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“Palavra de Mulher” faz nova temporada em BH

Os ingressos custam R$ 75,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia) e estão à venda no Sympla e na bilheteria do teatro
“Palavra de Mulher” faz nova temporada em BH
Num espetáculo que canta e encanta, faz rir e faz chorar, Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa emprestam corpo e voz a tantas outras mulheres de Chico Buarque | Crédito: João Caldas

Imagine Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa, grandes estrelas, num mesmo palco, interpretando personagens femininas da obra de Chico Buarque. Assim é o espetáculo “Palavra de Mulher”, um misto de show e teatro, que há 15 anos revisita o universo das canções de um dos maiores compositores do Brasil. Num clima de cabaré, com adereços e objetos cênicos, iluminação e figurino, as atrizes/cantoras se revezam em apresentações em trio, duo e solo, encantando o público com suas vozes e atuações. Após quase dez anos, a montagem faz nova temporada em Belo Horizonte com duas sessões, no próximo sábado (15), às 21h, e no domingo (16), às 19h, no Grande Teatro do Sesc Palladium. Os ingressos custam R$ 75,00 (inteira) e R$ 35,00 (meia) e estão à venda no Sympla e na bilheteria do teatro. A sessão do dia 16 terá tradução em libras e audiodescrição.

No domingo (16), às 16h, será realizado um bate papo com o público sobre o universo feminino na obra de Chico Buarque, com as participações de Lucinha Lins, Tânia Alves e Virgínia Rosa, do diretor musical, o maestro Ogair Júnior, e do idealizador e diretor do espetáculo, Fernando Cardoso. O encontro é gratuito e para participar é necessário retirada antecipada de ingresso pela Sympla.

“Palavra de Mulher” tem concepção e direção geral de Fernando Cardoso e recebeu, em 2014, 04 indicações ao Prêmio Bibi Ferreira nas categorias de Melhor Musical Brasileiro, Melhor Diretor (Fernando Cardoso), Melhor Diretor Musical (Ogair Júnior) e Melhor Atriz (Tania Alves).

Revisitar o universo feminino a partir das canções de Chico Buarque, num momento em que a condição e o empoderamento da mulher estão no centro do debate, é não só oportunidade de desfrutar momentos de grande beleza e qualidade artísticas, mas também um estímulo à reflexão sobre tão relevante tema. Num espetáculo que canta e encanta, faz rir e faz chorar, Lucinha Lins, Tania Alves e Virgínia Rosa emprestam corpo e voz a tantas outras mulheres de Chico Buarque para, num clima de cabaré, falar, por meio da música, de amores, dores de amores, esperança, solidão, encontros, desencontros, sedução, felicidade, força, abandono, liberdade, sonhos e conquistas. “Elas são artistas com personalidades diferentes, porém as três se harmonizam de uma forma fora do comum. Cada uma delas tem uma qualidade oposta da outra, mas quando se juntam o resultado é de uma grande beleza. Elas têm uma versatilidade incrível”, enfatiza Fernando Cardoso.

Lucinha Lins destaca que as músicas de Chico Buarque e seus parceiros fazem parte da trilha sonora da sua vida pessoal e profissional. “Gravei ‘História de Uma Gata’, com versão do Chico, para a trilha de ‘Os Saltimbancos Trapalhões’, filme que me lançou nacionalmente como atriz e cantora. Cantar Chico Buarque é sempre um prazer, é uma honra!”, ressalta.

Padrinho

Tânia Alves comenta que considera Chico Buarque como seu padrinho no mercado fonográfico. “Ele, me ouviu cantar nos ensaios do musical “Calabar”, que foi censurado e não pode estrear, e me disse que eu não deveria cantar apenas em musicais… Ele, então, me levou para a Polygram e lá gravei meu primeiro disco, “Bandeira” – que obviamente tinha uma música dele, ‘Pássara’”, resgata Tânia Alves, indicada ao prêmio Bibi Ferreira de Melhor Atriz pelo “Palavra de Mulher”.

Para Virgínia Rosa, a semente do espetáculo “Palavra de Mulher” foi um show que fez, ao lado do violinista Dino Barioni, a convite do Sesc Pinheiros, para homenagear os 60 anos de idade de Chico Buarque. “Foi um evento maravilhoso com toda a sua obra musical e literária exposta em shows de diversos intérpretes. Também tive o privilégio de cantar músicas de Chico Buarque com a Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo. Suas canções são um presente”, sublinha Virgínia Rosa.

Acompanhadas pelos músicos Ogair Júnior, Ramon Montagner e Robertinho Carvalho as três talentosas cantoras/atrizes trazem um repertório que inclui músicas como “À Flor da Pele”, “Teresinha”, “Meu Namorado”, “Palavra de Mulher”, “Bem-Querer”, “O Meu Amor”, “Folhetim”, “Atrás da Porta”, “Tango de Nancy”, “Tatuagem”, entre outras.

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