerrando a programação, a “Bachianas Brasileiras nº 7”, de Heitor Villa-Lobos, une a estrutura da música barroca ao espírito brasileiro. Composta em 1942, a obra é dividida em quatro movimentos e reflete o ideal nacionalista do compositor, que via a cultura popular como fonte legítima da identidade musical brasileira. A peça é uma síntese das expressões indígenas, folclóricas, rurais e urbanas do País e faz parte de uma série de nove composições de Villa-Lobos, escritas entre 1930 e 1945. Nelas, o compositor mistura o material folclórico brasileiro, em especial a música caipira, às formas pré-clássicas de Bach.

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