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Paixão e vingança na nova ópera no Palácio das Artes que estreia nesta quarta-feira (6)

Trata-se de uma trama arrebatadora de paixão e vingança na Itália, segundo a produção
Paixão e vingança na nova ópera no Palácio das Artes que estreia nesta quarta-feira (6)
Soprano Sylvia Klein e baixo-barítono Stephen Bronk fazem parte do elenco | Foto: Divulgação FCS

O Grande Teatro do Palácio das Artes, na capital mineira, traz novamente uma superprodução da Fundação Clóvis Salgado (FCS). “Cavalleria Rusticana”, ópera em um ato, de Pietro Mascagni (1863-1945), é a última montagem da temporada de óperas que a FCS apresenta em 2025. É uma trama arrebatadora de paixão e vingança na Itália, segundo a produção. A estreia é nesta quarta-feira (6).

A música passional e a narração – que rejeita os temas históricos, míticos e grandiosos do Romantismo – exploram temas humanos como o amor, a paixão, a traição, o ciúme, a vingança e a honra lavada com sangue, no contexto rural siciliano, na Itália. As primeiras apresentações da Fundação Clóvis Salgado datam de 2000 e 2012. Em 2020, devido à pandemia da Covid-19, trechos de “Cavalleria Rusticana” foram exibidos on-line. “Cavalleria Rusticana” – “Cavalheirismo Rústico”, “Honra Camponesa” –, que estreou em 1890, no Teatro Costanzi, em Roma, é frequentemente aplaudida por sua crua verdade.

Na nova versão, a direção musical e a regência são da maestra titular da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais (OSMG), Ligia Amadio. As apresentações acontecem no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, nesta quarta-feira (6) e na sexta-feira (8), às 20h; no sábado (9/8), a ópera tem sessão às 19h; e no domingo (10), às 18h. Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$30 (meia-entrada), disponíveis na bilheteria do Palácio das Artes e na plataforma Eventim.

A montagem traz mais de 270 profissionais envolvidos e um elenco que promete arrebatamento do início ao fim. Além da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e do Coral Lírico de Minas Gerais (CLMG), participam da montagem de “Cavalleria Rusticana” solistas como as sopranos Eiko Senda (Santuzza) e Sylvia Klein (Lola), a mezzosoprano Bárbara Brasil (Mamma Lucia), o tenor Matheus Pompeu (Turiddu) e o baixo-barítono Stephen Bronk (Alfio).

No coração da ópera italiana

A trama se desenvolve em torno dos personagens Turiddu, um jovem que trai a namorada Santuzza com sua antiga noiva, Lola, agora casada com Alfio. A tragédia acontece no vilarejo de Vizzini, em uma manhã de Páscoa, tendo uma igreja como teatro.

No triângulo amoroso, Turiddu, após uma campanha militar, volta ao povoado e se envolve com Lola, mulher de Alfio, deixando Santuzza inconsolável que, com ciúme e desesperada, revela a Alfio a infidelidade de sua esposa, provocando um duelo entre os dois homens. No conflito, Turiddu morre e no fim, Lola é encontrada morta em um jardim próximo ao local do duelo. No destino, no coração da cultura siciliana, a vingança como pilar. (Com informações da FCS)

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