Pietro Roffi apresenta a música de Piazzolla

“Pietro Roffi: os sons da emoção, Astor Piazzolla” é o nome do concerto que o renomado acordeonista italiano apresenta no Teatro I do Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (CCBB BH), hoje, às 20h. No palco também estará o quinteto de cordas mineiro Família Barros. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos em bb.com.br/cultura ou na bilheteria física do CCBB. A apresentação integra a programação paralela da exposição Umberto Nigi “Cor e forma: a poesia do equilíbrio”, em cartaz nas galerias do Térreo até o dia 14 de novembro.
Nascido em 1992, nos arredores de Roma, Pietro Roffi começou a tocar acordeom quando tinha apenas seis anos de idade. Após graduar-se com honras no Conservatório Santa Cecília, o músico desenvolveu um estilo musical próprio, utilizando um instrumento considerado popular na Itália para tocar desde música clássica até tango.
Sua estreia como solista ocorreu no Auditorium Parco della Musica, em Roma, sob a direção de Carlo Rizzari. Na ocasião, Roffi tocou uma serenata escrita pelo vencedor do Oscar, Dario Marianelli, em celebração ao 90º aniversário do renomado compositor, arranjador e maestro italiano Ennio Morricone.
Ao longo dos anos, o músico já se apresentou como solista em diversas e prestigiadas salas de concertos, como o Die Glocke, na Alemanha, e a Royal Academy of Music, em Londres. Também já se aventurou no mundo cinematográfico, participando da gravação da trilha-sonora do filme “Nome di Donna”, de Marco Tullio Giordana, e da versão italiana de Pinóquio, dirigida por Matteo Garrone.
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O repertório do concerto inclui composições próprias de Roffi, assim como os maiores sucessos de Astor Piazzolla, filho de imigrantes italianos e figura consagrada da música argentina do século XX. Entre as composições autorais apresentadas ao público está ‘Est Ovest”, a primeira de Roffi, que narra a história de uma viagem de carro da costa leste italiana, banhada pelo mar Adriático, até a costa oeste, banhada pelo mar Tirreno. Uma viagem cheia de simplicidade e surpresas.
Dentre as composições de Piazzolla, integram o concerto “Las Cuatro Estaciones Porteñas”, um conjunto de quatro composições de tango escritas pelo músico argentino, e “Adeus Nonino”, considerada como uma das melhores e mais representativas obras do autor. Este tango foi composto em outubro de 1959, dias depois da morte de seu pai, Vicente Piazzolla, a quem seu filho costumava chamar de Nonino (“avozinho” em italiano).
Família Barros
Junta-se a Roffi, no palco do CCBB BH, o premiado quinteto “Família Barros”, que traz em sua bagagem grande experiência em orquestras nacionais, como a Filarmônica de Minas Gerais e a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp). O quinteto já se apresentou com grandes artistas brasileiros, como Caetano Veloso, Guilherme Arantes, Skank e Lô Borges, e também com artistas internacionais, dentre eles Frank Sinatra Jr., Pinchas Zukerman e Augustin Hadelich.
A formação em quinteto de cordas conta com os seguintes membros da “Família Barros”:
Eliseu Barros (violino) – Professor de viola de orquestra na UFMG, integrou a Orquestra Jovem do Mercosul e a Orquestra Jovem Mundial, no Japão, promovida pelo Pacific Music Festival. Solou e regeu concertos com as orquestras Sesiminas Musicoop (BH), Sinfônica da UFMG e Sinfônica de Cuiabá.
Elias Barros (violino) – Com intensa atuação no ensino do violino, Elias Martins de Barros atuou como solista e spalla nas orquestras Sinfônica da Escola de Música da UFMG, Sinfônica de MG, Sinfônica da PMMG e Orquestra de Câmara do SESI-MG-Musicoop, sendo professor e maestro fundador da escola/orquestra de música da cidade de São Brás de Suaçuí.
William Barros (violista) – Multi-instrumentista, já conquistou prêmios de solista como pianista, clarinetista e violinista. Atualmente, integra o quadro de músicos da Orquestra Filarmônica de MG como violista.
Lucas Barros (violoncelo) – Vencedor de concursos de jovens solistas nacionais e internacionais, atualmente desenvolve intensa atividade como músico concertista, educador musical e professor de violoncelo. Integra a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2018, quando foi aprovado como o músico mais novo a integrar a orquestra naquela ocasião.
Thiago Santos (contrabaixo) – Bacharel em Música-Contrabaixo pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Thiago foi músico convidado das orquestras Filarmônica de Minas Gerais – com a qual gravou a Quinta Sinfonia de Mahler – Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Ouro Preto e Orquestra Opus. Atualmente é professor de contrabaixo no projeto Orquestra de Câmara Sesc-MG, e contrabaixista da Orquestra de Câmara Musicoop e da Orquestra de Câmara Sesiminas.
O concerto é apresentado pelo Consulado da Itália em Belo Horizonte e pelo Instituto Italiano de Cultura do Rio de Janeiro, com apoio do Instituto Cervantes de Belo Horizonte.
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