Variedades

Orquestra Sinfônica tem concerto especial para o Dia da Mulher

Espetáculo terá a regência da maestra Cibelle Donza, de Belém do Pará
Orquestra Sinfônica tem concerto especial para o Dia da Mulher
Concerto “Mãe Terra” será regido pela maestra convidada Cibelle Donza, de Belém do Pará | Crédito: Divulgação Fundação Clóvis Salgado

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG) vai apresentar ao público um concerto que reflete o protagonismo feminino na sociedade. Sob a regência da maestra Cibelle Donza, de Belém do Pará, “Mãe Terra” será apresentado na próxima terça-feira (11) e quarta-feira (12), no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.

O programa vai oferecer uma jornada musical, explorando composições distintas, tanto históricas quanto contemporâneas, e destacando a força das mulheres e da natureza, como na peça “Da Terra”, de autoria da maestra, e “Amor Brujo”, de Manuel de Falla. A flautista Nara Franca, integrante da OSMG, será solista. Haverá, ainda, participação da bailarina Anahí Poty, integrante da Cia de Dança Palácio das Artes.

Na quarta-feira (12), o repertório completo será apresentado às 20h. Os ingressos para o evento estão disponíveis por R$15 (meia-entrada) e R$30 (inteira), no site Eventim e na bilheteria do Palácio das Artes. Já na terça-feira (11), serão apresentados trechos do concerto, ao meio-dia, com entrada gratuita.

O concerto conta com obras como “D’un Matin du Printemps” (em tradução livre, De Uma Manhã da Primavera), de Lili Boulanger; “Concertino para Flauta e Orquestra”, de Cécile Chaminade; “Suíte Chiquinha Gonzaga”, em um arranjo de Ziza Padilha; “Da Terra”, e, por fim, “Amor Brujo”, de Manuel de Falla. Cada uma das peças apresenta uma visão única do mundo musical, seja pela suavidade da primavera, pelo virtuosismo romântico, pela energia brasileira ou pela magia da música espanhola. Além disso, o espetáculo promete explorar o poder da flauta como instrumento solista, em diálogo com a orquestra.

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Papel da mulher no clássico

O programa do concerto reúne, em sua maioria, peças compostas por mulheres ao longo do tempo. Além de refletir sobre uma data que marca a luta pela equidade de gênero, a seleção também dá visibilidade para essas compositoras, que enfrentaram diversos obstáculos para a realização de seus trabalhos.

“É importante porque, historicamente, as compositoras foram invisibilizadas por muito tempo. Não é que não existissem mulheres compondo, mas elas raramente eram estimuladas, divulgadas ou tinham acesso às mesmas oportunidades que os homens. Muitas, inclusive, eram proibidas por seus pais ou maridos de seguir carreira e se desenvolver profissionalmente na composição”, conta a regente Cibelle Donza.

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