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De Ouro Preto para BH: Faop passa a integrar Circuito Liberdade com atrações gratuitas

Nos últimos três anos, a Faop percorreu mais de 200 mil quilômetros, presente em 83 municípios de todas as regiões do Estado
De Ouro Preto para BH: Faop passa a integrar Circuito Liberdade com atrações gratuitas
Crédito: Charles Silva Duarte/Arquivo Diário do Comércio

Belo Horizonte tem uma nova opção de cultura, lazer e promoção artística que já está dando o que falar. Desde o início do mês, a Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop Liberdade) oferece vasta programação ao público, em parceria com o Centro de Arte Popular (CAP), no Circuito Liberdade. Nos últimos três anos, a Faop percorreu mais de 200 mil quilômetros, desenvolvendo ações em 83 municípios de todas as regiões de Minas Gerais.

A chegada à capital dá continuidade ao projeto de expansão e descentralização da fundação ouropretana, que foi fundada em 1968 na famosa cidade histórica mineira. A iniciativa é do governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Turismo (Secult).

Com programação totalmente gratuita e sob a bandeira da democratização do acesso à cultura, a Faop Liberdade conta com exposições individuais e coletivas de artistas e artesãos mineiros, oficinas de formação e capacitação, rodas de conversa e outras atividades que, ao longo de 2024, vão preencher as salas do Centro de Arte Popular, inaugurado em 2012 e localizado nas imediações da Praça da Liberdade.

Segundo o presidente da Fundação de Arte de Ouro Preto (Faop), Jefferson da Fonseca, o programa pensado para 2024 é o resultado de um trabalho consolidado de ações de formação e promoção da memória e do patrimônio histórico e artístico de Minas Gerais. “A Faop Liberdade é um divisor de águas para a nossa fundação. É, também, o marco dessa descentralização e do reconhecimento dos múltiplos valores e da diversidade nas artes e nos ofícios do estado. A programação reflete o encontro de saberes e fazeres em um espaço que multiplica conhecimento”.

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Coordenadora do Centro de Arte Popular desde 2019, Angelina Gonçalves diz que a agenda começou a ser desenvolvida ainda em 2023 sob a perspectiva de ser a mais democrática possível. Para a gestora, a chegada da Faop Liberdade à sede do Centro de Arte Popular é sinônimo de ampliação das iniciativas.

“Ao longo do ano temos uma série de atividades e quem sai ganhando com isso é a cultura de Minas Gerais. A marca dessa programação é a diversidade e também a descentralização. A Fundação de Arte de Ouro Preto e o Centro de Arte Popular são instituições que tentam alcançar o maior número de artistas e públicos”, afirma a gestora.

Atrações

Neste sábado (27), a Faop promove a Oficina de Diorama ministrada pelo coletivo mineiro 6 + 1. Fátima Mirandda, Mônica Batitucci e Letícia Pinto compartilham técnicas e explicam os conceitos usados na confecção das “caixas” que fazem parte do acervo da mostra “Névoas de Ouro Preto”, em exibição no Centro de Arte Popular até domingo (28). A inscrição é gratuita.

Grande parte do acervo do Centro de Arte Popular está à mostra na exposição de longa duração. São quatro salas expositivas com cerca de 360 obras de múltiplos suportes de vários artistas mineiros, entre mestres reconhecidos, como Dona Isabel, GTO, Ulisses Pereira, Ulisses Mendes e Maurino, além de anônimos e trabalhos de comunidades que trazem a variedade da produção artística do estado.
Ainda há fotografias e vídeos que abordam o patrimônio imaterial, apresentam registros dos saberes e fazeres, das festas populares e da cozinha mineira.

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